Palácio Vimioso / Palácio Soares

IPA.00025326
Portugal, Évora, Évora, União das freguesias de Évora (São Mamede, Sé, São Pedro e Santo Antão)
 
Palácio de planta regular, estruturado num corpo privado de antigos aposentos e salões, e com vários corpos de serviço anexos. É definido sobre construções quinhentistas, das quais se conservam diversos elementos decorativos, e pela relação com um conjunto de pátios abertos, calcetados, destacando-se o de acesso principal, enquadrado pelo corpo residencial e antiga zona de serviços antecedido de portal com decoração de tendência neobarroca. Nas traseiras, um segundo pátio, de acesso por antiga porta de entrada de carruagens, faz ligação a nova zona de serviço, reestruturada no século 20 e já sem comunicação efectiva à principal zona residencial. O edifício evolui em 4 pisos, sendo um subterrâneo, correspondendo a antiga adega do período quinhentista e somente perceptível no alçado lateral, com acesso exterior por portão de madeira. Panos rasgados por vãos simples, de verga recta no piso térreo, e por janelões de sacada, de feição neogótica e cadência regular, no 1º piso. O interior, muito alterado, define-se por um módulo habitacional típico, com vestíbulo de acesso a salão de aparato, com cobertura de abóbada em barrete de clérigo, coetâneos da construção oitocentista, e a um conjunto de corredores e escadarias, de ligação aos vários pisos, que comunicam com as várias dependências. Destaca-se ainda um pequeno pátio interno, que ostenta um portal manuelino, com vários paralelos decorativos no Centro Histórico da cidade de Évora (PT040705050070), bem como a integridade do sistema de cobertura. Mantém uma adega quinhentista
Número IPA Antigo: PT040705210218
 
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Registo

 
Edifício e estrutura  Edifício  Residencial senhorial  Casa nobre  Casa nobre  

Descrição

Acessos

Largo D. Miguel de Portugal, através da escadaria de acesso ao tabuleiro da Sé de Évora (v. PT040705210016); Rua Cinco de Outubro, Largo Marquês de Marialva

Protecção

Incluído no Centro Histórico da cidade de Évora (PT040705050070) / Parcialmente incluído na Zona de Proteção da Sé de Évora (v. PT040705210016)

Enquadramento

Urbano, intramuros, em pleno centro histórico (v. PT040705050070), integrado em quarteirão pontuado por vários edifícios de cariz senhorial. Acesso por pátio interno frontal. Destaca-se pela sua relação com o conjunto monumental da zona alta do espaço urbano, nomeadamente com a Sé de Évora (v. PT040705210016), e com o Antigo Paço Arquiepiscopal / Museu de Évora (v. PT040705210150) localizados a NE., bem como com o Paço dos Bispos Inquisidores (v. PT040705210215) a N., sendo responsável pelo fechamento S. do Largo Marquês de Marialva. A E., o Largo D. Miguel de Portugal e o claustro da Sé de Évora (v. PT040705210016). Nas traseiras do imóvel, um grande pátio interno, de planta rectangular, comunica com a Rua Diogo Cão, eixo de ligação entre a Rua Cinco de Outubro e Largo da Porta de Moura, e com um conjunto de quarteirões urbanos de cariz habitacional a S..

Descrição Complementar

Utilização Inicial

Residencial: casa nobre

Utilização Actual

Educativa: universidade

Propriedade

Pública: Estatal de administração indirecta

Afectação

Universidade de Évora, Largo dos colegiais 2, 7000 Évora; e-mail: uevora@uevora.pt; telefone: +351 266740 800, fax: +351 266740 806, site: http://www.uevora.pt

Época Construção

Séc. 16 / 19 / 20

Arquitecto / Construtor / Autor

Desconhecido

Cronologia

Séc. 01 - 02 - provável zona de ocupação urbana por quarteirões habitacionais (insulae); Séc. 12 - provável construção de um recolhimento de monges, na dependência da Sé de Évora (PT040705210016); Séc. 15, último quartel - entrada na posse do bispo D. Afonso de Portugal, consequente demolição e terrapleno de anteriores construções para efeitos de construção da sua residência oficial; Séc. 19, segunda metade - venda do Palácio pelos descendentes de D. Afonso de Portugal, os Condes de Vimioso, à família Soares, importantes latifundiários e agricultores eborenses e demolição quase total do Palácio episcopal para efeitos de construção do Palácio Soares; 1866 - parte do Palácio, nomeadamente 5 janelas geminadas, em arco de ferradura de inspiração mudéjar, são aproveitadas para elaboração das Ruínas Fingidas no Jardim Público de Évora (PT040705210180), após aprovação camarária; Séc. 20, primeira metade - reordenamento urbano e paisagista do Largo Marquês de Marialva e Largo D. Miguel de Portugal, com desobstrução do claustro da Sé de vários edifícios anexos; 1978 - contrato de compra e venda do Palácio por parte da Universidade de Évora; 1979 - instalação de um pólo da Universidade no Palácio; 1981 - instalação do Instituto Português do Património Cultural (IPPC) na secção ocidental do Palácio; 1986 - saída do IPPC do Palácio do Vimioso e instalação na Casa Nobre da Rua de Burgos, nº 7 (v. PT040705210213); 2010 - saída da vertente de leccionação da estrutura do Palácio e instalação do Departamento de História, o Centro de História da Arte e Investigação Artística, o Centro Interdisciplinar de Estudos Políticos e Sociais e o Núcleo da Biblioteca Geral - Vimioso / Centros de Investigação; 2001, 02 junho - incluído como E1 na 3ª Revisão do Plano de Urbanização de Évora, DR, 2.ª série, n.º 107.

Dados Técnicos

Materiais

Bibliografia

Documentação Gráfica

IHRU: DGEMN/DSID

Documentação Fotográfica

IHRU: SIPA; CME: Arquivo Fotográfico

Documentação Administrativa

IHRU: DGEMN/DSID

Intervenção Realizada

Observações

EM ESTUDO

Autor e Data

Gustavo Val-Flores (Câmara Municipal de Évora) 2011 (no âmbito da parceria IHRU/CMÉvora)

Actualização

 
 
 
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