Pelourinho de Parada de Bouro / Cruzeiro de Parada de Bouro

IPA.00002630
Portugal, Braga, Vieira do Minho, Parada do Bouro
 
Arquitetura judicial, seiscentista. Cruzeiro ou pelourinho de bola, com soco quadrangular de três degraus, coluna toscana e bola, encimado por cruz latina. Provável pelourinho ou cruzeiro, com as hastes ornadas por lóbulos.
Número IPA Antigo: PT010311110003
 
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Registo

 
Edifício e estrutura  Estrutura  Judicial  Pelourinho  Jurisdição senhorial  Tipo bola

Descrição

Estrutura em cantaria de granito, composta por soco quadrangular de dois degraus, onde assenta base quadrada, com moldura superior boleada. Coluna de base prismática, quadrangular, com fuste liso, de secção circular, ligeiramente galbado, possuido arranque em dupla moldura, terminando em moldura simples. Remate em esfera achatada encimada por cruz latina de braços com remates trilobados *1.

Acessos

Parada de Bouro, Lugar de Aldeia. WGS84 (graus decimais) lat.: 41.648998; long.: -8.245971

Protecção

Categoria: IIP - Imóvel de Interesse Público, Decreto nº 23 122, DG 231 de 11 Outubro 1933

Enquadramento

Rural, isolado, junto à igreja paroquial.

Descrição Complementar

Utilização Inicial

Judicial: pelourinho

Utilização Actual

Religiosa: cruzeiro

Propriedade

Pública: estatal

Afectação

Autarquia local, Artº 3º, Dec. nº 23 122, 11 Outubro 1933

Época Construção

Séc. 17 (conjectural)

Arquitecto / Construtor / Autor

Desconhecido.

Cronologia

1202, Fevereiro - Foral concedido por D. Sancho I; doação do couto de Parada do Bouro a D. Maria Pais Ribeira e aos filhos que dela tinha; por casamento entrou na família Meneses, fundadores de Vila do Conde e cedidos às freiras do respectivo Mosteiro; séc. 17 - provável construção do pelourinho; 1705 - a povoação pertence aos Condes de Unhão, tendo juiz ordinário do crime e cível, um vereador, um procurador, eleitos pela população de três em três anos, sendo a nomeação presidida pelo Corregedor de Guimarães; aqui servem os tabeliães da Ribeira do Soajo; tem juiz das sizas e juiz e escrivão dos órfãos; 1758 - nas Memórias Paroquiais, é referido que a povoação tem 112 fogos; séc. 19 - extinção do concelho, que era composto por três freguesias; provável adaptação do pelourinho a cruzeiro.

Dados Técnicos

Sistema estrutural autónomo.

Materiais

Estrutura em cantaria de granito.

Bibliografia

COSTA, António Carvalho da (Padre), Corografia Portugueza…, vol. I, Lisboa, Valentim da Costa Deslandes, 1706; LOPES, Flávio (coord.), Património Arquitectónico e Arqueológico, Lisboa, 1993; MALAFAIA, E.B. de Ataíde, Pelourinhos Portugueses - tentâmen de inventário geral, Lisboa, Imprensa Nacional - Casa da Moeda, 1997; SOUSA, Júlio Rocha e, Pelourinhos do Distrito de Braga, Viseu, 2000.

Documentação Gráfica

Documentação Fotográfica

DGPC: DGEMN:DSID

Documentação Administrativa

DGARQ/TT: Memórias Paroquiais (vol. 42, n.º 28, fl. 134

Intervenção Realizada

Nada a assinalar.

Observações

*1 - a coroa do antigo pelourinho encontra-se arrumada na torre da igreja.

Autor e Data

Isabel Sereno e Miguel Leão 1994

Actualização

 
 
 
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