Igreja de Nossa Senhora da Piedade

IPA.00025604
Portugal, Lisboa, Vila Franca de Xira, União das freguesias de Póvoa de Santa Iria e Forte da Casa
 
Arquitectura religiosa, barroca. Igreja de planta longitudinal composta por nave única, com espaço simples, com cobertura interna em falsa abóbada de berço, pintada, uniformemente iluminada por janelas rectilíneas, rasgadas nas fachadas principal e laterais, com vários anexos, dois deles com acesso directo ao exterior, e torre sineira adossados. Fachada principal rematada em frontão interrompido por volutas, rasgada por portal de verga recta e por dois janelões. Fachadas com cunhais apilastrados, sobrepujados por pináculos, rematadas em friso e cornija. Torre sineira no lado direito, com cobertura em domo e sineiras em arco de volta perfeita, com molduras e impostas salientes. Interior com coro-alto de madeira, púlpito no lado do Evangelho, com acesso por corredor rasgado no muro e tribuna familiar no lado do Evangelho. As paredes estão revestidas a azulejo figurativo em monocromia, azul sobre fundo branco, de temática Cristológica e Mariana, de produção barroca joanina. Sobre supedâneo, o retábulo-mor de talha dourada e policroma, com marmoreados fingidos, do período barroco joanino, de planta convexa e um eixo, rematado por fragmentos de frontão e anjos de vulto. Igreja de culto privado, construída no séc. 18 pelo Morgado da Póvoa, transformada em paroquial no séc. 20. Apresenta um exterior de linhas sóbrias, onde se destacam o portal com moldura simples, flanqueado por pilastras e remate em frontão interrompido, com tímpano de lanços, ornado por cruz, e o frontão, interrompido sucessivamente por volutas. Possui vários corpos adossados, entre os quais a tribuna familiar, junto ao altar-mor, no lado da Epístola, a sacristia e a capela funerária dos Condes de Abrantes, datada do séc. 19, com túmulo de linhas clássicas. A sineira é simples, apresentando uma cobertura em domo, pouco comum na época, com a zona das sineiras em cantaria de granito aparente. O interior apresenta-se totalmente forrado a azulejo figurativo de produção barroca joanina, com painéis de várias dimensões e rectilíneos, envolvidos por molduras de acantos enrolados, evoluindo em dois andares, os inferiores com temática mariana e bastante amplos e os superiores com vários instrumentos relacionados com a Paixão de Cristo; sob estes, servindo de rodapé, amplos painéis com anjos, cartelas onde despontam os concheados, todos unidos por festões. O retábulo-mor é do estilo joanino, tendo apenas o interior da tribuna dourada, sendo a restante estrutura alvo de pintura mais tardia, por interrupção de obras, dando origem á opção pela policromia de marmoreados fingidos. O intradorso das janelas encontra-se revestido a azulejo de figura avulsa. A dividir a nave da zona do altar, restam vestígios de uma primitiva teia de balaústres, em calcário vermelho, de grande qualidade artística.
Número IPA Antigo: PT031114060092
 
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Registo

 
Edifício e estrutura  Edifício  Religioso  Templo  Igreja  

Descrição

Planta longitudinal composta por nave única, sacristia, vários anexos e torre sineira adossados a ambas as fachadas, de volumetria articulada e paralelepipédica, de disposição horizontal, cortada pelo verticalismo da torre, tendo coberturas diferenciadas em telhados de uma e duas águas, com torre sineira coberta por domo, sobrepujado por pináculo. Fachadas rebocadas e pintadas de branco, percorridas por embasamento de cantaria, flanqueadas por cunhais apilastrados e rematadas em friso, pintado de rosa, e cornija, as laterais com platibandas plenas, rebocadas e pintadas de branco. Fachada principal virada a SO., rematada em frontão triangular, interrompido por várias volutas pintadas de rosa, com cruz latina no vértice, tendo os cunhais sobrepujados por pináculos piramidais, com bases bojudas. É rasgada por portal de verga recta, com moldura de cantaria almofadada, flanqueado por pilastras toscanas e rematado por friso almofadado, cornija e frontão interrompido, com tímpano de lanços, o qual é encimado por uma cruz latina. Num nível superior, surgem duas janelas rectilíneas, com molduras simples de cantaria e protegidas por grades metálicas. No lado direito, a torre sineira, de dois registos, o inferior rasgado por uma janela rectilínea em cada uma das três faces, e moldura simples, sendo o segundo em cantaria de calcário aparente, em aparelho isódomo, marcado pelas ventanas em arco de volta perfeita, assente em impostas salientes e emolduradas a cantaria; remata em friso e cornija, com pináculos piramidais e de bases bojudas nos ângulos. Fachada lateral esquerda, virada a NO., com duas janelas rectilíneas e uma janela rectilínea em capialço, todas com molduras em cantaria e protegidas por grades metálicas; possui anexo adossado a todo o comprimento da nave, de três panos, o central saliente, tendo, no da direita, uma janela semelhante às anteriores. Fachada lateral direita, virada a SE., com a nave e capela-mor com o mesmo tipo de fenestrações da fachada oposta, tendo adossado anexo de dois panos, o do lado direito saliente, cada um com uma janela rectilínea, com moldura simples em cantaria e protegida por grades metálicas. Fachada posterior em empena com cruz no vértice e pináculos piramidais com as bases bojudas sobre os cunhais; recuados, são visíveis os anexos, o do lado direito rasgado por porta de verga recta com moldura de cantaria, com acesso por quatro degraus de cantaria, encimado por óculo circular, também emoldurado a cantaria e com cruzeta metálica. INTERIOR de espaço único, com as paredes revestidas a azulejo figurativo, em monocromia, azul sobre fundo branco, cobertura em falsa abóbada de berço, rebocada e pintada de branco, com reserva circular ao centro, pintada de cinza, assente em cornijas e com tirantes metálicos, tendo pavimento em lajeado de calcário. Coro-alto de madeira, assente em mísulas e com guarda balaustrada, tudo pintado de branco, com acesso por porta de verga recta emoldurada a cantaria, no lado do Evangelho, tendo, confrontante, uma porta de acesso a uma sala de arrumos; a parede fundeira do coro possui azulejo decorativo, que centra um painel a representar "Descanso na fuga para o Egipto". O tecto do sub-coro forma apainelados, o central octogonal. A parede fundeira encontra-se revestida a azulejo de padrão em monocromia, azul sobre fundo branco, com friso de acantos enrolados. Confrontantes, surgem duas portas de verga recta, a do Evangelho de acesso à capela anexa e a da Epístola a pequeno corredor, onde surgem várias lápides comemorativas e uma capela com o túmulo dos Marqueses de Abrantes. Este surge inserido em nicho de volta perfeita, assente em pilastras, tudo almofadado, onde surge, com acesso por três degraus, um altar, assente em colunas toscanas, que centram painel com inscrição, encimado por pelicano; sobre a mesa de altar, um conjunto de falsos rochedos. Cada uma das paredes possui dois amplos painéis de azulejo, assentes num silhar composto por cartelas concheadas, flanqueadas por anjos a sustentar palmas e festões, e encimados por painéis de menores dimensões, representando símbolos do Martírio de Cristo, envolvidos por quadraturas, tudo rodeado por friso de acantos enrolados. No lado do Evangelho, surge uma "Anunciação", flanqueada por um jardim fechado, símbolo da pureza de Maria, e a "Visitação"; os painéis superiores mostram o cálice, o sudário de Verónica e a esponja do vinagre; no lado da Epístola, os painéis representam a "Coroação da Virgem" e uma "Natividade", tendo, no lado esquerdo, a "Anunciação aos Pastores"; entre estes dois, surge um painel com as iniciais "AM", encimado por um painel recente, representando "Cristo redentor"; superiormente, surgem a coroa de espinhos, um "Agnus Dei" e a lança. O intradorso das janelas está revestido a azulejo de padronagem de figura avulsa, representando flores, envolvidos por cercadura de acantos enrolados. No lado do Evangelho, o púlpito quadrangular, assente em bacia de granito, com guarda plena, pintada a imitar cantaria, com acesso por porta de verga recta e moldura simples, através de corredor rasgado na espessura da parede. Sobre supedâneo de um degrau de cantaria, surgem, junto à parede, dois balaústres em cantaria de calcário vermelho, o que resta de uma primitiva teia. Sobre supedâneo de um degrau, revestido a alcatifa vermelha, o retábulo-mor, de talha policroma, de marmoreados fingidos rosa e brancos, e dourada, de planta convexa e um eixo definido por quatro colunas de fuste liso e capitéis coríntios, assentes em plintos paralelepipédicos, com as faces almofadadas, flanqueadas por apainelados rectilíneos, ornados por elementos geométricos; ao centro, tribuna em arco abatido, com moldura recortada, envolvida por elementos fitomórficos e, superiormente, por querubins, contendo o fundo revestido a apainelados de talha dourada, ornados com acantos, e uma peanha com a imagem do orago. Remate em duplo fragmento de frontão, onde assentam anjos de vulto, que centram espaldar curvo, decorado por querubins, acantos, rosas, concheados e cartela com as iniciais "AM", encimadas por coroa fechada. Sotobanco revestido a azulejo de produção recente, onde surge, embutido, o sacrário, flanqueado por pilastras e remate em cornija, com decoração de acantos, tendo na porta pâmpanos e trigo, símbolos eucarísticos; está flanqueado por portas de verga recta, de acesso a um espaço na zona posterior. Mesa de altar paralelepipédica, flanqueada por colunas. No lado do Evangelho, porta de verga recta de acesso à sacristia, onde surge um lavabo em cantaria de calcário, composto por espaldar curvo, flanqueado por enrolamentos, rematado por cornija curva e concha, tendo taça gomeada. No lado da Epístola, amplo vão rectilíneo, jacente, que abre para um anexo, que constituía uma capela ou tribuna da família, onde se mantém um nicho rectilíneo, com uma mesa, flanquedo por pia de água benta concheada; este abre para uma zona de arrumações, que liga à capela funerária dos Marqueses de Abrantes.

Acessos

Quinta da Piedade, Póvoa de Santa Iria, na rua Padre Manuel Duarte. WGS84 (graus decimais) lat.: 38,861283; long.: -9,072200

Protecção

Categoria: IIP - Imóvel de Interesse Público, Decreto n.º 29/84, DR, 1.ª série, n.º 145 de 25 junho 1984 *1

Enquadramento

Urbano, isolado e destacado, implantado em zona de encosta, com declive pronunciado, no meio de um dos bairros recentes da povoação da Póvoa de Santa Iria, abrindo para um amplo largo ajardinado, rodeado por uma via pública, formando uma rotunda, encontrando-se o imóvel separado da via por um passeio público, pavimentado a calçada; encontra-se rodeado por prédios de rendimento bastante elevados. Encontra-se junto a um dos acessos à Quinta de Nossa Senhora da Piedade (v. PT031114060011), encontrando-se dentro do perímetro da mesma, flanqueado pelos muros da quinta, rebocados e pintados de branco. Está rodeada por um pequeno jardim protegido por rede, onde despontam algumas árvores e flores.

Descrição Complementar

No acesso à Capela funerária dos Marqueses de Abrantes, surgem três lápides com inscrições. Uma delas, em mármore preto, com as letras incisas e avivadas a dourado, com a seguinte inscrição: ESTA IGREJA DE NOSSA SENHORA DA PIEDADE APÓS TRÊS DÉCADAS DE ABANDONO FOI RESTAURADA EM NOVE MESES POR INTERESSE DE UMA COMISSÃO PRESIDIDA PELO PRIOR PADRE JOSÉ ROTA E FOI SOLENEMENTE BENZIDA POR DOM ANTÓNIO RIBEIRO CARDEAL - PATRIARCA DE LISBOA A 21 DE JUNHO DE 1986". Numa lápide semelhante, a inscrição: "COLABORADORES E BENFEITORES DOS RESTAUROS PROJECTOS: ARQUITECTO DUARTE NUNO SIMÕES EMPREITEIRO: JOAQUIM LOPES RESTAUROS: FUNDAÇÃO RICARDO ESPIRITO SANTO SILVA ENTALHADOR: JOSÉ FERREIRA AZULEJOS ESPONJADOS: VIÚVA DE LAMEGO SUBSÍDIOS: MINISTÉRIO DO EQUIPAMENTO GOVERNO CIVIL DE LISBOA - CÂMARA MUNICIPAL DE VILA FRANCA DE XIRA JOAQUIM LOPES - JOSÉ MARIA DUARTE JÚNIOR CRISTÃOS E BENFEITORES VÁRIOS DE PÓVOA DE SANTA IRIA". A terceira lápida é de mármore branco, com letras incisas e avivadas a preto, com a seguinte inscrição: "IGREJA NOSSA SENHORA DA PIEDADE RESTAURAÇÃO DA TALHA - DEZEMBRO 1995 COM A COLABORAÇÃO DOS CRISTÃOS DA PARÓQUIA DA PÓVOA DE SANTA IRIA E CÂMARA MUNICIPAL DE VILA FRANCA DE XIRA SOLENEMENTE INAUGURADA A 21 JANEIRO DE 1996 POR SUA EMINÊNCIA O SENHOR CARDEAL PATRIARCA DE LISBOA. DOM ANTÓNIO RIBEIRO". O túmulo dos Marqueses de Abrantes apresenta a seguinte inscrição, incisa e avivada a preto: "JAZIGO DE FAMÍLIA DOS MARQUESES D'ABRANTES EM 1851 PARA AQUI FORÃO TRASLADADOS DO CEMITÉRIO DOS PRAZERES OS RESTOS MORTAIS DE DONA ELENA DE VASCONCELOS MARQUESA D'ABRANTES NASCEU A 6 DE FEVEREIRO DE 1785 MORREU A 9 DO MESMO MÊS DE 1846. E OS DO SEU FILHO O MARQUÊS DOM PEDRO DE LANCASTRE NASCEU A 22 D'OUTUBRO DE 1816 MORREU A 4 DESETEMBRO DE 1847 PATER NOSTER".

Utilização Inicial

Religiosa: igreja

Utilização Actual

Religiosa: igreja paroquial

Propriedade

Pública: municipal

Afectação

Cedido o direito de superfície à Paróquia da Póvoa de Santa Iria

Época Construção

Séc. 18

Arquitecto / Construtor / Autor

ARQUITECTOS: Duarte Nuno Simões (1986); João Antunes (séc. 17). EMPREITEIRO: Joaquim Lopes (1986). ENTALHADORES: José Ferreira (1986); Manuel da Costa (1724-25). LADRILHADOR: Manuel Luís (1728). PINTOR: Manuel Pereira (1724-25). PINTOR de AZULEJOS: Fábrica Viúva Lamego (1986); Teotónio dos Santos (1726, atr.). PINTOR - DOURADOR: Francisco Pais (1750).

Cronologia

1348 - instituição do Morgado da Póvoa por testamento de Vicente Afonso Valente, cónego da Sé da Lisboa, em benefício de D. Lourenço Afonso, seu irmão, que assim se torna seu primeiro senhor; o morgadio visava garantir os bens para uma missa perpétua, na desaparecida Igreja de São Jorge, em Lisboa; 1476 - D. Afonso V dá a Gonçalo de Castelo Branco, casado com a neta de Aires Afonso Valente, Brites Valente o senhorio de Vila Nova de Portimão; 1485 - D. Gonçalo passa a poder usar o título de Dom e usufruir dos rendimentos de Conde; 1514 - D. Manuel nobilita D. Martinho de Castelo Branco como 1.º Conde de Vila Nova de Portimão; 1531 - D. Francisco de Castelo Branco Valente mandou construir a Ermida de Nossa Senhora da Piedade; 1545, 20 Outubro -testamento de D. Francisco de Castelo Branco Valente a instituir missa quotidiana na Ermida de Nossa Senhora da Piedade, por sua alma e pela da primeira mulher, D. Francisca, e da segunda, D. Maria de Castro, para o que deixou 2 mil cruzados, para sustento do religioso, companheiro e velas; 1620 - D. Manuel de Castelo Branco colocou a hipótese de construir uma ermida no pátio do palácio e transferir para o local a missa instituída na Ermida de Nossa Senhora da Piedade; 1692 - o aumento significativo da população da Póvoa, levou o morgado à edificação de um edifício religioso de maiores dimensões, com a construção da igreja; séc. 17, finais - feitura do projecto da ibra pelo arquitecto João Antunes; 1704 - por morte de D. Luís de Lencastre, param as obras da Ermida de Nossa Senhora da Piedade, mas quase concluídas; 1707 - Frei Agostinho de Santa Maria refere que as obras se encontram quase concluídas; 1722 - reiniciam-se as obras; 1724-1725 - execução do retábulo-mor, grades do coro, do púlpito e cruzeiro pelo entalhador Manuel da Costa (141$600); pintura das grades, caixilhos e portas por Manuel Pereira; 1726 - execução dos azulejos do interior, que podem ter tido a parceria de Teotónio dos Santos, a trabalhar nesta data para a família; 1728 - assentamento dos azulejos pelo ladrilhador Manuel Luís (30$060); 1729 - dotação da capela com as rendas de umas casas situadas na R. do Guarda-mor; 29 Junho - inauguração da Igreja de Nossa Senhora da Piedade, com missa celebrada por Frei António da Conceição; 1750 - contrato com Francisco Pais para redourar o retábulo (60$000); 1851 - ampliação da igreja, para construção, sob a sineira, da capela tumular dos Marqueses de Abrantes, para se fazer sepultar D. Helena de Lencastre e o filho D. Pedro de Lencastre, transferidos do Cemitério dos Prazeres; 1979 - transferência da Quinta, incluindo a Igreja, para a Câmara Municipal de Vila Franca de Xira, na sequência do plano de urbanização da área envolvente; 1986 - a paróquia da Póvoa de Santa Iria terminou as obras de restauro da igreja, conforme projecto do arquitecto Duarte Nuno Simões, estando as obras a cargo do empreiteiro Joaquim Lopes e do entalhador José Ferreira; feitura dos azulejos esponjados da parede fundeira, na Fábrica Viúva Lamego; 21 Junho - inauguração da igreja, com a presença do Patriarca de Lisboa, D. António Ribeiro; 1988 - a Igreja de Nossa Senhora da Piedade foi cedida com o direito de superfície à Paróquia da Póvoa de Santa Iria; 1996, 21 Janeiro - inauguração da igreja, após o restuaro do retábulo-mor, pelo Patriarca de Lisboa, D. António Ribeiro.

Dados Técnicos

Paredes autoportantes.

Materiais

Estrutura em alvenaria de calcário e mista, rebocada e pintada; embasamento, pilastras, cunhais, friso, cornijas, modinaturas, escadas, pavimentos, base do púlpito, túmulo e arco da capela em cantaria de calcário; azulejos tradicionais figurativos e de pdrão; azulejo industrial esponjado; lápides em mármore; portas, coro-alto, guarda do púlpito, retábulo de madeira; grades das janelas em ferro forjado; janelas com vidro simples; cobertura exterior em telha.

Bibliografia

PEIXOTO, Jorge, Tesouro em Azulejo da Quinta da Piedade Espera Recuperação e Abertura ao Público, in Diário de Notícias, Lisboa, 09.02.1987; Um Relance de Olhos Pelo Nosso Património - A Quinta da Piedade: Apenas Um Exemplo, in Vida Ribatejana, 27.01.1989; LOPES, Flávio, (coord. de), Património Arquitectónico e Arqueológico Classificado. Distrito de Lisboa, Lisboa, 1993; PEREIRA, Fernando António Baptista e SOBRAL, Carlos, A Quinta da Piedade entre o Manuelino e o Renascimento, in Cira, Boletim Cultural da Câmara Municipal de Vila Franca de Xira, n.º 6, 1993-1994, pp. 9-30; MANGUCCI, Celso, Quinta de Nossa Senhora da Piedade - história do seu palácio, jardins e azulejo, Vila Franca de Xira, Câmara Municipal de Vila Franca de Xira, 1998.

Documentação Gráfica

CMVFX

Documentação Fotográfica

IHRU: DGEMN/DSID; CMVFX

Documentação Administrativa

CMVFX

Intervenção Realizada

PROPRIETÁRIO: 1985 - restauro da capela-mor da igreja; 1995 - obras de beneficiação geral e restauro da talha do retábulo-mor.

Observações

*1 - DOF: Quinta e Palácio de Nossa Senhora da Piedade (v. PT031114060011), incluindo todos os elementos que se encontram intramuros e a igreja, na freguesia de Póvoa de Santa Iria.

Autor e Data

Paula Noé 1991 / Teresa Vale e Carlos Gomes 1995 / Paula Figueiredo 2007

Actualização

 
 
 
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