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Edifício e estrutura Estrutura Judicial Pelourinho Jurisdição eclesiástica
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Descrição
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Estrutura em cantaria de granito, composta por soco de dois degraus toscos de planta quadrangular, onde assenta o fuste oitavado sobrepujado por anel, capitel e remate em pináculo campaniforme, com remate bolboso. Na metade inferior do fuste notam-se 2 orifícios, que deviam ser dos ferros de sujeição. |
Acessos
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Largo do Pelourinho |
Protecção
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Categoria: IIP - Imóvel de Interesse Público, Decreto nº 23 122, DG, 1ª série, n.º 231, de 11 outubro 1933 |
Enquadramento
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Urbano, isolado. Implanta-se-se em largo empedrado rodeado por casas de volumetria de dois pisos, excepto a N., que se abre sobre paisagem rural. Em redor do embasamento, a protegê-lo, uma corrente de vedação, tombada. |
Descrição Complementar
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Utilização Inicial
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Judicial: pelourinho |
Utilização Actual
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Cultural e recreativa: marco histórico-cultural |
Propriedade
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Pública: estatal |
Afectação
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Autarquia local, Artº 3º, Dec. nº 23 122, 11 Outubro 1933 |
Época Construção
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Séc. 16 |
Arquitecto / Construtor / Autor
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Desconhecido. |
Cronologia
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Época medieval - a povoação era do senhorio do bispado de Coimbra; 1514, 12 Setembro - D. Manuel I concede foral novo a Candosa, semelhante ao de Arganil; provável construção do pelourinho; 1708 - a povoação, com 250 vizinhos, pertence aos bispos de Coimbra; tem 2 juízes ordinários, vereadores, procurador do concelho, escrivão da câmara, juiz dos órfãos, um tabelião e um meirinho; 1758 - nas Memórias Paroquiais é referido que a povoação, com 153 fogos, tem um juiz, vereadores e procurador; 1836, 09 Dezembro - o concelho foi extinto e a freguesia anexada ao de Tábua; 1956 - pelourinho encontrava-se encostado a casa de habitação, tendo sido depois removido e consolidada a estrutura, sobretudo os degraus *1. |
Dados Técnicos
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Sistema estrutural autónomo. |
Materiais
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Estrutura em cantaria de granito. |
Bibliografia
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CORREIA, Vergílio e GONÇALVES, A. Nogueira, Inventário Artístico de Portugal. Distrito de Coimbra, Lisboa, 1952; COSTA, António Carvalho da (Padre), Corografia Portugueza…, vol. II, Lisboa, Valentim da Costa Deslandes, 1708; MALAFAIA, E.B. de Ataíde, Pelourinhos Portugueses - tentâmen de inventário geral, Lisboa, Imprensa Nacional - Casa da Moeda, 1997; REAL, Mário Guedes, Pelourinhos da Beira-Alta. Candosa (Tábua), in Revista Beira Alta, vol. 9, fasc. 4, Viseu, 1950; http://www.patrimoniocultural.pt/pt/patrimonio/patrimonio-imovel/pesquisa-do-patrimonio/classificado-ou-em-vias-de-classificacao/geral/view/74199 [consultado em 23 agosto 2016]. |
Documentação Gráfica
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IHRU: DGEMN/DSID; DGEMN/DREMC |
Documentação Fotográfica
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IHRU: DGEMN/DSID, DGEMN/DREMC |
Documentação Administrativa
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IHRU: DGEMN/DREMC |
Intervenção Realizada
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Nada a assinalar. |
Observações
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*1 - quando encostado à casa de habitação donde foi removido, o pelourinho assentava em 4 degraus, ou só 3 assentes em massiço de alvenaria. |
Autor e Data
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Margarida Alçada 1984 / João Cravo 1993 / Francisco Jesus 1998 |
Actualização
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