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Edifício e estrutura Edifício Transportes Apeadeiro / Estação Estação ferroviária
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Descrição
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Recinto da estação do qual constam o edifício de passageiros com alpendre, as plataformas de embarque e as linhas férreas, o cais coberto (armazém) e cais descoberto com guindaste e algumas habitações de pessoal. EDIFÍCIO DE PASSAGEIROS de planta retangular, implantado a nordeste da linha férrea, de volume simples e massa disposta na horizontal, com coberturas diferenciadas em telhados de três e quatro águas, revestidos a telha cerâmica, rematadas em beiradas simples. Fachadas rebocadas e pintadas de branco, percorridas por socos em cantaria de calcário e por silhares de azulejo enxaquetado verde e branco, flanqueadas por cunhais em cantaria e rematadas em cornijas, também em cantaria. Os vãos são em arco abatido, com molduras simples em cantaria, com caixilharias de madeira pintada de verde e branco, encimadas por bandeiras. Fachada principal virada a nordeste composta por três corpos definidos por falsas pilastras sendo o central de dois registos separados por cornija de cantaria, e os laterais de apenas um registo. Os vãos rasgam-se de forma simétrica, cada um deles com três portas, sobre as quais se rasgam, no central, três janelas de peitoril. As fachadas laterais são semelhantes, rasgadas por porta central, a do lado direito de acesso a uma zona de restauração protegida por estrutura em vidro e metal. Em cada uma delas, surge um painel informativo, em azulejo. A fachada posterior é semelhante à principal, com alpendre corrido a todo o comprimento da mesma, em consola de ferro fundido, pintado a tinta de esmalte de cor cinza escuro, possuindo decoração de entrelaçados e vegetalista. O edifício acede às plataformas de embarque, compostas por lajetas de betão antiderrapantes e bordadura em betão liso. O CAIS COBERTO é de planta retangular simples, de massa disposta na horizontal com localização a sudoeste do Edifício de Passageiros, com cobertura em telhado de duas águas e grandes abas corridas nas fachadas laterais, em consola sobre asnas de madeira, permitindo a existência de amplos vãos jacentes, de arejamento. Fachadas rebocadas e pintadas de branco, rasgadas por vãos em arcos de volta perfeita, alguns entaipados. As fachadas de topo, principal e posterior, rematam em empena recortada, com portões de acesso, ladeados por janelas. Mobiliário de estação: relógio, bancos e candeeiros de iluminação pública, existindo sinalética específica para passageiros. |
Acessos
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Faro, Largo da Estação dos Caminhos de Ferro; estação de passagem ao PK 340,008 da Linha do Algarve (segmento Tunes-Vila Real de Santo António). WGS84 (graus decimais): lat.: 37,018458; long.: -7,939726 |
Protecção
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Inexistente |
Enquadramento
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Urbano, ribeirinho, implantado em zona plana, a ocidente da urbe, integrado no Conjunto habitacional no Largo da Estação (v. IPA.00005923). O Edifício de Passageiros abre para um amplo largo de acesso, de que se separa por passeio público, pavimentado a calçada, pontuado por algumas árvores. |
Descrição Complementar
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Os painéis de AZULEJO das fachadas laterais são policromos, de perfis recortados, contendo as armas da cidade e a inscrição "FARO"; no ângulo inferior direito, a inscrição: "F(abric)ca Constância - LISBOA". |
Utilização Inicial
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Transportes: estação ferroviária |
Utilização Actual
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Transportes: estação ferroviária |
Propriedade
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Pública: estatal |
Afectação
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Infraestruturas de Portugal (conforme do artigo 6º, nº 2 e 5, e artigo 11º, nº1, ambos do DL 91/2015, e com a regras definidas pelo regime jurídico do Domínio Público Ferroviário que constam do DL 276/2003) |
Época Construção
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Séc. 19 / 20 |
Arquitecto / Construtor / Autor
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PINTOR DE AZULEJO: Fábrica Constância (séc. 20). |
Cronologia
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1889, 01 julho - inauguração da estação de Faro; séc. 20 - construção dos edifícios da estação; pintura dos painéis de azulejo informativo, na Fábrica Constância, em Lisboa; 1997, 29 abril - criação da REFER gestora da infraestrutura ferroviária nacional incluindo as estações; 2013 - colocação de placa dissuasora de furto e vandalismo do património azulejar; 2015, 01 junho - criação da IP-Infraestruturas de Portugal gestora da infraestrutura rodo-ferroviária nacional incluindo as estações. |
Dados Técnicos
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Sistema estrutural de paredes portantes. |
Materiais
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Bibliografia
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CALADO, Rafael Salinas; ALMEIDA, Pedro Vieira de - Aspectos Azulejares na Arquitectura Ferroviária Portuguesa. Lisboa: Caminhos de Ferro Portugueses, EP, 2001; FINO, Gaspar Correia - Legislação e disposições regulamentares sobre caminhos de ferro. Lisboa: Imprensa Nacional, 1903; UMBERT, Georges-Charles - Traité Complet des Chemins de Fer. PARIS: Georges Charles Humbert, 1908; LOPEZ GARCIA, Mercedes Lopez - MZA, Historia de sus estaciones. Madrid: Ediciones Turner, S.A., 1986 (Coleccion de ciências, humanis y enginieria, nº 2); MARTINS, João Paulo - Cottinelli Telmo / 1897-1948. A Obra do Arquitecto. Lisboa: s.n., 1995, 2 vols. Texto policopiado. Dissertação de mestrado apresentada à Faculdade de Ciências Sociais e Humanas da Universidade Nova de Lisboa; PEVSNER, Nicolaus - Historia de las tipologias arquitectónicas. Barcelona: Gustavo Gili S.A. Ediciones, 1980. |
Documentação Gráfica
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Arquivo Técnico da IP-Infraestruturas de Portugal (solicitação através do site www.infraestruturasdeportugal.pt) |
Documentação Fotográfica
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Arquivo Técnico da IP-Infraestruturas de Portugal (solicitação através do site www.infraestruturasdeportugal.pt) |
Documentação Administrativa
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Arquivo Técnico da IP-Infraestruturas de Portugal (solicitação através do site www.infraestruturasdeportugal.pt) |
Intervenção Realizada
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Observações
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EM ESTUDO. |
Autor e Data
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Paula Azevedo 2016 (no âmbito do Protocolo de colaboração DGPC / Infraestruturas de Portugal) |
Actualização
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