Fábrica de Briquetes da Mina do Espadanal

IPA.00024803
Portugal, Santarém, Rio Maior, Rio Maior
 
Fábrica modernista, de Briquetes. Edifício industrial para processamento de minério, integrado num vasto complexo mineiro composto por três planos fundamentais: Extração, Processamento e Transporte. A Fábrica de Briquetes é um sistema edificado que integra as secções de produção de energia, armazenamento do minério (silos), bombagem, secagem, prensagem e transporte para o cais de embarque. Este sistema é composto por um corpo principal onde se integram a central termoeléctrica, as bombas, os secadores e as prensas, ligado a dois silos independentes e a um cais de embarque de via-férrea, através de passadeiras mecânicas. Completa o conjunto edificado, a chaminé da central termoeléctrica, com 64 metros de altura, implantada a sul. O plano de extração é formado por galeria abobadada em alvenaria de tijolo refratário, ligada por duas vias- férreas, entretanto desmontadas, a edifício de guindagem e viragem de vagonetas. As volumetrias são modeladas sob princípios técnicos ditados por um complexo circuito de produção e pela dimensão dos dispositivos mecânicos, numa resposta funcional que potencia a verticalização.
Número IPA Antigo: PT031414080019
 
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Registo

 
Edifício e estrutura  Edifício  Extração, produção e transformação  Fábrica    

Descrição

Vasto complexo edificado, estruturado em três planos fundamentais: - Extracção, Processamento e Transporte de minério - compostos por diversos corpos independentes, ligados entre si por sistemas mecânicos. O Plano de processamento é formado por quatro edifícios: A FÁBRICA com uma implantação em L, composta por quatro módulos de planta rectangular, dimensionados segundo áreas funcionais distintas, estabelece a frente urbana. Um quinto volume, destacado - a Chaminé - desenvolve uma relação axial com a principal artéria da povoação à época da construção - a Avenida Salazar. Dois SILOS implantados a nascente do edifício principal erguem-se segundo uma planta rectangular ligados àquele através de passadeiras mecânicas sobre-elevadas. O GUINCHO, de planta quadrada, implantado a nascente, remata um sistema mecânico de extracção de cinzas das caldeiras instaladas no edifício principal. FÁBRICA: O eixo Norte/ Sul de implantação é construído pela justaposição de três corpos albergando as Secções de Briquetagem, Secagem e Bombas. O corpo de Briquetagem desenvolve-se segundo um perfil O. / E. escalonado em dois volumes com respectivamente 3 e 2 pisos e coberturas em telhado de fibrocimento de uma água com pendente a E., ocultas por platibanda. O corpo de Secagem desenvolve-se segundo um perfil O. / E. escalonado em dois volumes com respectivamente 5 e 4 pisos e cobertura em telhado de fibrocimento de uma água com pendente a N., oculta por platibanda. O corpo de Bombas desenvolve-se segundo um perfil O. / E. escalonado em dois volumes com respectivamente 1 e 5 pisos e coberturas em telhado de fibrocimento de uma água, com pendente a O., oculta por platibanda, e laje plana em betão armado, acessível. O eixo Nascente / Poente construído pelo corpo de maiores dimensões, alberga a Central Termoeléctrica. Desenvolve-se segundo um perfil O. / E. escalonado em dois volumes com respectivamente 3 e 4 pisos, e coberturas em telhado de fibrocimento de três águas, e de uma água com pendente a E., ocultas em platibanda. Destacado a S., implanta-se o imponente marco vertical, remate de todo o conjunto - a chaminé da central termoeléctrica construída em betão armado aparente, com 64 metros de altura. O desenho dos alçados N., O. e S., acentua a monumentalização de um jogo volumétrico purista, com a criação de texturas ritmadas de vãos verticais rasgando panos de alvenaria de tijolo rebocados e pintados de branco ou explorando a expressividade do betão aparente. O desenho do alçado E. resulta de uma funcionalidade estrita ditada pela ligação aos corpos exteriores dos Silos por passadeiras mecânicas. O conjunto da edificação revela um tratamento cuidado de toda a pormenorização, desde a criação de texturas e estereotomias no embasamento e no alçado O. da central eléctrica, ao desenho dos grandes vãos, subdivididos em quadrículas ou grelhas construídas em betão leve, e à estilização de todas as guardas e elementos metálicos. SILOS: Constituídos por volumes de três pisos acessíveis por escadaria exterior, cobertura em telhado de fibrocimento de duas águas, sistema estrutural porticado em betão armado e alçados construídos por estrutura de betão aparente preenchida por panos simples de alvenaria de tijolo rebocados e pintados de branco. GUINCHO: Volume de um piso, cobertura em telhado de fibrocimento de duas águas, sistema estrutural porticado em betão armado e alçados construídos por estrutura de betão aparente preenchida por panos simples de alvenaria de tijolo rebocados e pintados de branco. INTERIOR: O dimensionamento dos volumes é resultado de uma organização vertical do circuito interno de produção centrado em dispositivos mecânicos de grandes dimensões colocados em espaços de elevado pé-direito, acessíveis a diversas cotas, gerando espaços servidores centrípetos numa sucessão de mezaninos. FÁBRICA: O espaço interno organiza-se segundo um esquema funcional com origem na importação de minério do silo húmido exterior através de passadeira mecânica, para o piso 4, e distribuição para a secção de Moagem no piso 3, comum aos volumes de Secagem, Bombas e Produção de Energia. Neste espaço amplo e iluminado por vãos de grandes dimensões, instalavam-se um Moinho de Cilindros e um Moinho de Martelos, sobre tremonhas de distribuição para as caldeiras da central eléctrica e para o Secador. Neste piso permanece ainda a caldeira do ventilador a vapor da secção de secagem. Segue-se, numa primeira linha, a distribuição para a produção de energia no piso 1, de triplo pé-direito da central eléctrica, através das instalações de condução do carvão para duas Caldeiras - Wolf - tipo horizontal, com grelhas mecânicas, entretanto removidas. Nesta grande nave instalavam-se igualmente dois motores a vapor e dois alternadores. No piso 0 da secção de produção de energia, localizava-se a instalação do sistema de extracção de cinzas ligada ao guincho exterior. No volume contíguo, da secção de bombas, estava instalado, no piso 0, o equipamento de tratamento de água para as caldeiras e nos pisos 1 e 2, duas bombas de circulação e duas bombas de alimentação. Numa segunda linha de produção era distribuída em paralelo, a lignite, para o piso 1, de triplo pé-direito da secção de secagem onde funcionavam um Secador Rotativo - Wolf -, de noventa toneladas e um ventilador de vapor. Daqui a lignite seca era exportada para o Silo Seco exterior e para o piso 0, de duplo pé-direito, da secção de Briquetagem, onde se instalavam uma Prensa de trinta e duas toneladas e um ventilador de despoeiramento dos cunhos da prensa. Os briquetes, produto final, eram depois transportados por passadeira mecânica para o cais de embarque da via-férrea. A divisão do espaço interno é construída com o preenchimento dos vãos da estrutura por panos simples de alvenaria de tijolo, rebocados a cimento e pintados de branco. Tratamento dos revestimentos parietais homogéneo em todo o espaço interior, estendendo-se a aplicação do reboco de cimento e da pintura a branco a todas as superfícies. Coberturas com estrutura aparente, sem isolamento interior. Guardas dos mezaninos em módulos de cimento armado e gradeamentos estilizados em ferro. SILOS: Espaço amplo de importação e distribuição no piso superior, iluminado por vãos horizontais e tratamento de revestimentos parietais com reboco de cimento e pintura a branco. Tremonha em betão armado em piso intermédio, e espaço amplo na base da tremonha para exportação de minério, no piso inferior, iluminado por vãos horizontais e tratamento de revestimentos parietais com reboco de cimento e pintura a branco. Coberturas com estrutura aparente, sem isolamento interior. Passadeiras mecânicas com estrutura elevada de betão armado e cobertura em estrutura de madeira, revestida com placas de fibrocimento. GUINCHO: Compartimento único, de área reduzida, para instalação da maquinaria de guindagem das cinzas das caldeiras da central eléctrica. Tratamento de revestimentos parietais com reboco de cimento e pintura a branco. Cobertura com estrutura aparente, sem revestimento interior.

Acessos

Rio Maior, Avenida Dr. Mário Soares. WGS84 (graus decimais): lat.: 39,341686; long.: -8,930767

Protecção

Inexistente

Enquadramento

Urbano, isolado. Implantado no limite, a nascente, do tecido urbano da cidade de Rio Maior, em elevação sobranceira à recentemente inaugurada Avenida Dr. Mário Soares, com um perímetro envolvente florestado. A Poente, distando cerca de 100 metros implantava-se o cais de embarque da antiga via-férrea mineira, entretanto demolido e substituído por Pavilhão Multiusos Municipal. A Norte, distando cerca de 150 metros ergue-se o Bairro Laureano Santos, antiga área residencial mineira.

Descrição Complementar

Utilização Inicial

Extração, produção e transformação: fábrica

Utilização Actual

Devoluto

Propriedade

Pública: municipal

Afectação

Sem afectação

Época Construção

Séc. 20

Arquitecto / Construtor / Autor

Gabinete de Desenho da E.I.C.E.L.; Engºs. Helmudth Kuhn e Lipe

Cronologia

1914/ 1915 - Com o início da 1ª Guerra Mundial, e em resposta à falta de combustíveis, é constituída Sociedade entre António Custódio dos Santos, Pedro Goucha, Silvino Ramos de Sequeira e João Ramos de Sequeira para pesquisas de carvão na Quinta da Várzea onde havia sido identificado um afloramento de lignite, procedendo-se à abertura do primeiro poço; Registo da Mina da Quinta da Várzea por António Custódio dos Santos; 1916 - Abertura de poço de pesquisas no sítio do Espadanal por Ayres Augusto Mesquita de Sá e Padre Hymalaia em busca de sais de potássio e descoberta a 30m de profundidade de camada de lignite avaliada em 12 metros de espessura; Registo da Mina de Lignite do Espadanal por António Custódio dos Santos; Início dos trabalhos de sondagem e abertura do poço mestre da Mina do Espadanal; 1917, 27 de Janeiro - Assinatura da escritura de constituição de sociedade entre António Custódio dos Santos e a firma Leites, Sobrinhos & Ca., para a continuação de pesquisas na Mina do Espadanal; 1919 - Execução do Plano de Lavra; 1920, 15 de Setembro - Escritura Publica de constituição da Empresa Industrial Carbonífera e Electrotécnica L.da (E.I.C.E.L.) com o capital de 450.000$00; 30 de Setembro - Aprovação pelo Conselho Superior de Minas e Serviços Geológicos do Plano de Lavra; 1942, 19 de Setembro - Publicação, em plena 2ª Guerra Mundial, do Decreto-lei nº 32270, através do qual as Minas de Rio Maior são chamadas a cumprir uma função de reserva de combustível nacional, determinando-se a sua exploração em larga escala e a construção de ramal ferroviário para transporte do minério entre Rio Maior e o Vale de Santarém; 1944 - O rápido crescimento populacional resultante da admissão de operários em resposta à necessidade de aumento exponencial da extracção mineira, com a migração de cerca de 1500 pessoas para Rio Maior, gera graves problemas sociais devido à falta de alojamentos e ruptura da capacidade assistencial da Misericórdia local; A chegada a Lisboa de carregamentos de carvão provenientes de Inglaterra provoca a diminuição do consumo das lignites de Rio Maior em contravenção do disposto no decreto-lei nº32270, ameaçando a sustentabilidade financeira da empresa; intervenção do Delegado Distrital do INTP junto do Ministério da Economia resultando na deslocação à Mina do Espadanal do Subsecretário de Estado do Comércio e Indústria, Director Geral de Minas e Presidente da Comissão Reguladora do Comércio de Carvões; 1945, 24 de Abril - Inauguração da via-férrea e cais de embarque; Agosto - Fundação do Clube de Futebol "Os Mineiros"; 1946 - Início de Campanha pelo prolongamento da via-férrea até Peniche, que nunca viria a executar-se; 1947 – Criação, pela empresa, de um Centro de Assistência Infantil com Lactário e Posto de Puericultura; 1948, 31 de Março - Assinatura da escritura de constituição da Cooperativa do Pessoal da E.I.C.E.L.; 1949 - Instalação provisória de Fábrica de Briquetes e Secagem de Lignite, segundo o invento do Engenheiro Gregori Filiti; 1950, Março - Despacho do Ministro da Economia autorizando a construção de uma central termoeléctrica de 3000KW no complexo mineiro de Rio Maior, projecto que não chega a concretizar-se; A empresa pondera soluções de viabilidade da exploração mineira, entre as quais figuram a instalação de uma fábrica de adubos azotados e de uma Fábrica de Briquetes; 1951, Janeiro - Opção pela instalação da Fábrica de Briquetes; Abril - Deslocação do Director Técnico da E.I.C.E.L., Engº Luís de Abreu Falcão Mena, à Alemanha, em Estudo para a construção da futura fábrica; 25 de Novembro - Deslocação do Ministro da Economia a Rio Maior em visita às instalações da mina, tendo-lhe sido apresentado o projecto da futura Fábrica de Briquetes, da autoria dos engenheiros Helmudth Kuhn e Lipe, directores da empresa alemã, Maschinenfabrik Buckau R. Wolf; 1952, Junho - Despacho do Ministro da Economia autorizando o financiamento de 30.000 contos pelo Fundo de Fomento Nacional; Agosto - Arrematação da empreitada à firma Sociedade Sanfer L.da, de Lisboa; Setembro - Reunião no local da obra entre os Administradores da E.I.C.E.L., o Director Técnico da Mina do Espadanal, o representante da firma Sanfer L.da e os engenheiros alemães representantes da fábrica Buckau R. Wolf; Outubro - Início dos trabalhos de construção; 1953, Agosto a 4 de Dezembro - Paralisação temporária das obras; 1954, Março, Maio e Junho - chegada a Lisboa das máquinas provenientes da Alemanha e acompanhamento da montagem por engenheiros germânicos; 1955, Junho - entrada em funcionamento da fábrica; Dezembro - Transformação da sociedade por quotas criada em 1920, em Sociedade Anónima de Responsabilidade Limitada e adopção de nova sigla: E.I.C.E., S.A.R.L.; 1956 - A empresa cria uma Escola para Formação de Adultos; 1957 - Fornecimentos temporários de electricidade à Vila de Rio Maior suprindo falhas da rede geral; 1958 - Queixas da população e tomada de posição por parte do Comandante dos Bombeiros Voluntários locais contra a falta de segurança na área de exploração da Mina de Lignite, após a morte de uma criança; 1959, Maio - Inauguração do Bairro de Santa Bárbara, com doze habitações para mineiros; 1962, Novembro - Construção de novas instalações para Serviços Médico-Sociais; Início de grave crise social com atrasos nos pagamentos e contestação salarial; 1965, Fevereiro - A crise das Minas de Rio Maior é discutida na Assembleia Nacional; 12 de Junho - Deslocação a Rio Maior do Secretário de Estado da Indústria para visita à Mina do Espadanal, acompanhado pelo Director Geral de Minas e do Administrador da empresa por parte do Estado; 27 de Julho - Despacho do Secretário de Estado da Indústria determinando medidas a adoptar pela empresa para redução de emissões poluentes; 1969 - Paralisação da exploração mineira em resultado de uma progressiva redução da produção, acompanhando a grave crise no sector dos carvões; 1970, 16 de Setembro - Escritura de Transmissão da Concessão Mineira à Companhia Portuguesa de Electricidade; 1975 - Pedido de autorização da C.P.E. para desmantelamento e destruição de toda a maquinaria do complexo mineiro do Espadanal com vista à redução na despesa com pessoal de guarda; séc. 20, final da década de 70, início de 80 - Desenvolvimento de Estudo para a implantação de uma central termoeléctrica, viabilizando a exploração mineira, projecto rejeitado pela população; séc. 20, década de 80 - Adaptação a Estaleiro Municipal; 1999 - Aquisição pela Câmara Municipal das diversas parcelas do couto mineiro, num total de 110.380m2, decorrendo até à data presente a demolição de estruturas dispersas, para libertação de solos; 2001 - O Plano de Transporte foi integralmente desmontado, com a remoção ainda na década de 70 da via-férrea e a demolição e substituição do cais de embarque por Pavilhão Multiusos Municipal inaugurado no ano de 2001.

Dados Técnicos

Sistema estrutural: Pilares, vigas e lajes de betão armado

Materiais

Betão armado, alvenaria de tijolo, ferro, vidro, telha de fibrocimento

Bibliografia

SANTOS, António Custódio dos, Memória Descritiva. Como foi descoberto o carvão em Rio Maior, in O Riomaiorense nºs 264 a 269, de 21.06.17 a 26.07.19; SANTOS, António Custódio dos, in: O Riomaiorense (2ª série) nºs 168, 239, 249, 250, 256, 264, 265, 266, 267, 268, 269, 313, de 26 de Junho de 1915 a 25 de Setembro de 1920; SÁ, João de, CASIMIRO, Fernando, in: Jornal de Rio Maior nº 7, de 15.03.32 e nº 15 de 15.07.32; SOUSA, Francisco Pereira de, Rio Maior. Apontamentos e Excertos. Rio Maior, 1935; PULQUÉRIO, Armando, in: O Riomaiorense (3ª série) nºs 4, 7, 24, 29, 53, 56, 58, 64, 72 - 74, 82, 86, 87, 91 - 93, 96, 98, 103, 106, 110, 112, 116, 119, 123, 125,127, 128, 130 - 132, 136 - 138, 140, 145 - 148, 153, 154, 156 - 159, 161, 167 - 169, 174, 179, 181, 195, 198, 201 - 203, 207 - 211, 215, 220-21, 224, 230, 252, 255, 258 - 260, 272, 277, de 25 de Março de 1949 a 22 de Fevereiro de 1964; SANTOS, Laureano, CASIMIRO, Fernando, Vai ser montada à boca da Mina de Carvão uma Central Eléctrica de 3000kw, in Concelho de Rio Maior nº239, de 15 de Abril de 1950; DUARTE, Fernando, Rio Maior. Estudo da Vila e seu Concelho. Rio Maior, 1951; PULQUÉRIO, Armando, Visita às Minas do Espadanal, in O Riomaiorense nº 138, de 30 de Outubro de 1954; AGUIAR, Fernando Sequeira, Por Rio Maior I. Rio Maior: Edição do autor. 1958; LOPES, João, DUARTE, Fernando, Jornal de Rio Maior (2ª série) nºs 2, 6, 21, 34, 35, 36,47, 48, 51, 61, de 9 de Junho de 1956 a 26 de Setembro de 1959; LOPES, João, VIEIRA, Neuparth, Vida Social nº 148 de 22.11.62 e nº 167 de 14.10.63; PULQUÉRIO, Armando, Jornal do Oeste (4ª série) nºs 300, 301, 303, 304, 307, 309, 311, 312, 316, 317, 320, 321, 326, 333, 356, de 18 de Fevereiro de 1965 a 7 de Maio de 1966; LOPES, João, VIEIRA, Neuparth, TRINCADERO, Faustino, Vida Social (2ª série) nº 38 de 24.10.66 e nº 5 de 9.7.67; DUARTE, Fernando, História de Rio Maior. Rio Maior: Rio Maior, 1979; AGUIAR, Paulo, Frimor Expo nº6, de Setembro de 1997; COSTA, Ivan Carlos, As Minas de Lignite de Rio Maior, Sua Importância Sócio-económica para a Região e para o País, in Região de Rio Maior nºs 534 a 607, de 01.01.1999 a 26.05.2000; ROCHA, Nuno Alexandre, Arquitectura Riomaiorense Inventariada no IAPXX in Região de Rio Maior nº 919, de 19 de Maio de 2006.

Documentação Gráfica

Arquivo pessoal do arqueólogo Carlos Pereira; Arquivo Pessoal de Nuno Alexandre Rocha, arquitecto

Documentação Fotográfica

DGEMN: DSID; CMRM: Arquivo da Biblioteca Municipal Alexandre Laureano Santos; O Século Ilustrado: arquivo; Jornal O Riomaiorense: arquivo; Arquivo pessoal de Dr. Fernando Sequeira Aguiar; Arquivo pessoal de Prof. António Feliciano Jr.; Arquivo pessoal de Arq. Nuno Alexandre Rocha

Documentação Administrativa

DGGE: Arquivo; CMRM: Serviços de Arqueologia

Intervenção Realizada

Séc. 20, década de 80 - encerramento de vãos com alvenaria de tijolo; abertura de novos acessos ao interior; construção de novos elementos nas fachadas poente e sul; 1996 - Remoção de plataforma no topo da Chaminé da Central Elétrica, danificando gravemente a superfície de betão aparente.

Observações

O valor do edifício da Fábrica de Briquetes enquanto criação arquitectónica é reconhecido pela Ordem dos Arquitectos ao inventariá-lo no Inquérito à Arquitectura em Portugal no Século XX. Da inventariação local do património arquitectónico do século XX, o edifício em análise surge em evidência como uma das três mais relevantes edificações novecentistas em território concelhio, e seguramente aquela que mais profundas raízes firmou na Identidade Local. Propõe-se assim, com base no acima exposto, a classificação do conjunto formado pela Fábrica de Briquetes e o plano inclinado de acesso às galerias, como Património de Interesse Municipal.

Autor e Data

Nuno Rocha 2006

Actualização

Pedro Caiado (Contribuinte externo) 2018
 
 
 
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