Fábrica de Briquetes da Mina do Espadanal
| IPA.00024803 |
Portugal, Santarém, Rio Maior, Rio Maior |
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Fábrica modernista, de Briquetes. Edifício industrial para processamento de minério, integrado num vasto complexo mineiro composto por três planos fundamentais: Extração, Processamento e Transporte. A Fábrica de Briquetes é um sistema edificado que integra as secções de produção de energia, armazenamento do minério (silos), bombagem, secagem, prensagem e transporte para o cais de embarque. Este sistema é composto por um corpo principal onde se integram a central termoeléctrica, as bombas, os secadores e as prensas, ligado a dois silos independentes e a um cais de embarque de via-férrea, através de passadeiras mecânicas. Completa o conjunto edificado, a chaminé da central termoeléctrica, com 64 metros de altura, implantada a sul. O plano de extração é formado por galeria abobadada em alvenaria de tijolo refratário, ligada por duas vias- férreas, entretanto desmontadas, a edifício de guindagem e viragem de vagonetas. As volumetrias são modeladas sob princípios técnicos ditados por um complexo circuito de produção e pela dimensão dos dispositivos mecânicos, numa resposta funcional que potencia a verticalização. |
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Número IPA Antigo: PT031414080019 |
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Registo visualizado 1202 vezes desde 27 Julho de 2011 |
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Edifício e estrutura Edifício Extração, produção e transformação Fábrica
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Descrição
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Vasto complexo edificado, estruturado em três planos fundamentais: - Extracção, Processamento e Transporte de minério - compostos por diversos corpos independentes, ligados entre si por sistemas mecânicos. O Plano de processamento é formado por quatro edifícios: A FÁBRICA com uma implantação em L, composta por quatro módulos de planta rectangular, dimensionados segundo áreas funcionais distintas, estabelece a frente urbana. Um quinto volume, destacado - a Chaminé - desenvolve uma relação axial com a principal artéria da povoação à época da construção - a Avenida Salazar. Dois SILOS implantados a nascente do edifício principal erguem-se segundo uma planta rectangular ligados àquele através de passadeiras mecânicas sobre-elevadas. O GUINCHO, de planta quadrada, implantado a nascente, remata um sistema mecânico de extracção de cinzas das caldeiras instaladas no edifício principal. FÁBRICA: O eixo Norte/ Sul de implantação é construído pela justaposição de três corpos albergando as Secções de Briquetagem, Secagem e Bombas. O corpo de Briquetagem desenvolve-se segundo um perfil O. / E. escalonado em dois volumes com respectivamente 3 e 2 pisos e coberturas em telhado de fibrocimento de uma água com pendente a E., ocultas por platibanda. O corpo de Secagem desenvolve-se segundo um perfil O. / E. escalonado em dois volumes com respectivamente 5 e 4 pisos e cobertura em telhado de fibrocimento de uma água com pendente a N., oculta por platibanda. O corpo de Bombas desenvolve-se segundo um perfil O. / E. escalonado em dois volumes com respectivamente 1 e 5 pisos e coberturas em telhado de fibrocimento de uma água, com pendente a O., oculta por platibanda, e laje plana em betão armado, acessível. O eixo Nascente / Poente construído pelo corpo de maiores dimensões, alberga a Central Termoeléctrica. Desenvolve-se segundo um perfil O. / E. escalonado em dois volumes com respectivamente 3 e 4 pisos, e coberturas em telhado de fibrocimento de três águas, e de uma água com pendente a E., ocultas em platibanda. Destacado a S., implanta-se o imponente marco vertical, remate de todo o conjunto - a chaminé da central termoeléctrica construída em betão armado aparente, com 64 metros de altura. O desenho dos alçados N., O. e S., acentua a monumentalização de um jogo volumétrico purista, com a criação de texturas ritmadas de vãos verticais rasgando panos de alvenaria de tijolo rebocados e pintados de branco ou explorando a expressividade do betão aparente. O desenho do alçado E. resulta de uma funcionalidade estrita ditada pela ligação aos corpos exteriores dos Silos por passadeiras mecânicas. O conjunto da edificação revela um tratamento cuidado de toda a pormenorização, desde a criação de texturas e estereotomias no embasamento e no alçado O. da central eléctrica, ao desenho dos grandes vãos, subdivididos em quadrículas ou grelhas construídas em betão leve, e à estilização de todas as guardas e elementos metálicos. SILOS: Constituídos por volumes de três pisos acessíveis por escadaria exterior, cobertura em telhado de fibrocimento de duas águas, sistema estrutural porticado em betão armado e alçados construídos por estrutura de betão aparente preenchida por panos simples de alvenaria de tijolo rebocados e pintados de branco. GUINCHO: Volume de um piso, cobertura em telhado de fibrocimento de duas águas, sistema estrutural porticado em betão armado e alçados construídos por estrutura de betão aparente preenchida por panos simples de alvenaria de tijolo rebocados e pintados de branco. INTERIOR: O dimensionamento dos volumes é resultado de uma organização vertical do circuito interno de produção centrado em dispositivos mecânicos de grandes dimensões colocados em espaços de elevado pé-direito, acessíveis a diversas cotas, gerando espaços servidores centrípetos numa sucessão de mezaninos. FÁBRICA: O espaço interno organiza-se segundo um esquema funcional com origem na importação de minério do silo húmido exterior através de passadeira mecânica, para o piso 4, e distribuição para a secção de Moagem no piso 3, comum aos volumes de Secagem, Bombas e Produção de Energia. Neste espaço amplo e iluminado por vãos de grandes dimensões, instalavam-se um Moinho de Cilindros e um Moinho de Martelos, sobre tremonhas de distribuição para as caldeiras da central eléctrica e para o Secador. Neste piso permanece ainda a caldeira do ventilador a vapor da secção de secagem. Segue-se, numa primeira linha, a distribuição para a produção de energia no piso 1, de triplo pé-direito da central eléctrica, através das instalações de condução do carvão para duas Caldeiras - Wolf - tipo horizontal, com grelhas mecânicas, entretanto removidas. Nesta grande nave instalavam-se igualmente dois motores a vapor e dois alternadores. No piso 0 da secção de produção de energia, localizava-se a instalação do sistema de extracção de cinzas ligada ao guincho exterior. No volume contíguo, da secção de bombas, estava instalado, no piso 0, o equipamento de tratamento de água para as caldeiras e nos pisos 1 e 2, duas bombas de circulação e duas bombas de alimentação. Numa segunda linha de produção era distribuída em paralelo, a lignite, para o piso 1, de triplo pé-direito da secção de secagem onde funcionavam um Secador Rotativo - Wolf -, de noventa toneladas e um ventilador de vapor. Daqui a lignite seca era exportada para o Silo Seco exterior e para o piso 0, de duplo pé-direito, da secção de Briquetagem, onde se instalavam uma Prensa de trinta e duas toneladas e um ventilador de despoeiramento dos cunhos da prensa. Os briquetes, produto final, eram depois transportados por passadeira mecânica para o cais de embarque da via-férrea. A divisão do espaço interno é construída com o preenchimento dos vãos da estrutura por panos simples de alvenaria de tijolo, rebocados a cimento e pintados de branco. Tratamento dos revestimentos parietais homogéneo em todo o espaço interior, estendendo-se a aplicação do reboco de cimento e da pintura a branco a todas as superfícies. Coberturas com estrutura aparente, sem isolamento interior. Guardas dos mezaninos em módulos de cimento armado e gradeamentos estilizados em ferro. SILOS: Espaço amplo de importação e distribuição no piso superior, iluminado por vãos horizontais e tratamento de revestimentos parietais com reboco de cimento e pintura a branco. Tremonha em betão armado em piso intermédio, e espaço amplo na base da tremonha para exportação de minério, no piso inferior, iluminado por vãos horizontais e tratamento de revestimentos parietais com reboco de cimento e pintura a branco. Coberturas com estrutura aparente, sem isolamento interior. Passadeiras mecânicas com estrutura elevada de betão armado e cobertura em estrutura de madeira, revestida com placas de fibrocimento. GUINCHO: Compartimento único, de área reduzida, para instalação da maquinaria de guindagem das cinzas das caldeiras da central eléctrica. Tratamento de revestimentos parietais com reboco de cimento e pintura a branco. Cobertura com estrutura aparente, sem revestimento interior. |
Acessos
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Rio Maior, Avenida Dr. Mário Soares. WGS84 (graus decimais): lat.: 39,341686; long.: -8,930767 |
Protecção
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Inexistente |
Enquadramento
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Urbano, isolado. Implantado no limite, a nascente, do tecido urbano da cidade de Rio Maior, em elevação sobranceira à recentemente inaugurada Avenida Dr. Mário Soares, com um perímetro envolvente florestado. A Poente, distando cerca de 100 metros implantava-se o cais de embarque da antiga via-férrea mineira, entretanto demolido e substituído por Pavilhão Multiusos Municipal. A Norte, distando cerca de 150 metros ergue-se o Bairro Laureano Santos, antiga área residencial mineira. |
Descrição Complementar
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Utilização Inicial
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Extração, produção e transformação: fábrica |
Utilização Actual
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Devoluto |
Propriedade
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Pública: municipal |
Afectação
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Sem afectação |
Época Construção
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Séc. 20 |
Arquitecto / Construtor / Autor
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Gabinete de Desenho da E.I.C.E.L.; Engºs. Helmudth Kuhn e Lipe |
Cronologia
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1914/ 1915 - Com o início da 1ª Guerra Mundial, e em resposta à falta de combustíveis, é constituída Sociedade entre António Custódio dos Santos, Pedro Goucha, Silvino Ramos de Sequeira e João Ramos de Sequeira para pesquisas de carvão na Quinta da Várzea onde havia sido identificado um afloramento de lignite, procedendo-se à abertura do primeiro poço; Registo da Mina da Quinta da Várzea por António Custódio dos Santos; 1916 - Abertura de poço de pesquisas no sítio do Espadanal por Ayres Augusto Mesquita de Sá e Padre Hymalaia em busca de sais de potássio e descoberta a 30m de profundidade de camada de lignite avaliada em 12 metros de espessura; Registo da Mina de Lignite do Espadanal por António Custódio dos Santos; Início dos trabalhos de sondagem e abertura do poço mestre da Mina do Espadanal; 1917, 27 de Janeiro - Assinatura da escritura de constituição de sociedade entre António Custódio dos Santos e a firma Leites, Sobrinhos & Ca., para a continuação de pesquisas na Mina do Espadanal; 1919 - Execução do Plano de Lavra; 1920, 15 de Setembro - Escritura Publica de constituição da Empresa Industrial Carbonífera e Electrotécnica L.da (E.I.C.E.L.) com o capital de 450.000$00; 30 de Setembro - Aprovação pelo Conselho Superior de Minas e Serviços Geológicos do Plano de Lavra; 1942, 19 de Setembro - Publicação, em plena 2ª Guerra Mundial, do Decreto-lei nº 32270, através do qual as Minas de Rio Maior são chamadas a cumprir uma função de reserva de combustível nacional, determinando-se a sua exploração em larga escala e a construção de ramal ferroviário para transporte do minério entre Rio Maior e o Vale de Santarém; 1944 - O rápido crescimento populacional resultante da admissão de operários em resposta à necessidade de aumento exponencial da extracção mineira, com a migração de cerca de 1500 pessoas para Rio Maior, gera graves problemas sociais devido à falta de alojamentos e ruptura da capacidade assistencial da Misericórdia local; A chegada a Lisboa de carregamentos de carvão provenientes de Inglaterra provoca a diminuição do consumo das lignites de Rio Maior em contravenção do disposto no decreto-lei nº32270, ameaçando a sustentabilidade financeira da empresa; intervenção do Delegado Distrital do INTP junto do Ministério da Economia resultando na deslocação à Mina do Espadanal do Subsecretário de Estado do Comércio e Indústria, Director Geral de Minas e Presidente da Comissão Reguladora do Comércio de Carvões; 1945, 24 de Abril - Inauguração da via-férrea e cais de embarque; Agosto - Fundação do Clube de Futebol "Os Mineiros"; 1946 - Início de Campanha pelo prolongamento da via-férrea até Peniche, que nunca viria a executar-se; 1947 – Criação, pela empresa, de um Centro de Assistência Infantil com Lactário e Posto de Puericultura; 1948, 31 de Março - Assinatura da escritura de constituição da Cooperativa do Pessoal da E.I.C.E.L.; 1949 - Instalação provisória de Fábrica de Briquetes e Secagem de Lignite, segundo o invento do Engenheiro Gregori Filiti; 1950, Março - Despacho do Ministro da Economia autorizando a construção de uma central termoeléctrica de 3000KW no complexo mineiro de Rio Maior, projecto que não chega a concretizar-se; A empresa pondera soluções de viabilidade da exploração mineira, entre as quais figuram a instalação de uma fábrica de adubos azotados e de uma Fábrica de Briquetes; 1951, Janeiro - Opção pela instalação da Fábrica de Briquetes; Abril - Deslocação do Director Técnico da E.I.C.E.L., Engº Luís de Abreu Falcão Mena, à Alemanha, em Estudo para a construção da futura fábrica; 25 de Novembro - Deslocação do Ministro da Economia a Rio Maior em visita às instalações da mina, tendo-lhe sido apresentado o projecto da futura Fábrica de Briquetes, da autoria dos engenheiros Helmudth Kuhn e Lipe, directores da empresa alemã, Maschinenfabrik Buckau R. Wolf; 1952, Junho - Despacho do Ministro da Economia autorizando o financiamento de 30.000 contos pelo Fundo de Fomento Nacional; Agosto - Arrematação da empreitada à firma Sociedade Sanfer L.da, de Lisboa; Setembro - Reunião no local da obra entre os Administradores da E.I.C.E.L., o Director Técnico da Mina do Espadanal, o representante da firma Sanfer L.da e os engenheiros alemães representantes da fábrica Buckau R. Wolf; Outubro - Início dos trabalhos de construção; 1953, Agosto a 4 de Dezembro - Paralisação temporária das obras; 1954, Março, Maio e Junho - chegada a Lisboa das máquinas provenientes da Alemanha e acompanhamento da montagem por engenheiros germânicos; 1955, Junho - entrada em funcionamento da fábrica; Dezembro - Transformação da sociedade por quotas criada em 1920, em Sociedade Anónima de Responsabilidade Limitada e adopção de nova sigla: E.I.C.E., S.A.R.L.; 1956 - A empresa cria uma Escola para Formação de Adultos; 1957 - Fornecimentos temporários de electricidade à Vila de Rio Maior suprindo falhas da rede geral; 1958 - Queixas da população e tomada de posição por parte do Comandante dos Bombeiros Voluntários locais contra a falta de segurança na área de exploração da Mina de Lignite, após a morte de uma criança; 1959, Maio - Inauguração do Bairro de Santa Bárbara, com doze habitações para mineiros; 1962, Novembro - Construção de novas instalações para Serviços Médico-Sociais; Início de grave crise social com atrasos nos pagamentos e contestação salarial; 1965, Fevereiro - A crise das Minas de Rio Maior é discutida na Assembleia Nacional; 12 de Junho - Deslocação a Rio Maior do Secretário de Estado da Indústria para visita à Mina do Espadanal, acompanhado pelo Director Geral de Minas e do Administrador da empresa por parte do Estado; 27 de Julho - Despacho do Secretário de Estado da Indústria determinando medidas a adoptar pela empresa para redução de emissões poluentes; 1969 - Paralisação da exploração mineira em resultado de uma progressiva redução da produção, acompanhando a grave crise no sector dos carvões; 1970, 16 de Setembro - Escritura de Transmissão da Concessão Mineira à Companhia Portuguesa de Electricidade; 1975 - Pedido de autorização da C.P.E. para desmantelamento e destruição de toda a maquinaria do complexo mineiro do Espadanal com vista à redução na despesa com pessoal de guarda; séc. 20, final da década de 70, início de 80 - Desenvolvimento de Estudo para a implantação de uma central termoeléctrica, viabilizando a exploração mineira, projecto rejeitado pela população; séc. 20, década de 80 - Adaptação a Estaleiro Municipal; 1999 - Aquisição pela Câmara Municipal das diversas parcelas do couto mineiro, num total de 110.380m2, decorrendo até à data presente a demolição de estruturas dispersas, para libertação de solos; 2001 - O Plano de Transporte foi integralmente desmontado, com a remoção ainda na década de 70 da via-férrea e a demolição e substituição do cais de embarque por Pavilhão Multiusos Municipal inaugurado no ano de 2001. |
Dados Técnicos
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Sistema estrutural: Pilares, vigas e lajes de betão armado |
Materiais
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Betão armado, alvenaria de tijolo, ferro, vidro, telha de fibrocimento |
Bibliografia
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SANTOS, António Custódio dos, Memória Descritiva. Como foi descoberto o carvão em Rio Maior, in O Riomaiorense nºs 264 a 269, de 21.06.17 a 26.07.19; SANTOS, António Custódio dos, in: O Riomaiorense (2ª série) nºs 168, 239, 249, 250, 256, 264, 265, 266, 267, 268, 269, 313, de 26 de Junho de 1915 a 25 de Setembro de 1920; SÁ, João de, CASIMIRO, Fernando, in: Jornal de Rio Maior nº 7, de 15.03.32 e nº 15 de 15.07.32; SOUSA, Francisco Pereira de, Rio Maior. Apontamentos e Excertos. Rio Maior, 1935; PULQUÉRIO, Armando, in: O Riomaiorense (3ª série) nºs 4, 7, 24, 29, 53, 56, 58, 64, 72 - 74, 82, 86, 87, 91 - 93, 96, 98, 103, 106, 110, 112, 116, 119, 123, 125,127, 128, 130 - 132, 136 - 138, 140, 145 - 148, 153, 154, 156 - 159, 161, 167 - 169, 174, 179, 181, 195, 198, 201 - 203, 207 - 211, 215, 220-21, 224, 230, 252, 255, 258 - 260, 272, 277, de 25 de Março de 1949 a 22 de Fevereiro de 1964; SANTOS, Laureano, CASIMIRO, Fernando, Vai ser montada à boca da Mina de Carvão uma Central Eléctrica de 3000kw, in Concelho de Rio Maior nº239, de 15 de Abril de 1950; DUARTE, Fernando, Rio Maior. Estudo da Vila e seu Concelho. Rio Maior, 1951; PULQUÉRIO, Armando, Visita às Minas do Espadanal, in O Riomaiorense nº 138, de 30 de Outubro de 1954; AGUIAR, Fernando Sequeira, Por Rio Maior I. Rio Maior: Edição do autor. 1958; LOPES, João, DUARTE, Fernando, Jornal de Rio Maior (2ª série) nºs 2, 6, 21, 34, 35, 36,47, 48, 51, 61, de 9 de Junho de 1956 a 26 de Setembro de 1959; LOPES, João, VIEIRA, Neuparth, Vida Social nº 148 de 22.11.62 e nº 167 de 14.10.63; PULQUÉRIO, Armando, Jornal do Oeste (4ª série) nºs 300, 301, 303, 304, 307, 309, 311, 312, 316, 317, 320, 321, 326, 333, 356, de 18 de Fevereiro de 1965 a 7 de Maio de 1966; LOPES, João, VIEIRA, Neuparth, TRINCADERO, Faustino, Vida Social (2ª série) nº 38 de 24.10.66 e nº 5 de 9.7.67; DUARTE, Fernando, História de Rio Maior. Rio Maior: Rio Maior, 1979; AGUIAR, Paulo, Frimor Expo nº6, de Setembro de 1997; COSTA, Ivan Carlos, As Minas de Lignite de Rio Maior, Sua Importância Sócio-económica para a Região e para o País, in Região de Rio Maior nºs 534 a 607, de 01.01.1999 a 26.05.2000; ROCHA, Nuno Alexandre, Arquitectura Riomaiorense Inventariada no IAPXX in Região de Rio Maior nº 919, de 19 de Maio de 2006. |
Documentação Gráfica
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Arquivo pessoal do arqueólogo Carlos Pereira; Arquivo Pessoal de Nuno Alexandre Rocha, arquitecto |
Documentação Fotográfica
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DGEMN: DSID; CMRM: Arquivo da Biblioteca Municipal Alexandre Laureano Santos; O Século Ilustrado: arquivo; Jornal O Riomaiorense: arquivo; Arquivo pessoal de Dr. Fernando Sequeira Aguiar; Arquivo pessoal de Prof. António Feliciano Jr.; Arquivo pessoal de Arq. Nuno Alexandre Rocha |
Documentação Administrativa
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DGGE: Arquivo; CMRM: Serviços de Arqueologia |
Intervenção Realizada
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Séc. 20, década de 80 - encerramento de vãos com alvenaria de tijolo; abertura de novos acessos ao interior; construção de novos elementos nas fachadas poente e sul; 1996 - Remoção de plataforma no topo da Chaminé da Central Elétrica, danificando gravemente a superfície de betão aparente.
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Observações
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O valor do edifício da Fábrica de Briquetes enquanto criação arquitectónica é reconhecido pela Ordem dos Arquitectos ao inventariá-lo no Inquérito à Arquitectura em Portugal no Século XX. Da inventariação local do património arquitectónico do século XX, o edifício em análise surge em evidência como uma das três mais relevantes edificações novecentistas em território concelhio, e seguramente aquela que mais profundas raízes firmou na Identidade Local. Propõe-se assim, com base no acima exposto, a classificação do conjunto formado pela Fábrica de Briquetes e o plano inclinado de acesso às galerias, como Património de Interesse Municipal. |
Autor e Data
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Nuno Rocha 2006 |
Actualização
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Pedro Caiado (Contribuinte externo) 2018 |
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