Terreiro e Padrão da Batalha de Montes Claros

IPA.00002721
Portugal, Évora, Borba, Rio de Moinhos
 
Arquitectura comemorativa, barroca. Padrão comemorativo, de coluna classicizante e remate barroco, de características semelhantes ao Padrão do Ameixial (v. PT040704050003).
Número IPA Antigo: PT040703030001
 
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Registo

 
Edifício e estrutura  Estrutura  Comemorativo  Monumento comemorativo  Monumento comemorativo  Tipo padrão

Descrição

Soco escalonado de três degraus de planta quadragular. Coluna assente em pedestral de base e toro moldurados e apresentando em 3 das faces inscrição comemorativa (vide observções). Coluna de base e capitel toscanos e juste liso em 2 secções, ornado de colarinho. Remate em plinto de faces lisas côncavas, moldurado superiormente e terminando em coroa real fechada.

Acessos

Herdade de Travassos / EN 4 e 255, a 2Km. de Rio de Moinhos

Protecção

Categoria: MN - Monumento Nacional, Decreto de 16-06-1910, DG n.º 136 de 23 junho 1910 (Padrão de Montes Claros) / Decreto n.º31-D/2012, DR, 1.ª série, n.º 252, de 31 dezembro 2012 (Terreiro da Batalha de Montes Claros)

Enquadramento

Rural. Isolado no topo de um outeiro de vegetação rasteira e agreste dominando a serra de Ossa e sobranceiro à Serra da Vigária, a poucos metros da estrada Nacional Bencatel - Rio de Moinhos. Resguardado por gradeamento de ferro com pilaretes nos quatro ângulos à altura do soco. Pavimento de lajes em redor.

Descrição Complementar

EPIGRAFIA: a legenda desdobra-se em três faces do pedestral em caracteres romanos a negro "No ano de 1665 reinando/em portugal dom afº o 6º em quarta feira 17 de junho / do mesmo anno dia infra / oitava do glorioso santº. / portvgues neste sitio de / Montes claros d. antº. lvis / de menezes marquês de marialva capitão geral do a/lemteio em batalha simgvl/ar por espaço de 9 horas / que começarão as 9 da manhã / até as seis da tarde matov / romp/eo desbaratov e venceo o e/xercito castelhano q. o mar/ques de cara ssena capitão / geral da estremadvra gove/rnava o qual dixou na campanha / hum grâde numero de prizione/ros e muitos cabos toda artilha/ria carnage e a vila viçoza li/vre do sitio q. lhe tinha posto / esta memoria fes pª. os prezen/tes e vindovros renderen a deos / graças e rezarem pelas alma/s dos que se acharam e mor/rerão em tão notável contenda." Encostada ao pedestral uma lápide de mármore: "homenagem / aos gloriosos combatentes / de Montes-claros / 17-VI-1665 / a escola do exército / em 17-VI-1950"

Utilização Inicial

Comemorativa: monumento comemorativo

Utilização Actual

Comemorativa: monumento comemorativo

Propriedade

Pública: estatal

Afectação

DRCAlentejo, Portaria n.º 829/2009, DR, 2.ª série, n.º 163 de 24 agosto 2009 (Padrão)

Época Construção

Séc. 17

Arquitecto / Construtor / Autor

Desconhecido

Cronologia

1665, 17 junho - confronto militar entre as tropas castelhanas comandadas pelo marquês de Caracena e as tropas portuguesas comandadas pelo marquês de Marialva, D. António Luis de Menezes; o desfecho da batalha, que ficou conhecida como Batalha de Montes Claros, ditou o fim da Guerra da Restauração; Séc. 17, 3.º quartel - edificação do padrão, a mando do Marquês de Marialva, no local onde teve lugar a Batalha de Montes Claros, comemorando a vitória portuguesa; 1992, 01 junho - o padrão é afeto ao Instituto Português do Património Arquitetónico, pelo Decreto-lei 106F/92, DR, 1.ª série A, n.º 126; 2004, 21 de julho - proposta a classificação do Terreiro da Batalha de Montes Claros pelo Estado Maior do Exército; 2004, 15 de dezembro - Despacho do Presidente do IPPAR de abertura do processo de classificação do Terreiro da Batalha de Montes Claros; 2006, 10 de abril - Despacho de revogação da Vice-Presidente do IPPAR relativo ao processo de classificação do Terreiro da Batalha de Montes Claros; 2006, dezembro - nova proposta do Estado Maior do Exército de abertura ao processo de classificação do Terreiro da Batalha de Montes Claros; 2007, 19 de fevereiro - Despacho do Presidente do IPPAR de abertura do processo de classificação do Terreiro da Batalha de Montes Claros; 2008, 23 de abril - Parecer do Conselho Consultivo do IGESPAR a propor a classificação como MN do Terreiro da Batalha de Montes Claros; 2008, 13 de agosto - Proposta de ZEP pela DRCAlentejo; 2009, 7 de janeiro - Parecer do Conselho Consultivo do IGESPAR a propor a classificação como MN e parecer favorável à ZEP relativos ao Terreiro da Batalha de Montes Claros; 2010, 4 de junho - nova proposta da DRCAlentejo de classificação do Terreiro da Batalha de Montes Claros; 2010, 15 de dezembro - Parecer da SPAA do Conselho Nacional de Cultura a propor o prosseguimento do processo de classificação do Terreiro da Batalha de Montes Claros e a aprovar a ZEP do mesmo excluindo os terrenos pertencentes à Herdade do Pinheiro; 2011, 7 de novembro - Parecer da SPAA do Conselho Nacional de Cultura a propor a manutenção da classificação proposta como MN, da ZEP e de Zona "non aedificandi"; 2012, 1 de junho - publicado no DR, nº 107, 2ª série, o Anúncio nº 12206/2012 de Projecto de Decisão relativo à classificação como MN - Monumento Nacional e de zona "non aedificandi"; 2018, 23 fevereiro - publicação da abertura do procedimento de ampliação da classificação do Terreiro da Batalha dos Montes Claros, nas Herdades de Travassos e Nogueiras e nas Herdades de Fuseira e Álamo, em Anúncio n.º 31/2018, DR, 2.ª série, n.º 39/2018; 2019, 22 abril - publicação do Anúncio de revogação do procedimento de ampliação da classificação do Terreiro da Batalha dos Montes Claros, em Anúncio n.º 72/2019, DR, 2.ª série, n.º 78/2019; 2020, 02 setembro - publicação da abertura de novo procedimento de ampliação da classificação do Terreiro da Batalha de Montes Claros, nas Herdades de Travassos e Nogueira e nas Herdades da Fuseira e Álamo, em Anúncio n.º 209/2020, DR, 2.ª série, n.º 171.

Dados Técnicos

Estrutura autoportante

Materiais

Mármore branco da região

Bibliografia

CARDOSO, Padre Luis, Dicionário Geográfico de Portugal, Vol. II, Lisboa, 1751; ANSELMO, António Joaquim, Concelho de Borba topografia e história, Elvas, 1907; DIONISIO, Sant'Ana, Guia de Portugal, Vol. II, 1927; MURACHA, Pedro, Album Alentejano, Vol. II, Lisboa, 1934; ESPANCA, Túlio, Inventário Artístico de Portugal. Distrito de Évora, Lisboa, 1978.

Documentação Gráfica

Documentação Fotográfica

IHRU: DGEMN/ DSID

Documentação Administrativa

Intervenção Realizada

Arranjo da área envolvente

Observações

Autor e Data

Rosário Gordalina 1992

Actualização

 
 
 
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