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Edifício e estrutura Edifício Extração, produção e transformação Fábrica Fábrica de cerâmica
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Descrição
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Planta longitudinal, rectangular, composta por vários corpos rectilíneos, evoluindo em vários pisos, adaptando-se ao desnível do terreno, rasgada uniformemente por vãos curvos. Fachadas em tijolo de burro com remate em empenas recortadas e coberturas em telhados de duas águas sucessivas. Fachada principal voltada a O. lateral direita a S. lateral esquerda a N. e posterior a E.. O espaço ocupado pela autarquia distribui-se por cinco pisos e inclui a sede dos Serviços de Cultura do Município. INTERIOR composto por espaços diferenciados, tem gabinetes de trabalho da Câmara Municipal, Centro de Congressos com sala de conferências, e algumas salas mais pequenas permitindo organizar eventos distintos; um grande auditório com 737 cadeiras e um pequeno auditório com 255 cadeiras; salas polivalentes, um restaurante com cozinha e despensa e dois bares. As paredes são totalmente revestidas a tijolo de burro nas áresas de circulação e de estar e rebocadas e pintadas nos gabinetes de trabalho e em madeira nos auditórios; tectos falsos. |
Acessos
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Cais da Fonte Nova. |
Protecção
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Inexistente |
Enquadramento
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Urbano, isolado, destacado. O edifício encontra-se situado no topo do Lago da Fonte Nova, espaço este, alvo de uma intervenção urbanística proporcionada pelo programa Polis na cidade de Aveiro. Este local, ganhou desde então uma nova vida, tendo sido criados espaços verdes e zonas de lazer na envolvente do lago e do canal, bem como algumas pontes sobre este último. É possível observar ainda no meio do lago, uma antiga chaminé, que foi também ela recuperada e mantida, dando um toque especial ao local. Junto destaca-se o Hotel Meliá. |
Descrição Complementar
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Os auditórios existentes permitem receber até mil participantes diariamente, bem como algumas salas mais pequenas. A polivalência destas salas é uma mais valia para o organizador de eventos, pois é possível montar as salas de acordo com o desejado. Está equipado com projecção e sonoplastia adequada à realização de todo o tipo de eventos, sendo possível efectuar tradução simultânea, aceder à rede WLAN (Internet sem fios), acesso a camarins e bastidores, bem como fazer coffee-break e exposições em locais para o efeito. |
Utilização Inicial
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Extração, produção e transformação: fábrica |
Utilização Actual
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Cultural e recreativa: edifício multiusos |
Propriedade
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Pública: municipal |
Afectação
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Sem afectação |
Época Construção
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Séc. 19 / 20 |
Arquitecto / Construtor / Autor
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ARQUITECTOS: José Maria Olímpio (projecto inicial de 1915): António Crespo Osório (Projecto de adaptação de 1990) - Plarq - Estudos de Arquitectura e Urbanismo, Ldª. |
Cronologia
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1896 - data da escritura notarial que deu formalidade jurídica para aumento das instalações já existentes; 1870 - Jerónimo Pereira Campos era tido como um competente Mestre de Obras, tornando-se oprincipal fornecedor de barroaveirense à fábrica das Devesas; 1896 - fundação da empresa num período de estagnação que teve início com a crise de 1891; 1907 - morre Jerónimo Pereira Campos, o capital desta sociedade por quotas cifrava-se em 15 contos. Quatro anos depois, é elevado para 30 contos, divididos em partes iguais pelos quatro filhos, Ricardo, Domingos, Henrique e João. A fábrica empregava 64 trabalhadores; 1915 / 1917 - construção do actual edifício, totalm,ente construído em tijolo com desenho do arquitecto José Maria Olímpio; 1923 - transforma-se em sociedade anónima de responsabilidade limitada, com um capital de 2.700 contos; 1923 / 1957 - a expansão da fábrica mede-se pela sucessiva integração de outras unidades fabris como a Cerâmica de Viana, Lda., de Alvarães (Viana do Castelo), em 1935; a Fábrica de Louça de Viana, Lda., da Meadela (Víana do Castelo), em 1949, e a Fábrica do Sabugo (Sintra), em 1957. A empresa emprega, então, cerca de 600 trabalhadores; década de 60 - alguns anos após a morte prematura de Ricardo Pereira Campos Júnior, as dificuldades avolumaram-se e a família Pereira Campos perde o controlo da empresa para o Banco Pinto de Magalhães; 1970 - encerramento da fábrica por problemas financeiros; 1982, 30 de Julho - a Câmara Municipal de Aveiro recebe o edifício por doação; 1985, 17 de Setembro - a CMA faz doação ao IEFP de parte do edifício sob o compromisso de este o recuperar no prazo e 5 anos e a ser utilizado para fins de utilidade pública; 1990 - início do projecto pelo Gabinete PLARQ - Estudos, Arquitectura e Urbanismo, Ldª, R. Carlos Seixas 191. r/c - 3030-177 Coimbra, tel. 239708980, fax. 239708989; 1995, 8 de Julho - inauguração do Centro de Congressos. |
Dados Técnicos
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Estrutura autoportante |
Materiais
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Tijolo de burro; telha Marselha; |
Bibliografia
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AVEIRO, Boletim Municipal, Ano XIII-Nº 25/26, Aveiro, 1995; www.cm-aveiro.pt |
Documentação Gráfica
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CMA; Gabinete PLARQ |
Documentação Fotográfica
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IHRU: SIPA |
Documentação Administrativa
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Intervenção Realizada
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IEFP, CMA: 1990 / 1995 - obras gerais de consolidação e remodelação do edifício, adaptação a novos usos. |
Observações
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Cais da Fonte Nova- 3810-200 Aveiro; T: + 351 234406481; F: + 351 234406301; E-mail: congressos@cm-aveiro.pt ; Site: www.aveiro.eu/congressos; Pessoa de contacto: Margarida Perrolas |
Autor e Data
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Cecília Matias 2009 |
Actualização
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