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Edifício e estrutura Edifício Transportes Apeadeiro / Estação Estação ferroviária
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Descrição
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Acessos
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Largo da Estação. WGS84 (graus decimais) lat.: 38,700674, long.: -9,418497 |
Protecção
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Incluído na Zona Especial de Proteção Conjunta do Chalet Faial (v. IPA.00022646), do Palácio Palmela (v. IPA.00006042) e do Forte de Nossa Senhora da Conceição (v. IPA.00003099) |
Enquadramento
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Descrição Complementar
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Utilização Inicial
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Transportes: estação ferroviária |
Utilização Actual
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Transportes: estação ferroviária |
Propriedade
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Pública: estatal |
Afectação
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Sem afectação |
Época Construção
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Séc. 20 |
Arquitecto / Construtor / Autor
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ARQUITECTO: Paulo Henriques de Carvalho Cunha (séc. 20). |
Cronologia
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1871, 13 Agosto - decreto dando a concessão do caminho de ferro ao duque de Saldanha; 1887, 09 Abril - com a concessão da construção da linha de Sintra, a Câmara de Cascais pede que se construa um ramal daquela para Cascais; 1889, 30 Setembro - construção do ramal entre Pedrouços e Cascais pelos Caminhos de Ferro Portugueses para transporte dos veraneantes; a ligação a Lisboa era feita por barco; tinha uma única linha, sendo entre Caxias e Pedrouços dupla; construção da primitiva estação *1; Outubro - estava em construção a ligação entre Alcântara e Pedrouços; 1890, 26 Junho - novo pedido de Ernesto Driesel Schroter para a demolição da Igreja Nova; 6 Dezembro - concluída a ligação a Alcântara-Mar; 1894,15 Fevereiro - o Presidente da Câmara demonstra a necessidade de abrir uma avenida até à estação, o que era apoiado pelo Ministério das Obras Públicas, sendo necessário demolir edifícios no local; 31 Maio - pedido aos proprietários de cedência de terrenos para a abertura da avenida; 1895, 4 Setembro - ligação até ao Cais do Sodré; séc. 20 - construção do túnel sob o Cemitério dos Prazeres, permitindo a ligação de Alcântara ao Rossio; passa a ligação para o Cais de Sodré, com estação provisória, de madeira; 1908 - requerida a concessão para a construção da ligação ferroviária entre Cascais e Sintra; 1914, Junho - estudo para introdução da tracção eléctrica; 14 Novembro - o projecto foi autorizado pelo decreto n.º1046, publicado no Diário do Governo; 1915, 30 Outubro - a Companhia de Caminhos de Ferro apresenta o projecto aos accionistas; 1918, 7 Agosto - contrato de arrendamento da linha à Sociedade Estoril; 1926, 15 Agosto - inauguração da tracção eléctrica dos comboios, pela Sociedade Estoril; 21 Agosto - o serviço doi suspenso por deficiências na corrente eléctrica; 29 Dezembro - retoma o serviço, após solucionados os problemas; séc. 20, década de 40 - construção da actual estação, conforme projecto do arquitecto Paulo Henriques de Carvalho Cunha. |
Dados Técnicos
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Materiais
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Bibliografia
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ANDRADE, Ferreira de, Cascais - Vila da Corte - oito séculos de história, Cascais, Câmara Municipal de Cascais, 1964; ARCHER, Maria, COLAÇO, Branca de Gonta, Memórias da Linha de Cascais, Cascais/ Oeiras, Câmara Municipal de Cascais / Câmara Municipal de Oeiras, 1999 [ed. Fac-similada da de 1943]; Cascais em 1755 - do terramoto à reconstrução, Cascais, Câmara Municipal de Cascais, 2005; Exposição Patrimónios de Cascais, Cascais, Câmara Municipal de Cascais, 2003; FERNANDES, José Manuel, Cascais: a vila, o espaço urbano e os equipamentos nos anos 1940-1960, in Monumentos, n.º 31, Lisboa, Instituto da Habitação e da Reabilitação Urbana, 2011, pp. 140-147; HENRIQUES, João Miguel, História da Freguesia de Cascais: 1870-1908 (uma proposta de estudo), Lisboa / Cascais, Edições Colibri / Câmara Municipal de Cascais, 2004; JUSTINO, Ana Clara, Cascais, um centro histórico vocacionado para o turismo cultural, in II Fórum Ibérico sobre Centros Históricos, Cascais, Câmara Municipal de Cascais, 2005, pp., 133-149; Monografia de Cascais, Cascais, Câmara Municipal de Cascais, 1969; VIEGAS, João da Cruz, As comunicações de Cascais para Lisboa terrestres, ferroviárias, marítimas, postais, telegráficas e telefónicas, Cascais, Museu-Biblioteca do Conde de Castro Guimarães, 1940. |
Documentação Gráfica
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Documentação Fotográfica
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Documentação Administrativa
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Intervenção Realizada
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Observações
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EM ESTUDO *1 - a antiga estação era de planta rectangular, composta por três corpos escalonados, o central mais elevado, com coberturas diferenciadas em telhados de múltiplas águas, com aba corrida e lambrequins metálicos, com cumeadas ornadas por elementos metálicos recortados e vazados. Fachada principal virada a S., com dois pisos, o inferior protegido por pequena pala, que se prolonga da aba corrida do corpo do lado esquerdo, rasgada por três portas em arco abatido, o central protegido por telheiro de madeira. No piso superior, três janelas de peitoril, com moldura em silharia fendida. O corpo do lado esquerdo possui três janelas em arco abatido e fecho saliente, o central encimado por óculo circular com moldura recortada. O corpo do lado direito, possui três vãos e remate m platibanda vazada, com acrotérios plenos, rebocados e pintados. Fachada lateral esquerda, virada a O., cega, com a inscrição "CASCAES"; no corpo central é visível um óculo circular com moldura simples em cantaria. Fachada lateral direita com óculo circular no corpo central. Fachada posterior com o corpo central rasgado por três portas, encimadas por três janelas de peitoril, todas em arco abatido. Os corpos laterais possuem portas e janelas em arco abatido. Adossada, a plataforma, com alpendre metálico sustentado por vários colunelos do mesmo material. INTERIOR com as linhas protegidas por cobertura metálica, sustentada por finos colunelos. |
Autor e Data
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Paula Figueiredo 2010 |
Actualização
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