Pelourinho de Arcos
| IPA.00002392 |
Portugal, Viseu, Tabuaço, Arcos |
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Pelourinho quinhentista, de roca piramidal, composto por plataforma de três degraus quadrangulares, de onde evolui o fuste que integra base quadrangular, com capitel simples e remate em pináculo piramidal, com ângulos boleados, que correspondem à estilização dos colunelos de uma gaiola, encimado por pequena esfera. A base da coluna é quadrangular, integrada no afeiçoamento do fuste. |
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Número IPA Antigo: PT011819020002 |
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Edifício e estrutura Estrutura Judicial Pelourinho Jurisdição régia Tipo roca
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Descrição
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Estrutura em cantaria de granito, composta por soco de três degraus quadrangulares, o primeiro dos quais parcialmente oculto pelo empedrado da via pública. Coluna de base quadrada que se chanfra aos cantos, tornando o fuste oitavado, chanfro esse que se prolonga pelo capitel, alargando-se em crescendo tomando a forma quadrada. Dois frisos boleados, comportam entre si uma superfície côncava e sobre eles peça quadrangular boleada nos vértices. Termina com peça piramidal, de ângulos boleados e coroada com minúscula esfera. |
Acessos
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EN 323, ao Km 61,2 para EM 515; a 6,1 Km para o Largo de Arcos; a 400 m no Largo da Nogueira, Praça Manuel Mourão Rios. WGS84 (graus decimais) lat.: 41,048325, long.: -7,570942 |
Protecção
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Categoria: IIP - Imóvel de Interesse Público, Decreto n.º 23 122, DG, 1.ª série, n.º 231 de 11 outubro 1933 |
Enquadramento
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Urbano, em superfície plana, isolado, destacado em largo confluente de várias artérias. Rodeado de edifícios de dois pisos, típicos da região. |
Descrição Complementar
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Utilização Inicial
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Judicial: pelourinho |
Utilização Actual
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Cultural e recreativa: marco histórico-cultural |
Propriedade
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Pública: estatal |
Afectação
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Autarquia local, Artº 3º, Dec. nº 23 122, 11 Outubro 1933 |
Época Construção
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Séc. 16 (conjectural) |
Arquitecto / Construtor / Autor
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Desconhecido. |
Cronologia
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Idade Média - o lugar de Arcos inseria-se no Couto de Garcia Rodrigues, Senhor de Leomil, depois repartido pelos seus descendentes;1214 - num documento de doação, a povoação surge referida como "villa"; séc. 16 - provável edificação do pelourinho; 1527 - referido no Cadastro do Reino como sendo um concelho com 66 fogos, tendo três terço de légua de comprido e meia légua de largura, com 66 moradores; 1537 - a propriedade passa a ser referida como sendo do Infante; 1708 - o Padre Carvalho da Costa refere a vila como tendo 60 fogos, pertencendo à Coroa; tinha um juíz ordinário, 2 vereadores, um procurador do Concelho, um escrivão da Câmara e uma Companhia de Ordenanças; 1758 - nas Memórias Paroquiais, assinadas pelo cura Fernando de Gouveia Magalhães Couraça, refere-se a existência de 84 fogos; a povoação, pertencente ao rei, tinha um juiz ordinário, um vereador e um procurador, todos de nomeação régia; 1836, 06 Novembro - extinção do concelho de Arcos, passando a integrar o de Moimenta da Beira; 1872, 10 Fevereiro - Arcos passou a integrar o concelho de Tabuaço; 1948 - o pelourinho não tinha plataforma, arrancando directamente da via pública; séc. 20, 2.ª metade - provável construção da plataforma. |
Dados Técnicos
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Sistema estrutural autónomo. |
Materiais
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Estrutura em cantaria de granito. |
Bibliografia
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ALMEIDA, Gustavo de, Igreja Matriz de Arcos, in Correio de Tabuaço, Tabuaço, 15 Junho 2004, p. 12; ALMEIDA, Gustavo de, Pelourinho de Arcos, in Correiro de Tabuaço, Tabuaço, 15 Março 2005, p. 12; Arcos, in Correio de Tabuaço, Tabuaço, 1 Abril 2005, p. 5; Chaves, Luís, Os Pelourinhos - Elementos para o seu Catálogo Geral, lisboa, 1939; CORREIA, Alberto, Tabuaço - roteiro turístico, Tabuaço, 1997; COSTA, M. Gonçalves da, História do Bispado e Cidade de Lamego, vol. IV, Lamego, 1984; MALAFAIA, E.B. de Ataíde, Pelourinhos Portugueses - tentâmen de inventário geral, Lisboa, Imprensa Nacional - Casa da Moeda, 1997; SOUSA, Júlio Rocha e, Pelourinhos do Distrito de Viseu, Viseu, 1998. |
Documentação Gráfica
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IHRU: DGEMN/DSID |
Documentação Fotográfica
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IHRU: DGEMN/DSID |
Documentação Administrativa
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DGARQ/TT: Memórias Paroquiais (vol. 4, n.º 49, fl. 265-268) |
Intervenção Realizada
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Nada a assinalar. |
Observações
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Autor e Data
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João Carvalho 1997 |
Actualização
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