Palácio Vimioso / Palácio Soares
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Portugal, Évora, Évora, União das freguesias de Évora (São Mamede, Sé, São Pedro e Santo Antão) |
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Palácio de planta regular, estruturado num corpo privado de antigos aposentos e salões, e com vários corpos de serviço anexos. É definido sobre construções quinhentistas, das quais se conservam diversos elementos decorativos, e pela relação com um conjunto de pátios abertos, calcetados, destacando-se o de acesso principal, enquadrado pelo corpo residencial e antiga zona de serviços antecedido de portal com decoração de tendência neobarroca. Nas traseiras, um segundo pátio, de acesso por antiga porta de entrada de carruagens, faz ligação a nova zona de serviço, reestruturada no século 20 e já sem comunicação efectiva à principal zona residencial. O edifício evolui em 4 pisos, sendo um subterrâneo, correspondendo a antiga adega do período quinhentista e somente perceptível no alçado lateral, com acesso exterior por portão de madeira. Panos rasgados por vãos simples, de verga recta no piso térreo, e por janelões de sacada, de feição neogótica e cadência regular, no 1º piso. O interior, muito alterado, define-se por um módulo habitacional típico, com vestíbulo de acesso a salão de aparato, com cobertura de abóbada em barrete de clérigo, coetâneos da construção oitocentista, e a um conjunto de corredores e escadarias, de ligação aos vários pisos, que comunicam com as várias dependências. Destaca-se ainda um pequeno pátio interno, que ostenta um portal manuelino, com vários paralelos decorativos no Centro Histórico da cidade de Évora (PT040705050070), bem como a integridade do sistema de cobertura. Mantém uma adega quinhentista |
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Número IPA Antigo: PT040705210218 |
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Registo visualizado 136 vezes desde 27 Julho de 2011 |
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Edifício e estrutura Edifício Residencial senhorial Casa nobre Casa nobre
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Descrição
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Acessos
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Largo D. Miguel de Portugal, através da escadaria de acesso ao tabuleiro da Sé de Évora (v. PT040705210016); Rua Cinco de Outubro, Largo Marquês de Marialva |
Protecção
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Incluído no Centro Histórico da cidade de Évora (PT040705050070) / Parcialmente incluído na Zona de Proteção da Sé de Évora (v. PT040705210016) |
Enquadramento
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Urbano, intramuros, em pleno centro histórico (v. PT040705050070), integrado em quarteirão pontuado por vários edifícios de cariz senhorial. Acesso por pátio interno frontal. Destaca-se pela sua relação com o conjunto monumental da zona alta do espaço urbano, nomeadamente com a Sé de Évora (v. PT040705210016), e com o Antigo Paço Arquiepiscopal / Museu de Évora (v. PT040705210150) localizados a NE., bem como com o Paço dos Bispos Inquisidores (v. PT040705210215) a N., sendo responsável pelo fechamento S. do Largo Marquês de Marialva. A E., o Largo D. Miguel de Portugal e o claustro da Sé de Évora (v. PT040705210016). Nas traseiras do imóvel, um grande pátio interno, de planta rectangular, comunica com a Rua Diogo Cão, eixo de ligação entre a Rua Cinco de Outubro e Largo da Porta de Moura, e com um conjunto de quarteirões urbanos de cariz habitacional a S.. |
Descrição Complementar
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Utilização Inicial
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Residencial: casa nobre |
Utilização Actual
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Educativa: universidade |
Propriedade
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Pública: Estatal de administração indirecta |
Afectação
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Universidade de Évora, Largo dos colegiais 2, 7000 Évora; e-mail: uevora@uevora.pt; telefone: +351 266740 800, fax: +351 266740 806, site: http://www.uevora.pt |
Época Construção
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Séc. 16 / 19 / 20 |
Arquitecto / Construtor / Autor
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Desconhecido |
Cronologia
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Séc. 01 - 02 - provável zona de ocupação urbana por quarteirões habitacionais (insulae); Séc. 12 - provável construção de um recolhimento de monges, na dependência da Sé de Évora (PT040705210016); Séc. 15, último quartel - entrada na posse do bispo D. Afonso de Portugal, consequente demolição e terrapleno de anteriores construções para efeitos de construção da sua residência oficial; Séc. 19, segunda metade - venda do Palácio pelos descendentes de D. Afonso de Portugal, os Condes de Vimioso, à família Soares, importantes latifundiários e agricultores eborenses e demolição quase total do Palácio episcopal para efeitos de construção do Palácio Soares; 1866 - parte do Palácio, nomeadamente 5 janelas geminadas, em arco de ferradura de inspiração mudéjar, são aproveitadas para elaboração das Ruínas Fingidas no Jardim Público de Évora (PT040705210180), após aprovação camarária; Séc. 20, primeira metade - reordenamento urbano e paisagista do Largo Marquês de Marialva e Largo D. Miguel de Portugal, com desobstrução do claustro da Sé de vários edifícios anexos; 1978 - contrato de compra e venda do Palácio por parte da Universidade de Évora; 1979 - instalação de um pólo da Universidade no Palácio; 1981 - instalação do Instituto Português do Património Cultural (IPPC) na secção ocidental do Palácio; 1986 - saída do IPPC do Palácio do Vimioso e instalação na Casa Nobre da Rua de Burgos, nº 7 (v. PT040705210213); 2010 - saída da vertente de leccionação da estrutura do Palácio e instalação do Departamento de História, o Centro de História da Arte e Investigação Artística, o Centro Interdisciplinar de Estudos Políticos e Sociais e o Núcleo da Biblioteca Geral - Vimioso / Centros de Investigação; 2001, 02 junho - incluído como E1 na 3ª Revisão do Plano de Urbanização de Évora, DR, 2.ª série, n.º 107. |
Dados Técnicos
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Materiais
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Bibliografia
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Documentação Gráfica
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IHRU: DGEMN/DSID |
Documentação Fotográfica
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IHRU: SIPA; CME: Arquivo Fotográfico |
Documentação Administrativa
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IHRU: DGEMN/DSID |
Intervenção Realizada
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Observações
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EM ESTUDO |
Autor e Data
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Gustavo Val-Flores (Câmara Municipal de Évora) 2011 (no âmbito da parceria IHRU/CMÉvora) |
Actualização
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