Apeadeiro Ferroviário de Chelas
| IPA.00026889 |
Portugal, Lisboa, Lisboa, Beato |
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Arquitectura de transportes, oitocentista. Apeadeiro bastante simples, composto por casa do guarda, duas plataformas de embarque e passagens de nível. O edifício é de planta rectangular irregular, com um dos ângulos truncados, evoluindo em dois pisos, o inferior compondo a zona pública e o superior de habitação do guarda, rasgado por vãos em arco de volta perfeita, com molduras simples, em cantaria, as portas protegidas por telheiros e tendo, na zona inferior, silhar de azulejos monocromos, em enxaquetado. Possui uma passagem de nível, cujas barreiras se movem manualmente e duas plataformas de embarque, com protecções de feitura recente, em metal. | |
Número IPA Antigo: PT031106211408 |
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Registo visualizado 365 vezes desde 27 Julho de 2011 |
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Edifício e estrutura Edifício Transportes Apeadeiro / Estação Apeadeiro ferroviário
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Descrição
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Apeadeiro composto pelo edifício de passageiros e guarda, duas plataformas de embarque, duas linhas férreas e duas passagens de nível. O EDIFÍCIO é de planta rectangular irregular, com o ângulo NE. truncado, de volume único e com cobertura homogénea em telhado de cinco águas, com cumeeira decorada por elementos recortados, em ferro; prolonga-se em aba corrida, sustentada por mísulas de madeira. O edifício evolui em dois pisos, divididos por cornija, que prolongam as pilastras dos cunhais, com apenas uma ordem, o inferior compondo a antiga zona pública, hoje reservada ao guarda, e o superior a zona residencial do guarda. Fachadas rebocadas e pintadas de branco, percorridas por silhar de azulejo monócromo, branco e verde, disposto em enxaquetado, sendo rasgada por vãos em arco abatido com molduras simples em cantaria de calcário. Fachada principal virada a N., com porta protegida por duas folhas de madeira, surgindo, no ângulo truncado, no lado esquerdo, uma segunda porta, protegida por telheiro de madeira, com três águas e suportada por elementos de madeira; ambas são encimadas por janela de peitoril, com uma folha de caixilharias de madeira e vidro simples; junta a esta, encontra-se situada uma máquina automática de venda de títulos de transporte. Fachada lateral direita, virada a E., com porta, protegida por telheiro de uma água, suportado por elementos metálicos, constituindo o actual acesso à casa do guarda, ladeado por canteiro e por banco de cantaria; sobre esta, janela de peitoril, semelhante às anteriores. No lado S., possui uma PLATAFORMA de embarque de feitura recente, com protecção metálica, assente em pilares do mesmo material e em muro de alvenaria, rebocado e pintado de branco, surgindo, no lado oposto, a plataforma mais antiga, mas com o mesmo tipo de protecção para os passageiros. Ambas as plataformas têm acesso por rampas. Possui duas linhas e duas passagens de nível com fecho manual, uma que liga à linha do N. e outra que liga a esta linha um ramal proveniente da Estação de Santa Apolónia (v. PT031106291099). |
Acessos
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Calçada da Picheleira. WGS84: 38º44'17.98''N., 9º07'07.51''O. |
Protecção
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Inexistente |
Enquadramento
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Urbano, isolado, situado numa zona rodeada por algumas casas de habitação degradadas ou em ruína, no topo de uma colina de declive acentuada, na base da qual se situa o Mosteiro de Chelas (v. PT031106210013). |
Descrição Complementar
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Utilização Inicial
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Transportes: apeadeiro ferroviário |
Utilização Actual
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Transportes: apeadeiro ferroviário |
Propriedade
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Pública: estatal |
Afectação
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Sem afectação |
Época Construção
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Séc. 19 |
Arquitecto / Construtor / Autor
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Cronologia
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Séc. 19 - construção; 1998 - remodelação para servir o acesso à zona da Expo98. |
Dados Técnicos
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Materiais
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Bibliografia
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Documentação Gráfica
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Documentação Fotográfica
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IHRU: SIPA |
Documentação Administrativa
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Intervenção Realizada
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PROPRIETÁRIO: 1998 - adaptação das plataformas à nova altura dos comboios, tendo sido elevadas. |
Observações
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Autor e Data
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Paula Figueiredo 2008 |
Actualização
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