Tapada Real

IPA.00002768
Portugal, Évora, Vila Viçosa, Nossa Senhora da Conceição e São Bartolomeu
 
Espaço verde de produção agrícola / Espaço verde de produção animal / Espaço verde de recreio. Tapada limitada por muro, construída para criação de caça e/ou gado e aproveitamento de mato e lenha. Maioritariamente florestada contendo campos agrícolas, horta e espaço ajardinado. Encontra-se dividida em duas partes: a tapada pequena ou tapada de cima e tapada grande ou tapada de baixo. A primeira está mais próxima da cidade e contém a maior parte dos elementos construídos como pequenas casas, um forno de cal e capelas em dois dos seus outeiros. Na segunda fica o monte onde se inclui o principal edifício da tapada: o paço e uma capela na sua proximidade. A Tapada foi um dos primeiros coutos de caça estabelecidos em Portugal. Constitui uma unidade paisagística facilmente diferenciável da envolvente a nível biofísico e visual. Intra-muros é pontuada por uma rico património arquitectónico que preserva a maior parte das suas características originias.
Número IPA Antigo: PT040714030018
 
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Registo

 
Espaço verde  Espaço de cultivo  Tapada      

Descrição

De planta aproximadamente triangular com os ângulos truncados. Tem a base voltada a E., e é limitada exteriormente e dividida em duas partes por muro.1.1. CARACTERIZAÇÃO BIOFÍSICA - 1.1 - ELEMENTOS GEOMORFOLÓGICOS: Relevo: situada nas faldas da plataforma de Estremoz, no prolongamento da serra da Ossa, entre os 300m de altitude a NE. e os 420 a SO., caracteriza-se por um relevo ondulado com plataformas recortadas pela erosão nos cumes e afloramentos rochosos nas encostas. Constituída por planaltos e vales, tem um primeiro planalto entre o muro a E. e a S., o ribeiro de Borba a E. e a ribeira das Águas Férreas, que domina grande parte da paisagem circundante e apresenta algumas elevações acima da cota média. Um segundo planalto fica entre o ribeiro de Borba e o de Albufeira. O terceiro, que é o maior em superfície, situa-se entre o ribeiro de Albufeira e a ribeira de Asseca. Os principais vales são o das Águas férreas, o de Borba e o de Albufeira. Declives: O terreno apresenta declive ligeiramente acidentado; Rede hidrográfica: atravessada por várias bacias de recepção de água das chuvas com destaque para a ribeira das Águas Férreas, a ribeira do Barranco do Rabão e Barranco da Tapada onde existe uma albufeira. São também consideráveis a bacia do ribeiro de Baixo e a do ribeiro dos Peleiros. É ainda atravessada pela ribeira da Asseca de que são afluentes os ribeiros de Borba e de Albufeira no sentido N.-S. que se juntam quase à saída da tapada. O regime de águas é torrencial. Geologia: formações xistosas do período do silúrico superior (Paleozóico). A plataforma de Estremoz resulta de uma dobra anticlinal cujo eixo NO.- SE. coincide com a direcção da mancha do silúrico superior produzindo uma fenda que pôs a descoberto o terreno subjacente através da erosão.; Solos: mediterrâneos vermelhos de fase delgada e litossolos esqueléticos de origem xistosa, nomeadamente: solos vermelhos não calcáreos sobre xisto, solos pardos avermelhados não calcários sobre xisto, solos selgados sobre xisto, solos esqueléticos e aluviões. O predomínio dos solos esqueléticos confere aos solos da tapada baixa fertilidade. Das cotas mais elevadas para as mais baixas existem xistos ferruginosos com veios de sexquióxido de ferro e xistos micáceos. Nos solos assentes sobre calcário a água é retida em depósitos subterrâneos vindo a ressurgir em nascente no contacto do xisto com o mármore.1.2. CLIMATOLOGIA: clima temperado, sub-húmido, com chuva deficiente no verão. Segundo dados recolhidos na estação metereológica de Elvas (entre 1941 e 1945), a precipitação média anual é de 606.6mm distribuídos pelos meses entre Outubro e Março, sendo Janeiro o mês mais chuvoso com 74.9mm. Entre Julho e Setembro a precipitação é inferior a 10mm. A temperatura média anual é de 16.1 ºC. O mês mais frio é Janeiro com temperatura média de 8.3 ºC e o mais quente é Julho com temperatura média de 24.9 ºC. Em Janeiro atinge-se os mínimos das temperaturas máximas e mínimas mensais com 13.3 ºC e 8.3 ºC, respectivamente, e em Julho os máximos das temperaturas máximas e mínimas com 33.6 ºC e 24.9 ªC, respectivamente. 1.3. VALORES BIÓTICOS: Flora: predomina o montado de sobro (Quercus suber) associado em algumas áreas ao azinho (Quercus rotundifolia). Nos vales, áreas de melhores solos encontra-se o castanheiro (Castanea sativa), choupos (Populus sp.) e plátanos (Plátanus sp.). O pinheiro-manso (Pinus pinea) e carvalho-cerquinho (Quecus faginea) surgem dispersos ou isolados e ao longos das linhas de água assinala-se o freixo (fraxinus angustifolia) e a silva (Rubus ulmifolius). São ainda comuns a oliveira (Olea europaea var. europaea) e o zambujeiro (Olea europaea var. sylvestris), O extrato inferior de vegetação é dominado por estevais (Cistus ladanifer) nas colinas, zonas de maior devlive, e por herbáceas anuais nas zonas de menos declive. A tapada grande tem maior cobertura arbórea que a tapada pequena. Fauna: permanece na tapada uma população de veado 2. CARACTERIZAÇÃO DOS ASPECTOS ANTRÓPICOS: 2.1. PATRIMÓNIO ARQUITECTÓNICO: Muro com aproximadamente 3m de altura, em alvenaria com 17330m de perímetro, rasgado por seis portas: de S. Bento ou Porta Real, que servia o paço ducal, de S. Barbara ou Porta Velha, de Mercandela, da Albufeira, junto à ribeira com o mesmo nome, de S. António e do Ferro. Destas, duas permitem o acesso automóvel: a de São Bento, mais próxima da cidade, e a de Albufeira, no outro extremo. Junto ao primeiro portão, com entrada para a Tapada de Cima, localiza-se um monte que se estende adjacente a cada um dos lados do muro. Deste pontão parte o principal caminho da tapada, em macadame, que a atravessa em toda a sua extensão. À sua direita situa-se o outeiro de S. Jerónimo cujo cume constitui o ponto natural mais alto da tapada, encimado pela ERMIDA DE S. JERÓNIMO, com corpo central de planta circular e cuja entrada é antecedida por um pequeno átrio quadrangular coberto. O caminho principal é cortado a pouca distância deste local por outro que passa pelo forno de cal parcialmente subterrado e com entrada a cota inferior. Neste sentido fica o vale da ribeira das Água Férreas onde se encontra a FONTE DAS ÁGUAS FÉRREAS, constituída por muro circular ornamentado com revestimento de empedrados e pedra e encimado por brasão e cruz. Ao centro está uma taça circular que recolhe a água de uma bica singela. Contíguos ao muro estão dois bancos corridos com costas e braços, revestidos a pedra e ornamentados com volutas. À direita fica adjacente um pequeno espaço fechado por porta em cujo interior se encontra um reservatório de água e o canal que conduz à ribeira os excessos. Perpendicular a esta estrada existe um terceiro banco corrido, inserido na encosta rochosa e capeado a pedra. Perto da fonte a ribeira é atravessada por uma ponte seguida de caminho que passa ao lado da FONTE DO CASTANHEIRO. Novamente junto ao caminho principal, caminhando para E. situa-se, perto da Ponta Velha, a CASA DA PORTA VELHA, com uma cerca adjacente. Mais à frente surge o outeiro que dá o nome à ERMIDA DE S. EUSTÁQUIO, antiga atalaia de planta circular, com torre e miradouro sobre a cobertura. Daqui se avista praticamente toda a tapada, Vila Viçosa, Terrugem, Vila Fernando e Olivença em dias de céu limpo. Por trás da ermida existe um relógio de sol encimando um pilar. Em frente á ermida está uma pequena casa em recinto rectangular murado. A O. deste local existe uma nora rodeada por murete e muro exterior, ambos de planta circular. O caminho principal cruza o muro que separa as duas tapadas. A Tapada de Baixo inicia-se num portão de ferro à direita do qual existe uma pequena casa em reconstrução. Mais à frente fica a FONTE DA ROCHA, na base das escarpas rochosas que ladeiam o caminho e que liga à ribeira de Borba. Atravessando a ponte sobre esta ribeira, uma alameda de eucaliptos conduz ao monte principal da tapada. Neste local situa-se o PAÇO e a ERMIDA DE N. S. DE BELÉM. O Paço está ligado nas traseiras a uma pequeno espaço murado que por sua vez liga a um pátio que acede por escadaria a um templete de planta rectangular com arcaria a toda a volta. Daqui se pode observar o denominado touril, recinto murado construído para as ferras e corridas que aí ocorriam. Para lá do touril estabelecem-se as casas dos criados e uma nora com rodeada enquadrada por muro e arcaria. Na zona que antecede o paço, existe um relógio de sol semelhante ao da ermida de S. Eustáquio. A N. do palácio fica a ALBUFEIRA ou LAGOA, onde a água é retida criando um ponto de grande riqueza paisagística. Para lá da encosta que aqui se inicia fica o MARCO DA LUA, cujo nome provém de uma pedra que aí existe com um quarto de lua esculpido. Em seu redor subsistem pequenos recintos de pedra solta em ruínas. a e., fica a denominada HORTA DOS MACHADOS, aproximadamente 2ha murados onde ainda existem ruínas da primitiva casa pertence aos fidalgos com este apelido, antes da sua integração na tapada por D. Teodósio. Existe também um marco comemorativo do encontro do duque D. João Alcaide-mor de Mourão Pedro de Mendonça Furtado.

Acessos

Vila Viçosa, a 300m do Terreiro do Paço (entrada principal); estrada de Borba para Elvas

Protecção

Categoria: IM - Interesse Municipal , Edital n.º 85/2006 da Assembleia Municipal de Vila Viçosa, de 06 novembro 2006, DR, 2ª série,n. º 227, de 24 novembro 2006 (Porta da Tapada) / Parcialmente incluído na Zona Especial de Proteção Conjunta dos imóveis classificados e em vias de classificação do centro histórico de Vila Viçosa (v. IPA.00024847)

Enquadramento

Situada entre os 38º 41' N. e os 38º 51'N. de latitude e entre os 7º 10' O. e 7º 29' O. de longitude em relação ao meridiano de Greenwich (1º 30' E. e 1º 57' E. em relação meridiano do Castelo de S. Jorge). O seu comprimento máximo é de 6000m e a largura máxima de 3280 no sentido N. - S.. estende-se na direcção SE. - NE até às proximidades do Guadiana. Fica a NE. da cidade de Vila Viçosa sendo llimitada a N. pelos concelhos de Elvas e Borba, a E. pelos de Borba e Redondo, a S. pelo do Alandroal e a O. pelo de Alandroal e de Elvas. A maior parte da tapada pertence ao concelho de Borba.

Descrição Complementar

Os xistos micáceos, quando se degradam formam terras em que a reflexão solar é maior, diferenciando-a das restantes terras; As ermidas são revestidas interiormente com frescos e azulejo; Na ermida de S. Eustáquio existe, na parede exterior, uma inscrição em latim.

Utilização Inicial

Desportiva: couto de caça

Utilização Actual

Produtiva: tapada

Propriedade

Privada: Fundação

Afectação

Sem afetação

Época Construção

Séc. 16

Arquitecto / Construtor / Autor

Cronologia

1515, c. - D. Jaime constitui a tapada compreendendo a herdade do mato, entre as ribeiras de Borba e Asseca; 1540 - D. Teodósio, filho de d. Jaime, constrói uma casa de campo. 1563 - morre D. Teodósio. D. João I, que lhe sucede, duplica a área da tapada com vários prédios rústicos até à denominada porta velha, a E..D. Teodósio II, faz melhoramentos artísticos na tapada; 1573 - visita do rei D. Sebastião no regresso a Lisboa após a jornada do Algarve; 1587, 21 de agosto - D. Filipe II, por carta de mercê, alonga 500 passos a partir do muro o direito de couto brigantino, para evitar a caça de particulares nas suas proximidades; 1600, c. - a tapada alcança o seu período áureo, com lagos, fontes, pomares e jardins. Esta prosperidade é mantida por D. João II; 1640- encontro de D. João II com o Alcaide-mor de Mourão Pedro de Mendonça Furtado que o procurava na antiga horta dos machados em nome da conjura contra o domínio filipino; 1651 - D. Teodósio caça pela última vez na tapada e inicia-se um longo período de abandono; 1665 - após a batalha dos montes-claros, c. de 1500 soldados de infantaria do marquês de Carcarena, procuraram refugio na tapada.; 1729 - primeira visita de D. João V a propósito das cerimónias da troca das princesas no caia. D. João V decide aumentar a tapada com propriedades que adquiriu com valor generoso e com outras que já pertenciam à casa de Bragança mas ficavam extra-muros; 1751, 11 de Dezembro, 1752, 25 de junho e 1753, 2 de julho - decretos de D. José I relativo a treze expropriações dos terrenos cujos proprietários resistiram à venda voluntária proposta por D. João V; 1752 a 1754 - D. José manda construir o novo muro com seis portas de cantaria e as casas dos couteiros, segundo a vontade de D. João V; 1806 - última estadia de D. Maria na tapada; 1810 a 1811 - corte de milhares de árvores do pinhal na zona da casa do couteiro para a construção de barcas do Guadiana, barracas e obras de tincheiramento durante os cercos da praça de Badajoz; 1815 - replantação de árvores no pinhal abatido, dirigida pelo couteiro Filipe Antunes Gonçaves; 1833 - caçam na tapada o Infante de Espanha, D. Sebastião Gabriel, filho da Infanta portuguesa D. Maria Teresa, e o seu primo D. Pedro Carlos de Bourbon; 1880 a 1852 - construção do muros que divide a tapada de cima da tapada de baixo, com consentimento do administrado geral Joaquim José falcão; 1860 e 1861 - visitas de D. Pedro V à tapada; 1868 a 1880 - substituição da estrada empedrada por uma de macadam na tapada de baixo, entre o palacete e a porta da albufeira; 1867 - visita do rei D. Luís, da rainha D. Maria Pia, do príncipe D. Carlos e do Infante D Augusto; 1882, janeiro - célebres caçadas em honra do rei de Espanha, D. Afonso XII e da rainha regente D. Maria Cristina; 1887, Abril - visita dos Condes de paris, sogros de D. Carlos; 1887, maio - visita da princesa D. Maria Amélia de Orleães; 1903, dezembro - D. Carlos recebe D. Afonso XIII de Espanha; 1957 - anteprojecto do seu ordenamento paisagistico pelo Arquitecto Paisagista Manuel Sousa da Camara. Este anteprojecto, não realizado, procurou, em alternativa a uma reconstituição da "fisionomia que a tapada devia ter tido na sua época áurea, orientar a transformação da paisagem, de forma a satisfazer as novas exigências que se desenham no quadro da vida moderna", seguindo uma orientação de acordo com a nova função do Paço dos Duques de Bragança - a de museu. Cientes que "A tapada Real de Vila Viçosa possui um certo número de características que a colocam numa posição privilegiada perante o turismo. A sua história, a beleza da sua paisagem, a sua enorme extensão, a sua cerca, a topografia permitindo vastas perspectivas exteriores, e a série de pontos de interesse que possui no interior, tudo se liga para fazer com que volte o brilho que possui no interior, tudo se liga para fazer com que volte o brilho que possuía noutros tempos...", dividiu-se este ante-projecto em três partes; na primeira descreve-se a tapada, a evolução da paisagem onde se situa e o seu historial, na segunda estudam-se os determinantes humanos e ecológicos (clima, solo, factores bióticos e vegetação) relativos ao ordenamento de um parque com as características da Tapada Real de Vila Viçosa e por último apresenta-se a proposta de intervenção. Nesta proposta, "a Tapada de Cima, está, pela natureza das suas atracções, pontos dominantes permitindo apreciar vastos panoramas, pela proximidade a que está da vila, destinada a absorver um número de visitantes elevado. ... Na tapada de Baixo, pela pobreza dos seus solos e aspecto agreste dos seus planos, prevemos aí a delimitação de uma reserva de protecção à flora e à fauna...". Além destas utilizações do espaço está prevista também a da caça. As encostas alcantiladas e a parte da tapada que se encontra fora das áreas de utilização turística, devido ao fraco valor paisagista, seriam ocupadas por mata. "Ordenou-se a paisagem através da utilização da mata, montado, pastagens, pinhal, e vegetação ripícola, delineando espaços abertos, espaços fechados, caminhos, etc.., tendo em conta o tipo de utilização do espaço, as vistas, a possível propagação do fogo, a recuperação da fertilidade da terra com vista a aumentar a produção de cortiça e a regeneração do solo. "A albufeira existente, além de perfazer os aspectos funcionais para que foi criada, de depósito compensador, destina-se neste plano a preencher também funções recreativas" ; 1967, 11 de maio - visita à do presidente da república contra-almirante Américo Tomaz à tapada e colocação pela Fundação da Casa de Bragança do marco comemorativo do encontro do duque D. João Alcaide-mor de Mourão Pedro de Mendonça Furtado; 1981 - a Direcção Geral das Florestas arrenda a tapada pequena à Fundação da casa de Bragança.

Dados Técnicos

O muro que separa a tapada ergue-se muna linha de iflexão da paisagem, constituída pelo limite entre a parte mais ou menos plana e a zona enrugada da tapada de cima. A ribeira de Albufeira foi parcialmente transformada pela construção de um açude de regularização de caudal. A ribeira de Borba também possui um pequeno açude mas de menor importância.

Materiais

Bibliografia

BRAGA, M.J.C.C., Estudo Fitogeografico no Concelho de Vila Vicosa, Trabalho de Fim de Curso de Arquitectura Paisagista, Instituto Superior de Agronomia, Lisboa, 1950; ESPANCA, Túlio, Distrito de Évora, Concelho de Vila Viçosa, in Inventário Artístico de Portugal, IX, SNBA, 1978; LOPES, Goncalo Nuno Carrasqueira, Demografia e Comportamento Reprodutivo das Populacões de Veado (Cervus elaphus L.) das Tapadas de Vila Vicosa: Uma Análise Comparativa, Trabalho de Fim de Curso de Engenharia Florestal, Instituto Superior de Agronomia, Lisboa, 1998; NUNES, Elsa Maria Canha, Estudo da Influencia da Precipitacao e Temperatura no Crescimento Juvenil de Quercus suber L. Atraves da Análise dos Aneis Anuais de Crescimento, Dissertacao de Mestrado em Engenharia dos Materiais Lenhocelulosicos, Instituto Superior de Agronomia, Lisboa, 1998:OLIVEIRA, J.C.CÂMARA, Vila Vicosa Restaurada. Apontamento de um Passeio, Dois Mundos, Lisboa 1951; CAMARA, Manuel. P.N.Sousa., A Tapada Real de Vila Vicosa. Ante-Projecto de seu Ordenamento Paisagistico, Trabalho de Fim de Curso de Arquitectura Paisagista, Instituto Superior de Agronomia, Lisboa, 1957.

Documentação Gráfica

IHRU: DGEMN / Arquivo Pessoal Francisco Caldeira Cabral; Arquivo Pessoal Manuel Sousa da Câmara; Fundação da Casa de Bragança

Documentação Fotográfica

IHRU: DGEMN / DSID; Fundação da Casa de Bragança

Documentação Administrativa

IHRU: DGEMN / Arquivo Pessoal Francisco Caldeira Cabral; Arquivo Pessoal Manuel Sousa da Câmara; Fundação da Casa de Bragança

Intervenção Realizada

Fundação da Casa de Bragança. séc. 21, primeira década: Recuperação do paço, capelas, montes e demais elementos arquitectónicos da tapada.

Observações

Reza a tradição que o Marco da Lua surge na sequêcia de uma grande batalha da qual os Mouros saíram vencedrores deixando ali a referida pedra para celebrar o acontecimento. Este era o local preferido de D. carlos, onde ocorriam encontros e almoços relacionados com as caçadas, e vem representado em várias das suas pinturas.

Autor e Data

Pereira de Lima 2006

Actualização

 
 
 
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