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Edifício e estrutura Edifício Religioso Templo Igreja paroquial
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Descrição
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| Planta longitudinal composta por dois rectângulos justapostos; ausência de cobertura. Fachada principal voltada a O.; sem embasamento; dois registos; primeiro registo: portal em arco quebrado de 4 arquivoltas, assentes em 3 colunas com capitéis decorados com motivos florais estilizados em "croché"; Passo da Via Sacra *2 adossado e interceptando os colunelos do lado N.; segundo registo: quatro mísulas; empena angular com cornija interrompida, tendo no vértice sineta com duas aberturas em arco pleno rematadas por empena angular. Fachada N.: porta sem lintel e entaipada no primeiro registo da nave; muros incompletos em altura. Fachada S.: porta de lintel recto e sem moldura, entaipada, no primeiro registo da nave; duas janelas de lintel recto e sem moldura, entaipadas no segundo registo da capela-mor; muros incompletos em altura. Fachada E.: cego; muro incompleto em altura. Interior: nave única; coberto por vegetação parasitária. |
Acessos
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| Estrada da Circunvalação |
Protecção
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| Categoria: IIP - Imóvel de Interesse Público, Decreto nº 37 450, DG, 1ª série, nº 129 de 16 junho 1949 / ZEP, Portaria, DG, 2ª série, nº 8 de 10 janeiro 1963 *1 |
Enquadramento
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| Rural e paisagístico, na proximidade do aglomerado, isolada, situa-se em local plano sobranceiro à vertente N. do Castelo; na proximidade existem algumas construções recentes descaracterizantes, havendo um galinheiro encostado á capela-mor. |
Descrição Complementar
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Utilização Inicial
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| Religiosa: igreja paroquial |
Utilização Actual
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| Cultural e recreativa: marco histórico-cultural |
Propriedade
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| Privada: Igreja Católica (Diocese da Guarda) |
Afectação
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| Sem afectação |
Época Construção
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| Séc. 14 / 15 (conjectural) |
Arquitecto / Construtor / Autor
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| Desconhecido. |
Cronologia
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| Séc. 14 / 15 - provável edificação; era sede da paróquia da Santíssima Trindade, sendo curato da apresentação do Comendador da Ordem de Malta e rendia 10$000 de côngrua mais o pé de altar; 1675 - a situação anterior mantinha-se; os retábulos colaterais eram dedicados a São Sebastião e Santa Catarina; 1758 - tinha três altares, o mor e dois colaterais, o de São Sebastião e Nossa Senhora; era curato da comenda de Malta, com o rendimento de 10$000; 1875 - ainda tinha telhado; teria tido alpendre no alçado principal, atendendo às mísulas existentes sobre o portal. |
Dados Técnicos
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| Paredes autoportantes |
Materiais
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| Granito, cantaria; aparelho isódomo; revestimento inexistente. |
Bibliografia
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| DIONÍSIO, Sant'Ana, Guia de Portugal, Lisboa, 1927; MARTA, Ilídio, Pinhel Falcão, Celorico da Beira, 1943; ALVES, Alexandre, O Antigo Arciprestado de Pinhel nos livros da Câmara Eclesiástica de Viseu, in Separata da Revista Beira Alta, Viseu, 1970; ALMEIDA, José António Ferreira de, dir., Tesouros Artísticos de Portugal, Lisboa, 1980; Direcção-Geral do Planeamento Urbanístico, Plano da Área Territorial da Guarda, Património Artístico - Cultural, Situação Actual, Concelho de Pinhel, Lisboa, 1984; VAZ, Padre Francisco, Santa Maria de Pinhel, Carvalhos, 1995. |
Documentação Gráfica
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| IHRU: DGEMN/DSID |
Documentação Fotográfica
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| IHRU: DGEMN/DSID |
Documentação Administrativa
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| IHRU: DGEMN/DSID, DGEMN/DSARH |
Intervenção Realizada
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| DGEMN: 1961 - obras de conservação, escoramento e consolidação de paredes e arcos de cantaria; 1971 - consolidação e refechamento de juntas nas paredes, reconstrução de paredes com reaproveitamento de silhares dispersos. |
Observações
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| *1 - também designada por Igreja do Senhor da Coluna. *2 - nicho em arco pleno com prolongamento lateral recto, encimado por cruz de hastes rectilíneas; tinha várias sepulturas, actualmente recolhidas no Museu Municipal. |
Autor e Data
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| Margarida Conceição 1992 |
Actualização
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