|
Edifício e estrutura Edifício Religioso Templo Capela / Ermida
|
Descrição
|
Planta longitudinal rectangular, composta por capela, torre quadrangular adossada lateralmente a O, sacristia e secretaria adossados posteriormente. Volumes articulados de dominante horizontal quebrada pelo verticalismo da torre sineira. Coberturas diferenciadas em telhados de duas águas na capela, três águas na sacristia e anexos e coruchéu na torre sineira. Fachadas rebocadas e pintadas de branco, percorridas por embasamento, com pilastras nos cunhais, coroadas por pináculos nos vértices e cruz sobre acrotério no vértice do frontão. Fachada principal orientada a S., enquadrada por pilastras toscanas, rematada por frontão triangular, rasgada por portal de verga recta sobrepujado por janelão rectangular sob o qual existe placa com inscrição e janela, emoldurados e unidos por tabela e friso. Ladeiam a porta dois vãos poligonais. Torre sineira com três registos delimitados por cornija e friso. No primeiro registo apresenta dois pequenos vãos em losango, emoldurados; no segundo relógio circular de pedra; no terceiro sineira de quatro ventanas, em arco pleno. Alçados laterais e posterior, cegos. |
Acessos
|
Rua de Câmara Pestana / Rua Dr. Joaquim Urbano |
Protecção
|
Inexistente |
Enquadramento
|
Urbano, parcialmente adossado a O., implantado no interior de um adro desequilibradamente elevado, de configuração irregular, tendencialmente rectangular, com canteiros relvados e arborizados com árvores de sombra, delimitado por muro de alvenaria de granito encimado por grades de metal. Acede-se-lhe por portão, fronteiro ao portal da capela. Envolvente marcada pela presença de habitações com número de pisos variados. |
Descrição Complementar
|
INSCRIÇÃO: Sob a janela da fachada principal: CAPELLA DO SENHOR JESUS DA BOA VISTA 1767 REEDIFICADA EM 1864. |
Utilização Inicial
|
Religiosa: capela |
Utilização Actual
|
Religiosa: capela |
Propriedade
|
Privada: Igreja Católica |
Afectação
|
Sem afectação |
Época Construção
|
Séc. 18 |
Arquitecto / Construtor / Autor
|
ARQUITECTO: Solla Campos; MESTRE DE OBRAS: Justino de Sousa Marques (1913); Manuel da Silva Moreira (1930) |
Cronologia
|
1767 - Construção da capela no local onde existia o nicho de umas alminhas; 1864 - foi reconstruída e ampliada; 1865 - foram apresentados e aprovados os estatutos da Confraria do Senhor da Boa Vista; 1890 - nesta data as actas referem a Confraria como, Confraria do Senhor Jesus da Boa Vista e Nossa Senhora do Porto; 1907, 9 de Junho - começaram as obras do edifício anexo, destinado à secretaria da Confraria; 1 de Dezembro - as obras estavam concluídas. |
Dados Técnicos
|
Sistema estrutural de paredes portantes |
Materiais
|
Estrutura de alvenaria de pedra, rebocada e pintada de branco, com embasamento, cunhais, frisos, cornijas, tabelas, molduras de vãos, pináculos e cruz em cantaria de granito aparente; janelas com vidro simples e grades de ferro; portas de madeira; cobertura exterior de telha. |
Bibliografia
|
QUARESMA, Maria Clementina de Carvalho, Inventário Artístico de Portugal, Cidade do Porto, Academia Nacional de Belas Artes, Lisboa, 1995, vol. XIII. |
Documentação Gráfica
|
CMP-AH |
Documentação Fotográfica
|
IHRU: SIPA |
Documentação Administrativa
|
CMP-AH |
Intervenção Realizada
|
1913 - Diversas obras de conservação na capela; 1922 - construção dos muros de vedação; 1930 - reboco e pintura de muros. |
Observações
|
EM ESTUDO. |
Autor e Data
|
Ana Filipe 2009 |
Actualização
|
|
|
|