Pelourinho de Borba

IPA.00002735
Portugal, Évora, Borba, Borba (São Bartolomeu)
 
Pelourinho construído no séc. 16 / 17, tipo bola, reconstruído recentemente com alguns dos elementos primitivos subsistentes que, ao que parece, se resumem ao capitel e ao remate. A tipologia do remate segue o esquema dos Pelourinhos de Veiros (v. IPA.00003832), Cano (v. IPA.00001815) e Avis, todos da Ordem de Avis (v. IPA.00001755), Atualmente, apresenta soco de planta quadrangular, formado por dois degraus, de aresta viva, plinto paralelepipédico, terminado em garganta reversa, e coluna. Esta tem base circular e fuste formado por quatro secções, separadas por anéis. Capitel de inspiração coríntia, com astrágalo, e ábaco sobreposto por florão na zona central côncava. Remate em bola, contendo elementos gomeados, tendo a meio moldura, coroado por pinha.
Número IPA Antigo: PT040703040003
 
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Registo

 
Edifício e estrutura  Estrutura  Judicial  Pelourinho  Jurisdição não determinada  Tipo bola

Descrição

Acessos

São Bartolomeu, Largo D. Fernão Rodrigues de Cerqueira. WGS84 (graus decimais) lat.: 38,805086, long.: -7,454010

Protecção

Categoria: IIP - Imóvel de Interesse Público, Decreto n.º 23 122, DG, 1.ª série, n.º 231 de 11 outubro 1933

Enquadramento

Urbano, isolado. Ergue-se numa placa trapezoidal, adaptada ao declive suave, circundada por vias, pavimentada a calcada à portuguesa e bordejada por árvores, nas imediações da Igreja Paroquial de Borba (v. IPA.00025136) e de jardim público.

Descrição Complementar

Utilização Inicial

Judicial: pelourinho

Utilização Actual

Cultural e recreativa: marco histórico-cultural

Propriedade

Pública: estatal

Afectação

Autarquia local, Artº 3º, Dec. nº 23 122, 11 Outubro 1933

Época Construção

Séc. 17

Arquitecto / Construtor / Autor

Desconhecido.

Cronologia

1302, 15 junho - concessão de foral por D. Dinis; 1512, 01 junho - foral novo por D. Manuel I; séc. 16 / 17 - provável construção do pelourinho; 1758, 15 Junho - nas Memórias Paroquiais, assinadas pelo pároco João de Matos de Lucena Cristóvão, é referido que a povoação tem juiz de fora e câmara; tem assento em Cortes, no banco 15.º; 1797 - até esta data, erguia-se nas imediações da cadeia e do castelo, na embocadura da Rua Ramos de Abreu (MALAFAIA, 1987, p. 455); séc. 19, finais - séc. 20, início - apeamento do pelourinho com destruição parcial de alguns elementos; séc. 21 - reconstrução do pelourinho, reintegrando os elementos subsistentes do antigo pelourinho.

Dados Técnicos

Fragmentos.

Materiais

Mármore branco da região.

Bibliografia

ANSELMO, António Joaquim - O Concelho de Borba, topografia e história. Elvas: 1907; CARDOSO, Padre Luis - Dicionário Geográfico de Portugal. Lisboa: 1751, vol. II; CHAVES, Luis - Arqueologia Artística. Lisboa: 1918; CHAVES, Luis - «Os Pelourinhos e os Cruzeiros». in Arte Portuguesa. As Artes Decorativas. Org. João Barreira. Lisboa: s.d., pp. 75 - 104; CHAVES, Luís - Os Pelourinhos. Elementos para o seu catálogo geral. Lisboa: 1938; ESPANCA, Túlio - Inventário Artístico de Portugal. Distrito de Évora. Lisboa: 1979; MALAFAIA, E.B. de Ataíde - Pelourinhos Portugueses - tentâmen de inventário geral. Lisboa: Imprensa Nacional - Casa da Moeda, 1997.

Documentação Gráfica

Documentação Fotográfica

DGPC: DGEMN:DSID

Documentação Administrativa

DGARQ/TT: Memórias Paroquiais (vol. 7, n.º 38, fl. 989-1000)

Intervenção Realizada

Nada a assinalar.

Observações

Autor e Data

Paula Noé 2021

Actualização

 
 
 
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