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Edifício e estrutura Estrutura Hidráulica de elevação, extração e distribuição Chafariz / Fonte Chafariz / Fonte Tipo centralizado
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Descrição
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Planta central, simples. Soco de dois degraus de base quadrangular ao centro do qual se ergue tanque do qual nasce fuste axial que sustenta a arca e remate em obelisco, todas as estruturas em mármore branco. Tanque dodecagonal, com c. de 1m de altura, com embasamento ligeiramente saliente e remate idêntico, em cornija de perfil reto, sendo cada uma das faces constituídas por uma única placa de mármore. No centro sobre plinto, fuste em forma de bojudo balaústre que suporta a arca constituída por duas calotes achatadas, a superior de menor diâmetro, unidas por moldura em bocel; cálice com remate em cornija de secção reta e de cujo urnário jorram inferiormente quatro bicas tubulares, colocadas na vertical, vertendo a água sobre o tanque; as bicas, de bronze, são cravadas em carrancas, viradas ao tanque, que nascem do anel de fecho das calotes. Do centro da calote superior arranca plinto com c. de 1m de altura, que suporta o obelisco assente em quatro esferas de mármore e coroado por pináculo de bola ovalada. |
Acessos
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Praça da República |
Protecção
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Incluído na Zona de Protecção da Igreja da Misericórdia (v. PT040714050019) e na Zona Especial de Proteção Conjunta dos imóveis classificados e em vias de classificação do centro histórico de Vila Viçosa (v. PT040714030042) |
Enquadramento
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Urbano, isolado, em pleno centro histórico, ao centro da Praça da República, na confluência da Rua Florbela Espanca com a Rua Gomes Jardim, em pequena rotunda, a poucos metros E. do edifício dos Paços Municipais (v. PT040714050037) e da Igreja da Misericórdia (v. PT040714050019), a uma cota de c. de 361m. |
Descrição Complementar
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Utilização Inicial
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Hidráulica: chafariz |
Utilização Actual
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Cultural e recreativa: fonte ornamental |
Propriedade
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Pública: municipal |
Afectação
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Sem afetação |
Época Construção
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Séc. 17 |
Arquitecto / Construtor / Autor
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Cronologia
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1614 - exploração das nascentes do Carvalho e da Portela através do encanamento da Arca Grande promovido por D. Catarina, duquesa de Bragança, para regadio da Horta Nova então adquirida, e que chegava até ao aqueduto da Portela (v. PT040714030062); 1630, década de - construção do chafariz pelo 8.º Duque de Bragança, futuro D.João IV, no Campo do Carrascal, perto da Capela de São João Baptista da Carrasqueira (v. PT040714030012), para aproveitamento público das águas provenientes das nascentes do Carvalho e da Portela; o tanque era quadrado e possuía um lavadouro de mármore, de 6mX1m, tendo a N. um reservatório de onde saía a água encanada para a Horta Nova; 1640, 02 junho - postura municipal proibindo que os animais bebam do tanque do chafariz na sequência da qual é construído um murete envolvente de alvenaria de resguardo do mesmo; 1722 - a fonte é consertada e ter-se-ão então feito as guardas de cimento que cercavam o chafariz; 1785 - a Irmandade de Nossa Senhora da Lapa (v. PT040714030010) obtém uma pena de água para o jardim do santuário na condição de encanarem os sobejos para a conduta das sobras da Fonte do Carrascal; 1886, novembro - por instâncias de Agostinho Augusto Cabral então presidente do município e com o acordo de António José Aça de Castelo Branco, administrador do Concelho, o chafariz é trasladado para a Praça Nova (atual Praça da República), frente aos Paços Municipais; é então destruído o murete que protegia o tanque sendo este substituído por um octogonal; 1887, 09 maio - inauguração do chafariz no novo local; 1940 - o chafariz é trasladado para o local atual sendo então edificado o soco de dois degraus. |
Dados Técnicos
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Estrutura autoportante |
Materiais
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Mármore branco de Vila Viçosa; bronze |
Bibliografia
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ESPANCA, Túlio, Inventário Artístico de Portugal. Distrito de Évora, Lisboa, Academia Nacional de Belas-Artes, 1978 |
Documentação Gráfica
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Documentação Fotográfica
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IHRU: DGEMN/DSID |
Documentação Administrativa
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Intervenção Realizada
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