Mosteiro de São Martinho de Caramos / Igreja Paroquial de Caramos / Igreja de São Martinho

IPA.00024158
Portugal, Porto, Felgueiras, União das freguesias de Macieira da Lixa e Caramos
 
Arquitetura religiosa, de origem medieval, reconstruída ao estilo barroco. Mosteiro de Cónegos Regrantes de Santo Agostinho, de fundação anterior à nacionalidade sofrendo intervenções sucessivas ao longo dos séculos. Planta retangular composta por nave, capela-mor, torre sineira e edifício conventual desenvolvido transversalmente, com coberturas diferenciadas, em falsa abóbada de berço com caixotões, iluminada uniformemente por janelas retilíneas, rasgadas nas fachadas laterais e principal. Fachada principal da igreja enquadrada por pilastras e rematada por frontão triangular encimado por urnas e cruz sobre acrotério, rasgada por portal de verga reta encimada por frontão triangular, seguida de janela de iluminação do coro-alto, e nicho em arco de volta perfeita, enquadrado por aletas com enrolamentos e duplas pilastras de imposta saliente, apresentando as interiores decoração entrelaçada. Interior com coro-alto, púlpito no lado da epístola, capelas laterais confrontantes, em arco de granito, de volta plena assente sobre impostas salientes. Arco triunfal de volta plena, revestido com talha dourada e ladeado por retábulos colaterais. Capela-mor relativamente profunda, com supedâneo de um degrau seguido por ressalto de quatro degraus onde se eleva o retábulo-mor, de talha dourada, de estilo nacional e a mesa de celebração. Corpo conventual com dois pisos, desenvolvido na transversal, com comunicação com a fachada lateral direita da igreja. Mosteiro de origem anterior à fundação da nacionalidade, profundamente alterado nos séc. 17 e 18, sendo exemplo disso as diferenças de vãos da fachada lateral direita. No interior, destaca-se a qualidade dos retábulos de talha dourada, do barroco nacional e joanino, o púlpito, o coro-alto o o órgão construído no início da centúria de setecentos.
Número IPA Antigo: PT011303040029
 
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Registo

 
Edifício e estrutura  Edifício  Religioso  Convento / Mosteiro  Mosteiro masculino  Ordem dos Cónegos Regrantes de Santo Agostinho

Descrição

Igreja de planta longitudinal composta por nave, capela-mor e torre sineira adossada à fachada principal, e corpo retangular de desenvolvimento transversal, pertencente ao antigo mosteiro. Volumes articulados e escalonados com coberturas diferenciadas, em telhados de duas águas na igreja, três no corpo anexo, que integra a sacristia, e piramidal na torre sineira. Fachadas em alvenaria rebocada e pintada de branco, percorridas por soco em cantaria de granito, flanqueadas por cunhais apilastrados encimados por pináculos e rematadas em friso e cornija. Fachada principal voltada a O., rematada em frontão triangular encimado por cruz latina, rasgada por portal de verga reta simples, enquadrado por pilastras toscanas que suportam entablamento e frontão triangular encimado nas faces laterais por pináculos piramidais rematados por esfera, assentes sobre plintos paralelepipédicos almofadados. Sobre o vértice do frontão abre-se janela de iluminação do coro-alto, com moldura de granito, simples, com vitral protegido por grade de ferro. Ao centro, no frontão, apresenta nicho em abóbada de concha e arco de volta perfeita, com a imagem do orago, enquadrado por aletas com enrolamentos e duplas pilastras de imposta saliente, apresentando as interiores decoração entrelaçada que se estende até ao arco e rematado por cornija e tabela recortada, lavrada por enrolamentos e folhas. No lado esquerdo, surge torre sineira dividida em três registos separados por frisos e cornijas, o primeiro cego, o segundo com relógio, o terceiro rasgado por ventana em arco de volta perfeita, que se repete nas quatro faces, rematado sobre a cornija por pequena sineira em arco de volta perfeita, enquadrada por aletas e coroada por cruz latina. Fachada lateral esquerda marcada pelo ressalto da sineira e por pequena capela lateral, com empena coroada por cruz latina, rasgada por ruas janelas de verga reta, com molduras simples na nave e três janelas semelhantes na capela-mor, sendo o corpo correspondente à sineira, rasgado por duas frestas desencontradas no primeiro registo, uma festa central no segundo registo e ventana. Fachada lateral direita, rasgada por três portas travessas, e duas janelas de sacada, com sacada de ferro e grades também de ferro. Apresenta um arco pleno entaipado ao nível do coro-alto, e uma coluna de granito encostada à parede, que evidenciam alterações na fachada. Corpo transversal de dois pisos, rasgado no piso térreo por duas portas de verga reta, sendo uma com moldura simples e a outra, de maiores dimensões enquadrada por pilastras toscanas, entablamento, friso e cornija, e entre estas, outra porta em arco de volta perfeita, com moldura simples. No piso superior, apresenta duas janelas de sacada, simples, protegidas por grades de ferro e uma outra parcialmente entaipada, com moldura de granito, simples, encimada por cornija. Fachada posterior da igreja cega, em empena coroada por cruz latina e corpo lateral rasgado por várias janelas, de verga reta, umas com moldura simples e outras sem molduras. INTERIOR com entrada protegida por guarda-vento de madeira, paredes rebocadas e pintadas de branco, com coberturas diferenciadas, em falsa abóbada de berço, com caixotões de madeira policroma, sustentada por cornijas também de madeira, e pavimentos de madeira encerada. Coro-alto de madeira pintada com fingidos marmóreos, com guarda trabalhada, ornada com motivos vegetalistas dourados, assente sobre cornija também de madeira policroma, com acesso pela sineira. A ladear o guarda-vento, sob o coro-alto, surgem dois confessionários de madeira. Do lado da Epístola, próximo do coro-alto, apresenta órgão de tubos, de talha dourada e policromada, apoiado sobre mísulas. No lado do Evangelho púlpito quadrangular, em talha dourada, decorada com flores e folhagens, assente sobre mísula com menino policromado, seguido da capela do Senhor dos Passos, em arco pleno em granito, assente sobre pilastras de impostas salientes também de granito, com retábulo em talha dourada, de planta côncava; do lado oposto capela de Santo António, semelhante à anterior, com retábulo de talha dourada e policromada, de planta reta. Arco triunfal de volta perfeita, assente em pilastras toscanas, ladeado por retábulos colaterais, dedicados a Nossa Senhora do Rosário (Evangelho) e a Cristo Crucificado (Epístola), de talha dourada, que se prolonga sobre os retábulos em apainelados de acantos revestindo o arco triunfal. Capela-mor relativamente profunda, com supedâneo de um degrau de cantaria, com passadeira vermelha ao centro, marcada por segundo supedâneo de quatro degraus escalonados onde se ergue a mesa de altar, paralelepipédica, em talha dourada ladeada de anjos tocheiros. Retábulo-mor de talha dourada, de planta reta e três eixos definidos por quatro colunas torsas, decoradas com meninos, parras de uva e pássaros, com o terço inferior marcado e assentes em consolas. Ao centro, tribuna de volta perfeita, com trono expositivo de cinco degraus. Eixos laterais também de volta perfeita, encimados por baldaquinos. A estrutura remata em entablamento coroado por arquivoltas decoradas por acantos, volutas e cabeças de anjos. Banco constituído por apainelados decorados com volutas, acantos e meninos, integrando ao centro sacrário em forma de templete, ladeado pelas portas de acesso à tribuna. Sotobanco formado por apainelados pintados com fingidos marmóreos.

Acessos

Caramos, Rua do Mosteiro; Calçada Romana

Protecção

Categoria: MIP - Monumento de Interesse Público / ZEP, Portaria n.º 367/2017, DR, 2.ª série, n.º 203/2017 de 20 outubro 2017 *1

Enquadramento

Periurbano, isolado, implantado relativamente afastado do aglomerado populacional, envolvido por vastas áreas agrícolas. Na alameda fronteira à igreja, ergue-se o Cruzeiro de Caramos (v. PT0113030400897) e parte do Calvário de Caramos / Passos da Via Sacra e Capela do Encontro de Caramos (v. PT011303040003). A N., encostado à igreja desenvolve-se o cemitério da freguesia.

Descrição Complementar

ÓRGÃO de tubos, de planta retangular, de madeira entalhada, dourada e policromada, assente em mísulas também de madeira, com base do mesmo material, pintada com fingidos marmóreos; caixa de duas secções separadas por friso dourado, constituídas por apainelados pintados com elementos vegetalistas e florais, marcada por molduras de cor cinzenta percorridas por filete dourado, sendo a central encimada por cabeça de querubim. Nas molduras superiores apresenta a inscrição "ANNO 1717". Corpo superior em talha dourada, decorado com acantos e volutas, rematado por entablamento escalonado, composto por três castelos, sendo o central mais elevado e coroado por coroa real e os laterais coroados por urnas. Tubos com janelas de várias dimensões, decoradas por gelosias douradas com decoração vazada. TALHA: Retábulo do Senhor dos Passos (lado do Evangelho), inserido em capela lateral, de planta côncava, de talha dourada, decorado com folhas de acanto, volutas, querubins, frisos e elementos florais, de um só eixo, enquadrado por par de colunas torsas que se prolongam em arquivoltas no ático; colunas com capitel compósito, assentes sobre consolas de secção circular, decoradas com acantos. Ao centro abre-se nicho em arco de volta perfeita, com teto em caixotões de madeira dourados e lavrados, e fundo decorado por folhas de acanto em relevo. Sotobanco composto por apainelados, decorados com folhas de acanto. Ático constituído por arquivoltas com fechos salientes, assentes sobre o entablamento. Mesa de altar em forma de urna; no lado oposto o retábulo de Santo António, de talha dourada e policromada a branco e vermelho, de planta reta e um eixo definido por duas colunas de fuste estriado a dourado, com terço inferior decorado com folhas de acanto, rematadas por capitéis compósitos, sobrepostos por entablamento. Ao centro abre-se nicho de linhas retas, enquadrado por moldura dourada e fundo preenchido com tecido cru, decorado com elementos vegetalistas. Ático com remate em volta perfeita, decorado com motivos dourados sobre fundo branco, tendo ao centro moldura com inscrição, enquadrada por fragmentos de cornija. Sotobranco constituído por apainelados decorados com folhas de acanto e cabeças de anjo, sobre fundo branco. Altar em forma de urna, com frontal decorado com ramagens douradas. Retábulos colaterais também de talha dourada, sendo o do lado do Evangelho dedicado a Nossa Senhora do rosário, de planta convexa e um eixo definido por pilastras, decoradas com motivos vegetalistas, conchas e volutas, que suportam entablamento e ático sendo este em frontão interrompido, com enrolamentos e uma enorme concha ao centro, rematado por dois anjos de vulto com vestes esvoaçantes que seguram um resplandecente. Ao centro abre-se nicho recortado e encimado por baldaquino, com fundo decorado com volutas entrelaçadas, com imaginária assente sobre peanha ladeada por dois pequenos nichos recortados, abertos na diagonal, com os fundos pintados com motivos florais sobre fundo azul, albergando imaginária. Sotobanco formado por apainelados com a mesma linguagem decorativa, integrando sacrário retangular tapado por cortina de tecido, enquadrado por atlantes; retábulo do lado da Epístola, representando Cristo Crucificado, de planta reta e um só eixo definido por colunas torsas assentes sobre atlantes, e pilastras decoradas com conchas, jarras com flores e elementos fitomórficos. Ao centro a imagem ladeada por dois andares de mísulas protegidas por baldaquinos, com imaginária. Remate constituído por entablamento escalonado, encimado ao centro por cartela quadrangular enquadrada por enrolamentos encimados por anjos de vulto que sustentam resplandecente.

Utilização Inicial

Religiosa: mosteiro masculino

Utilização Actual

Religiosa: igreja paroquial

Propriedade

Privada: Igreja Católica (Diocese do Porto)

Afectação

Sem afetação

Época Construção

Séc. 11 / 18

Arquitecto / Construtor / Autor

ENSAMBLADOR: Manuel Ferreira de Figueiredo (1692).

Cronologia

1060 - deu-se no local onde se ergueu o mosteiro uma batalha comandada pelo Conde D. Nuno Mendes contra os mouros, saindo o conde vitorioso; 1068 - em comemoração da vitória manda o Conde construir no local uma Igreja com a invocação de São Martinho, santo que segundo as lendas ajudou a vencer a batalha; 1090 - D. Gonçalo Mendes, filho do conde D. Nuno Mendes, após vários anos de perseguição por parte dos castelhanos conseguiu "carta de seguro" do rei de Castela, fez-se padre e veio fundar um convento de cónegos regrantes de Santo Agostinho, junto à igreja que seu pai mandara erguer; 1124, 08 janeiro - Morre D. Gonçalo Mendes, tendo sido o primeiro prior do convento; 1154 - D. Afonso Henriques doou a este convento uma grande herdade que tinha na vila da Borveta e o padroado da igreja de Constantim, próximo de Vila Real; séc. 15, meados - sendo reduzido o número de cónegos residentes no convento de Caramos, para se realizar a eleição canónica do seu prior, o arcebispo de Braga, D. Fernando da Guerra, pelo seu vigário geral, confirmou no priorado um dos cónegos do mosteiro; séc. 15, 2.ª metade - encontrando-se o mosteiro quase desprovido de comunidade religiosa, foi entregue a comendatários; 1582 - os Mosteiros de São Pedro de Folques, de São Martinho de Caramos, de São Simão da Junqueira, de Santo Estêvão de Vilela, de Santa Maria de Vila Nova de Muía, do Salvador de Paderne, de Santa Maria de Vila Boa do Bispo, de Santa Maria de Oliveira e de São Miguel de Vilarinho, pertencentes ao padroado real, foram abrangidos pelo "contrato dos mosteiros novos" assinado entre o rei e o prior geral da congregação de Santa Cruz, pelo qual o rei os deixava à congregação, recebendo uma pensão régia, paga a partir das rendas das respetivas mesas priorais; 1594, 19 maio - pela bula "Pro apostolicae servitutis" do papa Clemente VIII, foram unidos à Congregação de Santa Cruz de Coimbra, sendo-lhes confirmados todos os privilégios, graças e indulgências que lhes tinham sido dados e concedendo-lhes os outorgados ao Mosteiro de Santa Cruz de Coimbra, quer pelos papas, seus antecessores, quer os de que gozava de outras religiões (ordens) por comunicação e autoridade apostólica; 1595, 12 fevereiro - o Prior Geral D. Cristóvão de Cristo, tomou posse do Mosteiro, das rendas, direitos, igrejas e anexas, padroados e apresentações, cartório e mais bens; ao ser reformado para a Congregação de Santa Cruz de Coimbra, os três religiosos ainda residentes não aceitaram a reformação, tendo a Congregação enviado novos religiosos para residirem no Mosteiro. D. João das Neves foi o primeiro prior eleito, vindo do Mosteiro de São Simão da Junqueira de que fora comendatário. Como obrigações para com a Congregação, o Mosteiro contribuía com dinheiro para o Colégio da Sapiência de Santo Agostinho, para a Capela Real, para os padres Jerónimos, para o Seminário de Braga e para a Patriarcal; 1692, 20 junho - contrato com Manuel Ferreira de Figueiredo, de Arrifana de Sousa, para a feitura do retábulo-mor, por 200$000; 1717 - data registada no órgão correspondendo provavelmente à sua execução; 1758, 20 maio - nas Memórias Paroquiais, assinadas pelo pároco António Alves da Maia, é referido o convento e a igreja, descrevendo a igreja como um monumento grande, com capacidade para acomodar muita gente, com cinco altares, o mor dedicado ao padroeiro e com o sacrário; o colateral do Evangelho é dedicado a Nossa Senhora do Rosário, uma imagem milagrosa, surgindo, no mesmo, Nossa Senhora da Boa Morte; no lado da Epístola, o Senhor da Agonia; no corpo da Igreja, no lado do Evangelho, o Senhor dos Passos, surgindo, no lado oposto, Santo António de Pádua, com confraria e altar jubilado a quem o visite no dia de janeiro, no dia de Todos os Santos e no dia do orago; tem a Confraria do Senhor dos Passos, a do Purgatório, de Nossa Senhora do Rosário, do Menino Deus, do Santíssimo e de São Sebastião; o pároco é vigário, nomeado entre os cónegos do Mosteiro, apresentado pelo prior em mandatos trienais, confirmado pelo Arcebispo de Braga; 1770, 04 julho - o Mosteiro de São Martinho de Caramos foi extinto por Breve Apostólica de Clemente XIV, para ser incorporado e unido ao Mosteiro de Mafra; 15 setembro - foi decretado o sequestro geral aos seus bens e feito o inventário pelo corregedor da comarca de Guimarães. Os bens foram postos sob custódia e entregues a depositários, permanecendo sujeitos à administração do corregedor; 20 outubro - foi ordenado que seguisse para a residência do cardeal da Cunha, na Junqueira, o ouro, a prata, e ornamentos, todos os papéis e livros do cartório e o catálogo da livraria. O inventário dos papéis e dinheiro da Capela do senhor da Prisão, os processos de autos de arrematação dos bens móveis que estavam por vender. Todos os assuntos relacionados com a administração e conservação do edifício, bens imóveis e respetivos rendimentos, foram entregues a um administrador, sedeado na casa do recibo do extinto mosteiro; a igreja, sacristia, administração da capela contígua ao mosteiro, recebimento das esmolas e arrecadação de juros, foram confiados ao cura da freguesia de Caramos; 1772, 06 novembro - foi o mosteiro vendido pelo cardeal da Cunha, a José Pinto Coelho Cardoso de Macedo e sua mulher, D. Mariana de Noronha; 1772 -após a extinção do Mosteiro e Colégio de Mafra, os bens do extinto Mosteiro de Caramos foram anexados ao Mosteiro de Santa Maria de Refojos de Lima, para sua sustentação, e por ele administrados e custodiados até 1834, mantendo ativas a Casa do Recibo e uma Nota Privativa; 1834 - a igreja do convento passa a ser a matriz da freguesia; 2014, 22 julho - publicação da abertura de procedimento de classificação da Igreja de São Martinho, em Anúncio n.º 192/2014, DR, 2.ª série, n.º 139; 2017, 03 julho - publicação do projeto de decisão relativo à classificação como Monumento de Interesse Público da Igreja de São Martinho, Paroquial de Caramos, incluindo o património móvel integrado, em Anúncio n.º 103/2017, DR, 2.ª série, n.º 126.

Dados Técnicos

Sistema estrutural de paredes portantes.

Materiais

Estrutura, em alvenaria rebocada e pintada de branco; elementos decoratiovos, molduras do vãos, frisos, cornija, vãos, pináculos, cruzes e embasamento, em cantaria de granito aparente; portas, guarda-vento, coro-alto, guardas dos púlpitos, pavimentos e retábulos em madeira; cobertura exterior do telhado em telha cerâmica.

Bibliografia

BRANDÃO, Domingos de Pinho - Obra de talha dourada, ensamblagem e pintura na cidade e na Diocese do Porto - Documentação, Porto: Diocese do Porto, 1984, vols. 1; CAPELA, José Viriato, MATOS, Henrique, BORRALHEIRO, Rogério - As Freguesias do Distrito do Porto Nas Memórias Paroquiais de 1758. Memórias, História e Património, Braga: Universidade do Minho, 2009, p. 231; Igreja de São Pedro de Roriz, Boletim nº 9, Lisboa, DGEMN, 1937; LEAL, Augusto Soares de Azevedo Barbosa de Pinho - Portugal Antigo e Moderno. Dicionário Geográfico, Estatístico, Corográfico, Heráldico, Arqueológico, Histórico, Biográfico, Etimológico de todas as cidades, vilas e freguesias de Portugal e grande número de aldeias, Lisboa, 1873, vol. II, pp. 100-102; http://digitarq.dgarq.gov.pt/default.aspx?page=regShow&searchMode=as&ID=1459337, 21 de Janeiro de 2011.

Documentação Gráfica

Documentação Fotográfica

Diocese do Porto: Secretariado Diocesano de Liturgia

Documentação Administrativa

INARQ/TT: MSMTC

Intervenção Realizada

2004 - conservação e restauro do órgão de tubos.

Observações

*1 - DOF: Igreja de São Martinho, paroquial de Caramos, incluindo o património móvel integrado.

Autor e Data

Ana Filipe 2013

Actualização

 
 
 
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