Pelourinho de Candosa

IPA.00002594
Portugal, Coimbra, Tábua, Candosa
 
Pelourinho quinhentista, de pinha campaniforme, com soco de três degraus quadrangulares, onde assenta a coluna de fuste octogonal e remate em pináculo bolboso. Apresenta vestígios dos antigos ferros de sujeição.
Número IPA Antigo: PT020616020002
 
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Registo

 
Edifício e estrutura  Estrutura  Judicial  Pelourinho  Jurisdição eclesiástica  

Descrição

Estrutura em cantaria de granito, composta por soco de dois degraus toscos de planta quadrangular, onde assenta o fuste oitavado sobrepujado por anel, capitel e remate em pináculo campaniforme, com remate bolboso. Na metade inferior do fuste notam-se 2 orifícios, que deviam ser dos ferros de sujeição.

Acessos

Largo do Pelourinho

Protecção

Categoria: IIP - Imóvel de Interesse Público, Decreto nº 23 122, DG, 1ª série, n.º 231, de 11 outubro 1933

Enquadramento

Urbano, isolado. Implanta-se-se em largo empedrado rodeado por casas de volumetria de dois pisos, excepto a N., que se abre sobre paisagem rural. Em redor do embasamento, a protegê-lo, uma corrente de vedação, tombada.

Descrição Complementar

Utilização Inicial

Judicial: pelourinho

Utilização Actual

Cultural e recreativa: marco histórico-cultural

Propriedade

Pública: estatal

Afectação

Autarquia local, Artº 3º, Dec. nº 23 122, 11 Outubro 1933

Época Construção

Séc. 16

Arquitecto / Construtor / Autor

Desconhecido.

Cronologia

Época medieval - a povoação era do senhorio do bispado de Coimbra; 1514, 12 Setembro - D. Manuel I concede foral novo a Candosa, semelhante ao de Arganil; provável construção do pelourinho; 1708 - a povoação, com 250 vizinhos, pertence aos bispos de Coimbra; tem 2 juízes ordinários, vereadores, procurador do concelho, escrivão da câmara, juiz dos órfãos, um tabelião e um meirinho; 1758 - nas Memórias Paroquiais é referido que a povoação, com 153 fogos, tem um juiz, vereadores e procurador; 1836, 09 Dezembro - o concelho foi extinto e a freguesia anexada ao de Tábua; 1956 - pelourinho encontrava-se encostado a casa de habitação, tendo sido depois removido e consolidada a estrutura, sobretudo os degraus *1.

Dados Técnicos

Sistema estrutural autónomo.

Materiais

Estrutura em cantaria de granito.

Bibliografia

CORREIA, Vergílio e GONÇALVES, A. Nogueira, Inventário Artístico de Portugal. Distrito de Coimbra, Lisboa, 1952; COSTA, António Carvalho da (Padre), Corografia Portugueza…, vol. II, Lisboa, Valentim da Costa Deslandes, 1708; MALAFAIA, E.B. de Ataíde, Pelourinhos Portugueses - tentâmen de inventário geral, Lisboa, Imprensa Nacional - Casa da Moeda, 1997; REAL, Mário Guedes, Pelourinhos da Beira-Alta. Candosa (Tábua), in Revista Beira Alta, vol. 9, fasc. 4, Viseu, 1950; http://www.patrimoniocultural.pt/pt/patrimonio/patrimonio-imovel/pesquisa-do-patrimonio/classificado-ou-em-vias-de-classificacao/geral/view/74199 [consultado em 23 agosto 2016].

Documentação Gráfica

IHRU: DGEMN/DSID; DGEMN/DREMC

Documentação Fotográfica

IHRU: DGEMN/DSID, DGEMN/DREMC

Documentação Administrativa

IHRU: DGEMN/DREMC

Intervenção Realizada

Nada a assinalar.

Observações

*1 - quando encostado à casa de habitação donde foi removido, o pelourinho assentava em 4 degraus, ou só 3 assentes em massiço de alvenaria.

Autor e Data

Margarida Alçada 1984 / João Cravo 1993 / Francisco Jesus 1998

Actualização

 
 
 
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