|
|
|
Edifício e estrutura Edifício Religioso Templo Capela / Ermida
|
Descrição
|
| Planta irregular composta por vários corpos articulados e possuindo pátio retangular descentrado. Volumes articulados com coberturas diferenciadas em telhados de duas, três e quatro águas, rematadas em beirada simples. Fachadas rebocadas e pintadas de branco, com faixa, pilastras e cornijas sublinhadas a cinzento. Fachada principal virada a SE., formado por cinco panos, e integrando sensivelmente a meio a capela, sobrelevada e precedida por pequeno adro de perfil curvo, delimitado por muro e com acesso por três degraus. A capela apresenta três panos definidos por pilastras, o central mais saliente e rematado em cornija alteada ao centro para dar lugar ao óculo circular que se abre sobre o portal; este tem verga reta com moldura de ligeiro recorte lateral, encimado por cornija contracurva, pintada, criando falso tímpano intermédio. Sobre a cornija, eleva-se pano, rebocado e pintado de branco, coroado por cruz latina de cantaria, de braços quadrangulares e lateralmente por pináculos sobre acrotérios. A zona residencial, de um piso, remata em cornija e platibanda plena, com pináculos em bola sobre acrotérios no enfiamento das pilastras. Os panos exteriores são rasgados por duas janelas de peitoril, retilíneas, com caixilharia de guilhotina; os panos interiores, mais estreitos, são rasgados por pequena janela quadrangular, moldurada, e são rematados por aletas sobre a platibanda. INTERIOR: a capela possui azulejos. |
Acessos
|
| Lugar de Murfacém; Largo da Liberdade |
Protecção
|
| Inexistente |
Enquadramento
|
| Urbano, isolado, no interior da povoação, formando gaveto. |
Descrição Complementar
|
| |
Utilização Inicial
|
| Religiosa: capela |
Utilização Actual
|
| Religiosa: capela |
Propriedade
|
| Privada: pessoa singular |
Afectação
|
| Sem afetação |
Época Construção
|
| Séc. 18 / 19 |
Arquitecto / Construtor / Autor
|
| Desconhecido. |
Cronologia
|
| 1463 - o convento de Nossa Senhora do Carmo, de Lisboa, toma posse de uma quinta composta por vinha, terra de pão, pinhal e uns foros de terra, legada por Fernão Afonso, criado de Gil Aires Moniz, escrivão de D. Nuno Álvares Pereira; séc. 18 - época provável da construção da capela e da produção dos azulejos interiores; 1834 - após a extinção das Ordens Religiosas, a quinta, passa a pertencer a José Baptista da Silva Lopes, 1º barão de Monte Pedral, tenente-general e par do Reino; mais tarde é adquirida por Teodora Ferreira Pinto Basto, passando posteriormente para os seus descendentes; séc. 20, 1ª metade - festeja-se na capela a chamada "festa do Círio", festejada de quatro em quatro anos; aquando da passagem do Círio do Monte da Caparica para a Trafaria, o cortejo entra em Murfacém e no adro da capela de Nossa Senhora do Carmo cantam-se as loas; 1949 - término da tradição popular da "festa do Círio". |
Dados Técnicos
|
| Sistema estrutural de paredes portantes. |
Materiais
|
| Estrutura rebocada e pintada; pilastras e cornijas pintadas; pináculos, molduras dos vãos, cruz e outros elementos em cantaria; portas e caixilharia de madeira; vidros simples; cobertura de telha. |
Bibliografia
|
| MARCOS, Maria Angélica - "Memórias do meu sítio". In Anais de Almada. Revista Cultural. Almada: Câmara Municipal de Almada, 2010, n.º 11-12. pp. 179-183. |
Documentação Gráfica
|
| |
Documentação Fotográfica
|
| IHRU: SIPA |
Documentação Administrativa
|
| |
Intervenção Realizada
|
| |
Observações
|
| EM ESTUDO |
Autor e Data
|
| Paula Noé 2014 |
Actualização
|
| |
| |
| |