Pelourinho de Estremoz
| IPA.00002737 |
Portugal, Évora, Estremoz, União das freguesias de Estremoz (Santa Maria e Santo André) |
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Arquitectura político-administrativa e judicial, quinhentista. Pelourinho de pinha cónica, com soco octogonal de três degraus, base neomanuelina e fuste torso, cortado por anel, com capitel circular e remate em coruchéu, encimado por esfera armilar. Pelourinho reconstruido no qual a ligação ao anel se faz através de tairugos. Possui capitel manuelino, destacando-se o remate cónico e torso, acompanhando a torsão do fuste. Aparentado com os pelourinhos de Colares e Sintra teve ferros de argolas que cruzavam em calhas abertas entre o capitel e o corochéu. |
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Número IPA Antigo: PT040704060004 |
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Registo visualizado 1272 vezes desde 27 Julho de 2011 |
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Edifício e estrutura Estrutura Judicial Pelourinho Jurisdição régia Tipo pinha
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Descrição
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Estrutura em cantaria de mármore, composta por soco octogonal e escalonado, de três degraus e pedestal alto composto de três registos, definidos por três molduras salientes sendo a média encordoada, com as faces decoradas de borlas. Base oitavada de molduras minguantes simples ou encordoadas. Fuste torso com faixas, com nó central em taça oitava dividida ao centro por anel de torcidos com as canas alternadamente decoradas de pequenas esferas. Capitel de duas molduras torcidas, a inferior convexa e a superior côncava, entre as quais corre festão de folhas na base e corpo helicoidal terminado em cone truncado rematado por pinha ornada de borlas pendentes coroada de esfera armilar. Medidas (segundo CHAVES: 1916): pedestral 1,95 A x 0,45 L; fuste de base 1,17 A x 0,347 D; fuste no topo 1,14 A x 0,352 D; nó 0,47 A; capitel 0,43 A x 0,511 D; coruchéu 0,99 A x 0,515 D; esfera armilar 0,33 D. |
Acessos
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Praça Luis de Camões |
Protecção
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Categoria: MN - Monumento Nacional, Decreto de 11-07-1920, DG, 2.ª série, n.º 167 de 30 julho 1920 / ZEP, Portaria, DG, 2.ª série, n.º 129 de 01 junho 1960 |
Enquadramento
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Urbano. Implementação harmónica, isolado no centro do largo e próximo do edifício dos Paços do Concelho e da Igreja de Santo André. |
Descrição Complementar
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Utilização Inicial
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Judicial: pelourinho |
Utilização Actual
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Cultural e recreativa: marco histórico-cultural |
Propriedade
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Pública: estatal |
Afectação
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Autarquia local, Artº 3º, Dec. nº 23 122, 11 Outubro 1933 |
Época Construção
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Séc. 16 / 20 |
Arquitecto / Construtor / Autor
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CANTEIRO: António Silva (1916). |
Cronologia
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1258 - concessão de vários privilégios; 22 Dezembro - concessão de foral por D. Afonso III; 1512, 01 Junho - foral novo de D. Manuel e provável data de construção de um pelourinho; c. 1698 - após explosão do paiol instalado nos Paços de D. Dinis, o pelourinho é removido da frente daquele edifício para o terreiro de Santo André, junto dos novos Paços Municipais, e no qual permaneceu pelo menos até à segunda metade do séc. 18; aquando da sua remoção o remate primitivo terá sido substituido por cruz e coroa real ambos em ferro; 1867 - 1871 - arriado por ordem da Câmara Municipal, e disperso conservando-se fragmentos no Museu Municipal (fuste, corochéu e remate); 1916 - reconstrução a partir dos elementos originais, com a obra dirigida por Luis Chaves sob desenho de Saavedra Machado e executada pelo canteiro António Silva, sendo aplicado um novo pedestal manuelino, em falta, condizente com o resto do pelourinho; desbastou-se e embrechou-se (com mármore de Estremoz) consoante as zonas de desgaste, quebras ou falhas e foram retirados a cruz e a côroa de ferro. |
Dados Técnicos
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Sistema estrutural autónomo. |
Materiais
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Estrutura em cantaria de mármore branco de Estremoz. |
Bibliografia
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Câmara Municipal de Estremoz, Estremoz Património, Estremoz, 1996; CHAVES, Luís, Os Pelourinhos e os Cruzeiros, in Arte Portuguesa. As artes Decorativas, Lisboa, pp. 75 - 104; CHAVES, Luís, O Pelourinho de Estremoz, Terra Nossa, (Lisboa), nº. 3, 1916, pp. 51 - 55; CHAVES, Luís, Arqueologia Artistica, Lisboa, 1918; DIONISIO, Sant'Ana, Guia de Portugal, vol. II, Lisboa, 1927; CHAVES, Luis, Os Pelourinhos. Elementos para o seu catálogo geral, Lisboa, 1938; MALAFAIA, E.B. de Ataíde, Pelourinhos Portugueses - tentâmen de inventário geral, Lisboa, Imprensa Nacional - Casa da Moeda, 1997; MURACHA, Pedro, Album Alentejano, Vol. II, Lisboa, 1934. |
Documentação Gráfica
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IHRU: DGEMN/DSID |
Documentação Fotográfica
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IHRU: DGEMN/DSID |
Documentação Administrativa
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Intervenção Realizada
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Nada a assinalar. |
Observações
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Autor e Data
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Rosário Gordalina 1991 |
Actualização
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