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Edifício e estrutura Estrutura Judicial Pelourinho Jurisdição senhorial Tipo bloco
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Descrição
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Estrutura em cantaria de calcário, composta por base cúbica, chanfrada nas arestas laterais, onde assenta fuste liso, oitavado, anelado ao centro e nas extremidades, que são idênticas. Remate paralelepipédico, tendo as faces decoradas por esfera armilar, cruz de Cristo, brasão nacional e um busto frente à porta entreaberta. |
Acessos
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Praça José Falcão, no Edifício dos Paços do Concelho |
Protecção
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Categoria: IIP - Imóvel de Interesse Público, Decreto nº 23 122, DG, 1ª série, n.º 231 de 11 outubro 1933 |
Enquadramento
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No interior do edifício da Câmara Municipal, preso à parede entre as duas portas da entrada. |
Descrição Complementar
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Utilização Inicial
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Judicial: pelourinho |
Utilização Actual
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Cultural e recreativa: marco histórico-cultural |
Propriedade
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Pública: estatal |
Afectação
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Autarquia local, Artº 3º, Dec. nº 23 122, 11 Outubro 1933 |
Época Construção
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Séc. 16 |
Arquitecto / Construtor / Autor
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Desconhecido. |
Cronologia
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1116 - documento escrito conhecido mais antigo que refere Miranda (do Corvo), designadamente o seu castelo, então tomado pelos sarracenos; 1136, 18 Dezembro - D. Afonso Henriques concede-lhe foral; 1217 - o foral é confirmado por D. Afonso II; este foral apresenta inovação relativa aos outros, ao substituír as penas corporais por coimas em dinheiro; séc. 15 - nomeado senhor de Miranda do Corvo André de Sousa; 1514, 20 Novembro - D. Manuel I concede-lhe foral novo; provável edificação do pelourinho; ainda no início do século designada por Miranda dapar de Podentes (no foral) e também dapar de Coimbra, a vila passa, no fim do século, a ser consagrada como Miranda do Corvo; 1611, 21 Março - criado o título de conde de Miranda do Corvo, na pessoa de Henrique de Sousa Tavares, da casa dos Sousas de Arronches; 1758 - nas Memórias Paroquiais, é referido que a povoaçãom é do conde de Miranda, que anda na família dos Duques de Lafões; tem câmara, juízes ordinários e vereadores; 1796, 13 Maio - concessão do títulod e Duque de Miranda do corvo a D. José João Miguel de Bragança e Ligne de Sousa Tavares Mascarenhas da Silva; 1872, 03 Novembro - é dado o título de Visconde de Miranda do Corvo a Augusto Maria de Melo e Gouveia. |
Dados Técnicos
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Sistema estrutural autónomo. |
Materiais
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Estrutura em cantaria de calcário, pedra de Ançã. |
Bibliografia
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ALMEIDA, António Ferreira de, Tesouros Artísticos de Portugal, Lisboa, 1976; BORGES, Nelson Correia, Coimbra e Região, Lisboa, 1987; CAPÃO, António Tavares Simões, As Cartas de Foral de Miranda do Corvo, 1989; CORREIA, Virgilio e GONÇALVES, Nogueira, Inventário Artístico de Portugal. Distrito de Coimbra, Lisboa, 1952; FRANÇA, José-Augusto et. alt., Arte Portugês in Summa Artis. História General del Arte, Vol. 30, Madrid, 1986; MALAFAIA, E.B. de Ataíde, Pelourinhos Portugueses - tentâmen de inventário geral, Lisboa, Imprensa Nacional - Casa da Moeda, 1997; NUNES, Mário, Nos Caminhos do Património II, Coimbra, 1995; http://www.patrimoniocultural.pt/pt/patrimonio/patrimonio-imovel/pesquisa-do-patrimonio/classificado-ou-em-vias-de-classificacao/geral/view/74884 [consultado em 23 agosto 2016]. |
Documentação Gráfica
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Documentação Fotográfica
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IHRU: DGEMN/DSID, DGEMN/DREMC |
Documentação Administrativa
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IHRU: DGEMN/DREMC, DGARQ/TT: Memórias Paroquiais (vol. 42, n.º 190, fl. 91) |
Intervenção Realizada
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Séc. 20, meados - recuperação do pelourinho e colocação no interior do edifício da câmara. |
Observações
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Autor e Data
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Margarida Alçada 1984 / João Cravo 1993 / Francisco Jesus 1998 |
Actualização
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