Termas do Vimeiro

IPA.00024699
Portugal, Lisboa, Torres Vedras, União das freguesias de A dos Cunhados e Maceira
 
Arquitectura de saúde.
Número IPA Antigo: PT031113200069
 
Registo visualizado 108 vezes desde 27 Julho de 2011
 
   
   

Registo

 
Conjunto arquitetónico  Edifício e estrutura  Saúde  Termas    

Descrição

Acessos

AE - Torres Vedras; EN 8 - 2 - Lourinhã desvio para A-dos-Cunhados - Maceira

Protecção

Em estudo

Enquadramento

Rural, beira-rio. A N. do concelho de Torres Vedras, junto ao rio Alcabrichel, integrada em área arborizada, Parque das Termas, constituído por infraestrutura turística.

Descrição Complementar

Utilização Inicial

Saúde: termas

Utilização Actual

Saúde: termas

Propriedade

Privada: pessoa colectiva

Afectação

Sem afectação

Época Construção

Séc. 19 / 20

Arquitecto / Construtor / Autor

Cronologia

1845 - registos com descrições, atestam a existência de dois banhos, um a S. do rio Alcabrichel, pertencente a particular, outro a N. propriedade do Convento de Penafirme (v. PT031113010019), formado por vários banhos, existência de estrutura muito precária para utilização dos banhos; 1867- primeiras análises das águas, por Agostinho Vicente Lourenço; mais tarde Charles Lepierre, faz a 1.ª análise oficial; 1895 - vistoria ás águas minerais naturais existentes na região do Oeste *1, com o objectivo á concessão de exploração das águas, no Vimeiro regista-se a existência de 4 edifícios e duas fontes Santa Isabel e fonte dos Frades ou dos Olhos; 1896, 30 de Março - alvará de licença de exploração de águas por forma legal, concedido ao proprietário José Pedro Cardoso, natural de Sobral de Monte Agraço e publicado em Diário do Governo, n.º 31 de 8 de Fevereiro do mesmo ano, ao abrigo do Dec. de 30 de Setembro de 1892; 1920 - os herdeiros do 1.º concessionário, solicitam uma licença de transmissão com a designação de Empresa das Águas do Vimeiro, Lda; 1921, 12 de Janeiro - a Empresa das Águas do Vimeiro, manda demolir os edifícios existentes para construção de novos balneários, mas que tal não vai acontecer, nos anos mais próximos, os termalistas, que aí se deslocavam montavam tendas sobre as nascentes; 1933 - as minas são postas à venda em hasta pública devido a condições impróprias de utilização, águas inquinadas e também por falta de pagamento da contribuição perdial; foi a Câmara Municipal de Torres Vedras, que adquirui; 1940 - a Inspecção de Águas da Direcção Geral de Minas e Serviços Geológicos, obrigou os proprietários das nascentes denominadas "Águas Santas do Vimeiro", a edificar balneário e oficina de engarrafamento; 1946 - a gestão destas águas passam para Joaquim Belchior, começam as obras de construção da oficina de engarrafamento e do balneário de Santa Isabel, o que faz aumentar grandemente a frequência das Termas; 1948 - ampliação das instalações; 1949 - novas e últimas ampliações: áreas de tratamento, transformação da fonte termal (buvette) *2; secções de lavagem e engarrafamento, instalação de salão de barbeiro, caixa de correio, papelaria e livraria; Junho,12 - Inauguração do Hotel das Termas; c. 1950 - a empresa Águas do Vimeiro solicita á D.G.M.S.G., a expropriação da Quinta dos Frades, para aproveitamento da nascente dos Olhos d´Água ou Fonte dos Frades; 1951 - execução de plano de captação de águas, defronte das instalações de Santa Isabel, na margem oposta do rio; 1954 - construção de uma fonte termal (buvette) e de uma piscina (14x7), após a expropiação pedida anteriormente; Junho - inauguração; 1956, Junho - inauguração de outra piscina, para tratamentos medicinias ( de qualidade igual ás de outras estâncias termais internacionais e às das Caldas da Rainha (v. PT031006030046 e v. PT031006030039); 1957/58 - o Ministério das Obras Públicas e Comunicações, procedeu ao arrnjo das vias de acesso ás termas; 1960 - estância foi classificada de 2.ª classe;

Dados Técnicos

Materiais

Bibliografia

MANGORRINHA, Jorge, O Lugar das Termas - Património e Desenvolvimento Regional. As Estâncias da Região do Oeste, Livros Horizonte, Lisboa, 2000.

Documentação Gráfica

Documentação Fotográfica

IHRU: DGEMN/Arquivo Pessoal Manuel Laginha ML NP 35, 37

Documentação Administrativa

Intervenção Realizada

Observações

EM ESTUDO *1- a região denominada de Termalismo do oeste abrange vários concelhos: Alcobaça, Alenquer, Arruda dos Vinhos, Bombarral, Cadaval, Caldas da Rainha, Lourinhã, Nazaré, Óbidos, Peniche, Rio Maior, Sobral de Monte Agraço e Torres Vedras (distritos de Leiria, Lisboa e Santarém), que devido ás suas condições fisico-geográficas, vão favorecer a abundância de águas minero-medicinais; *2 - A Fonte Termal ou Buvette, existe em todas as estâncias termais, onde desempenha a funçãoterapêutica e também de convívio, sendo espaços arquitectónicos de muito valor.

Autor e Data

Helena Rodrigues 2007

Actualização

 
 
 
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