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Edifício e estrutura Edifício Religioso Templo Igreja paroquial
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Descrição
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Apenas subsiste a zona correspondente à capela-mor e arco triunfal. Planta rectangular, ausência de cobertura. Fachada principal: orientada a O.; sem embasamento; arco triunfal de volta perfeita com impostas salientes; arranque dos cunhais em desagregação. Alçado E.: sem embasamento; fresta de lintel recto, empena recta sem cornija, mas com marca inferior de empena angular. Alçado S.: sem embasamento; fresta de lintel recto; mísula; empena recta com cornija decorada por meias esferas e sustentada por cachorrada decorada por motivos geométricos (esferas, quadrifólios) e zoomórficos. Alçado N.: sem embasamento; fresta de lintel recto; empena recta sem cornija. Interior: espaço único; pavimento lajeado; 2 frestas em arco pleno a E.e a S. e em arco abatido a N.; silhares retirados dos muros. |
Acessos
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A noroeste da Estrada Municipal n.º 567, junto ao Cemitério |
Protecção
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Categoria: IIP - Imóvel de Interesse Público, Decreto nº 2, DR, 1ª série-B, nº 56 de 6 março 1996 |
Enquadramento
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Urbano, isolado, situa-se no limite do aglomerado, em zona planáltica com numerosos afloramentos graníticos, junto ao cemitério e na proximidade do Castelo e de casas em ruínas. |
Descrição Complementar
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Utilização Inicial
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Religiosa: igreja paroquial |
Utilização Actual
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Cultural e recreativa: marco histórico-cultural |
Propriedade
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Pública: estatal |
Afectação
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Sem afectação |
Época Construção
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Séc. 13 (conjectural) |
Arquitecto / Construtor / Autor
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Cronologia
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Época moçárabe ou visigótica - possível edificação de um templo no mesmo local; séc. 13 - hipotética construção da primitiva igreja matriz, talvez com reaproveitamento de materiais pré-existentes, como a pia baptismal *1 e o portal em arco ultrapassado que se encontra no muro do cemitério *2; 1320, 23 maio - bula do Papa João XXII concedendo a D. Dinis, por três anos, para subsídio de guerra contra os mouros, a décima de todas as rendas eclesiásticas do reino, sendo a igreja taxada em 20 libras; integra o termo de Vilar Maior e o bispado de Ciudad Rodrigo; 1758 - referida nas Memórias Paroquiais, assinada pelo padre Francisco Antunes, como sendo uma capela pertencente aos fregueses, 1922 - o que restava do edifício primitivo foi destru+ido por um incêndio; 1923 - demolição da nave da igreja par dar lugar à construção do cemitério; a fachada principal possuiria alpendre (Bigotte). |
Dados Técnicos
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Paredes autoportantes |
Materiais
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Granito; cantaria; aparelho isódomo, revestimento inexistente |
Bibliografia
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LEAL, Pinho, Portugal Antigo e Moderno, Lisboa, 1873; CASTRO, José Osório da Gama e, Diocese e Distrito da Guarda, Porto, 1902; CORREIA, Joaquim Manuel, Terras de Riba-Côa, Memórias sobre o Concelho do Sabugal, Lisboa, 1946; BIGOTTE, Quelhas, O Culto de Nossa Senhora na Diocese da Guarda, Lisboa, 1948; Direcção-Geral do Planeamento Urbanístico, Plano da Área Territorial da Guarda, Património Histórico-cultural, Concelho do Sabugal, Lisboa, 1984; JORGE, Carlos Henrique Gonçalves, O Concelho de Vilar Maior em 1758 - Memórias Paroquiais, Leiria, 1991; DIAS, Mário Simões, Vilar Maior - História, Monumentos e Lendas, Guarda, 1996. |
Documentação Gráfica
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Documentação Fotográfica
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IHRU: DGEMN/DSID |
Documentação Administrativa
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IHRU: DGEMN/DSID, DGEMN/DSARH |
Intervenção Realizada
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Observações
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*1 - encontra-se hoje na Igreja de São Pedro. *2 - arco ultrapassado com aduelas decoradas por linha de meias esferas e por enxaquetado e com as impostas decoradas por quadrifólios e meias esferas. |
Autor e Data
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Margarida Conceição 1992 |
Actualização
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