Conjunto Industrial da Fonte do Lameiro / Fiação Alçada e Fábrica Alçada e Pereira
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Portugal, Castelo Branco, Covilhã, União das freguesias de Covilhã e Canhoso |
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Arquitectura industrial, do séc. 20. Conjunto de três edifícios de planta rectangular simples, dois funcionando como zona de fiação, existindo, no lado oposto, a fábrica de tecidos. São simples, com amplos vãos rectilíneos e interior descaracterizado. A fábrica ostenta a fachada principal mais elaborada, com cunhais e remates em cantaria de granito, possuindo a entrada protegida por pequeno telheiro, parcialmente desaparecido. Na zona da fiação, mantém-se uma antiga chaminé, com base e tubo de tijolo, tendo acesso por porta em arco de volta perfeita, com a moldura formada pelas aduelas. |
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Número IPA Antigo: PT020503190252 |
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Registo visualizado 438 vezes desde 27 Julho de 2011 |
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Conjunto arquitetónico Edifício e estrutura Extração, produção e transformação Fábrica Fábrica têxtil
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Descrição
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Conjunto de três edifícios, dois deles actualmente separados, mas formavam uma unidade, sendo a zona de fiação, tendo, no lado oposto da Ribeira da Degoldra, uma ampla construção, a fábrica de transformação. Todos possuem plantas rectangulares simples, o do lado esquerdo com cobertura homogénea em telhado de duas águas, com dois a três pisos e fachadas rebocadas e pintadas de branco, rasgadas por vãos rectilíneos; no lado direito, porta de verga recta, de acesso a um bar, que liga a uma zona em alvenaria de granito aparente, com porta e portão, encimados por onze amplos vãos rectilíneos, parcialmente desactivada. O edifício fronteiro, funciona como galeria de exposições temporárias, de planta rectangular, expandindo-se até à zona modernizada da Ponte do Rato, tendo, no extremo, uma chaminé em tijolo, com base paralelepipédica do mesmo material, com acesso por vão em arco de volta perfeita com moldura formada pelas aduelas. O interior possui amplos vãos rectilíneos e alguma maquinaria da antiga fiação, que funcionava a vapor. No lado oposto, o amplo edifício da transformação, em cantaria de granito aparente, parcialmente rebocada a cimento, evoluindo em quatro e dois pisos, adaptando-se ao desnível do terreno, rasgada uniformemente por janelas rectilíneas. Fachada principal, virada a E., antecedida por átrio murado a cantaria, com algumas árvores, com cunhais em cantaria e remate em friso, cornija e beirada simples, com acesso por porta no lado esquerdo, ladeado e encimado por janelas rectilíneas. |
Acessos
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Rua Marquês de Ávila e Bolema. WGS84: 40º16'41.06''N., 7º30'42.43''O. |
Protecção
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Inexistente |
Enquadramento
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Peri-urbano, isolado e destacado, situado na zona das antigas fábricas, junto à Ribeira da Degoldra, em zona de ligeiro declive. Nas imediações, situam-se a Ponte do Rato, um dos pólos da Universidade da Beira Interior (v. PT020503190006) e a Empresa Transformadora de Lãs / Pólo da Universidade da Beira Interior (v. PT020503190233). Nas imediações, a Igreja de Nossa Senhora de Fátima (v. Pt020503190134). |
Descrição Complementar
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Utilização Inicial
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Extração, produção e transformação: fábrica |
Utilização Actual
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Comercial: estabelecimento de restauração / Cultural e recreativa: galeria / Devoluto |
Propriedade
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Pública: municipal / Privada: pessoa singular |
Afectação
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Sem afectação |
Época Construção
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Séc. 20 |
Arquitecto / Construtor / Autor
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PROJECTO MUSEOLÓGICO: Sítios e Formas - Projecto e Consultadoria, Unipessoal Lda (2006). |
Cronologia
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Séc. 20, anos 30 - construção da tinturaria Francisco Mendes Alçada; 1937 - construção da Fábrica Manuel Maria Antunes; 1938 - construção da Fábrica José Paulo de Oliveira Júnior; 1947 - construção, na zona, do bairro operário da Fábrica Alçada; 1946 - construção da fábrica de transformação, Francisco Mendes Alçada, que acabaria numa sociedade entre a família Pereira e Alçada; década de 90 - a fábrica e fiação encontravam-se desactivadas, tendo, parte da fiação sido adquirida pela Câmara da Covilhã para instalação de uma galeria de exposições; aproveitamento de algumas das construções e do pátio da fiação para abrir uma via pública; 2000, 04 agosto - Despacho de abertura do processo de classificação do imóvel; 2004, 28 junho - proposta da DRCastelo Branco de classificação como Imóvel de Interesse Público; 2006, Abril - conclusão da transformação da tinturaria em espaço museológico, por Sítios e Formas - Projecto e Consultadoria, Unipessoal Lda; 2009 - a fábrica encontra-se em venda; parte da fiação está alugada, funcionando um bar e oficinas; 2009, 23 outubro - caduca o processo de classificação conforme o Artigo n.º 78 do Decreto-Lei n.º 309/2009, DR, 1.ª série, n.º 206, alterado pelo Decreto-Lei n.º 265/2012, DR, 1.ª série, n.º 251 de 28 dezembro 2012, que faz caducar os procedimentos que não se encontrem em fase de consulta pública. |
Dados Técnicos
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Sistema estrutural de paredes autónomas. |
Materiais
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Estrutura em alvenaria e cantaria de granito, parcialmente rebocadas; caixilharias metálicas e vidro simples; coberturas em telha; chaminé em tijolo. |
Bibliografia
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FERNANDES, José Manuel, "Covilhã, uma leitura de síntese: estrutura urbana, conjuntos edificados e arquitecturas, sua evolução", in Monumentos, n.º 29, Lisboa, Instituto da Habitação e Reabilitação Urbana, 2009, pp. 40-53; FOLGADO, Deolinda, "Covilhã a cidade que foi fábrica", in Monumentos, n.º 29, Lisboa, Instituto da Habitação e Reabilitação Urbana, 2009, pp. 88-97; MILHEIRO, Ana Vaz, "Por uma cidade amável. Espaços Públicos e Programa Polis na Covilhã", in Monumentos, n.º 29, Lisboa, Instituto da Habitação e Reabilitação Urbana, 2009, pp. 54-61. |
Documentação Gráfica
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Documentação Fotográfica
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IHRU: SIPA |
Documentação Administrativa
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Intervenção Realizada
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Nada a assinalar. |
Observações
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EM ESTUDO |
Autor e Data
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Paula Figueiredo 2009 |
Actualização
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