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Edifício e estrutura Edifício Armazenamento e logística Celeiro Celeiro senhorial
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Descrição
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Planta rectangular, simples, regular, massa simples de disposição horizontalista. Cobertura em telhado de quatro águas. Fachada principal orientada, com um pano em pedra com aparelho isódomo, dois janelos gradeados com lintel recto e ombreiras em formando moldura, uma porta de duas folhas em ferro com lintel em arco abatido encimado por frontão interrompido por pedra de armas dos Condes de Belmonte. Articulação interior / exterior em desnível, vencido por duas rampas laterais com guarda em lajeado de granito. Fachada S. cega, em pedra de aparelho isódomo. Fachada O. com um pano em pedra com aparelho isódomo. Fachada N. com um pano em pedra com aparelho isódomo, um janelo gradeado com lintel recto e ombreiras em granito formando moldura. O edifício é rematado, em toda a sua extensão, por cornija. INTERIOR com espaço único, iluminação assegurada pelos vãos praticados nas fachadas, tecto correspondente às quatro águas suportadas por asnas de madeira que descarregam em seis pilares de granito. Paredes rebocadas e pintadas a branco, sendo o piso em lajeado de granito. Vários painéis e tanques de água reconstituem o ecossistema do rio nas suas várias fases. Zona de audiovisuais e, à esquerda da entrada, sanitários e pequena galeria de exposições temporárias. |
Acessos
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Rua Pedro Alvares Cabral, n.º 131. WGS84 (gruas decimais) lat.: 40,358137, long.: -7,351783 |
Protecção
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Em vias de classificação (Homologado como IM - Interesse Municipal, Despacho de 28 agosto 1997 do Ministro da Cultura) |
Enquadramento
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Urbano, isolado, a meia encosta, encontra-se mesmo junto ao principal eixo viário que atravessa a povoação, pavimentado a paralelepípedos. Próximo, localizam-se o Edifício da Câmara Municipal (v. PT020501010011) e a Casa dos Condes (v. PT020501010008). |
Descrição Complementar
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Utilização Inicial
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Armazenamento e logística: celeiro |
Utilização Actual
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Cultural e recreativa: museu |
Propriedade
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Pública: municipal |
Afectação
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Sem afectação |
Época Construção
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Séc. 16 / 17 |
Arquitecto / Construtor / Autor
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Desconhecido. |
Cronologia
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Séc. 16 / 17 - período da sua edificação; séc. 18 - passa a celeiro da família Cabral; as rendas eram armazenadas no local até ao séc. 19; 1910 / 1920 - foi riscado o Brasão a pico; 1954 - ainda era usado como celeiro; 1997 - projecto de recuperação do imóvel, visando a instalação do Ecomuseu do Zêzere; 1999 - 2000 - instalação no local do Ecomuseu. |
Dados Técnicos
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Paredes autoportantes e estrutura mista. |
Materiais
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Pedra granítica, argamassa, madeira, ferro forjado, telha de meia cana, reboco. |
Bibliografia
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GARCIA, Maria Antonieta, Os Judeus de Belmonte: os caminhos da memória, Lisboa, 1993; MARQUES, António Augusto da Cunha, Belmonte - Estudo analítico, Belmonte, 1996; TAVARES, Joaquim Cardoso, Subsídios para uma monografia da Vila de Belmonte, Belmonte, 1974. |
Documentação Gráfica
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IHRU: DGEMN/DSID; IGESPAR: IPPAR; CMB |
Documentação Fotográfica
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IHRU: DGEMN/DSID; IGESPAR: IPPAR; CMB |
Documentação Administrativa
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IHRU: DGEMN/DSID; IGESPAR: IPPAR; CMB |
Intervenção Realizada
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CM de Belmonte: 1999 / 2000 - recuperação do espaço para a instalação do Ecomuseu do Zêzere, procedendo à recuperação das coberturas e dos muros, onde estavam mais deteriorados; criação de sanitários, recepção, zona de audiovisuais e pequena galeria de exposições temporárias. |
Observações
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Autor e Data
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Luís Castro 1998 |
Actualização
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Paula Figueiredo 2001 |
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