|
Edifício e estrutura Estrutura Hidráulica de elevação, extração e distribuição Chafariz / Fonte Chafariz / Fonte Tipo espaldar
|
Descrição
|
Planta retangular simples, com espaldar de corpo retangular, em cantaria de granito, com aparelho de fiadas irregulares, definido lateralmente por duas pilastras toscanas, assentes em bases paralelepipédicas, que suportam o remate em friso liso e cornija reta. Ao centro do espaldar surgem sobrepostos bica carranca, encimada por concheado e assente em silhar sensivelmente mais saliente, e brasão de formato francês com as armas de Portugal: cinco escudetes dispostos em cruz. A água cai diretamente numa caixa de esgotos de águas pluviais, ao nível do pavimento, com grelha metálica. A face posterior apresenta igualmente o aparelho de fiadas irregulares, sobretudo a partir do meio. |
Acessos
|
Valença, Avenida dos Bombeiros Voluntários |
Protecção
|
Incluído na Zona de Proteção da Fortificação da Praça de Valença (v. IPA.00003527) |
Enquadramento
|
Urbano, no antigo campo dos eucaliptos da esplanada da fortaleza de Valença, adossado a pequeno muro de alvenaria de granito, que delimita parte dessa zona, onde forma pequeno recanto reentrante. Dispõe-se em frente de uma das principais vias de acesso à coroada e praça de armas, com passeio pedonal separador, em lajes de granito, e parqueamento automóvel, encostado à fonte. Na face posterior, existe vegetação rasteira pontuada de árvores. Junto ao espaldar existe ainda, do lado esquerdo, placa metálica com pé contendo a inscrição "ÁGUA NÃO CONTROLADA". |
Descrição Complementar
|
|
Utilização Inicial
|
Hidráulica: chafariz |
Utilização Actual
|
Hidráulica: chafariz |
Propriedade
|
Pública: municipal |
Afectação
|
Sem afetação |
Época Construção
|
Séc. 17 / 18 |
Arquitecto / Construtor / Autor
|
Desconhecido. |
Cronologia
|
Séc. 17 / 18 - provável construção da fonte, extramuros da fortaleza; 1758, 23 abril - segundo o relato do Pe. António Lourenço Lages nas Memórias Paroquiais, a fonte da vila era a única existente fora das muralhas que fornecia bastante água para a vila, não existindo no interior da fortaleza nenhuma outra, mas apenas o poço do Bom Jesus, junto à capela do mesmo nome (v. IPA.00006233), na coroada; o padre refere a existência de uma outra fonte, com água durante parte do ano, mas de "pouca estimação" e, ao que parecia "propensa à criação piolhosa", mas não a identifica nem refere o local exato de implantação, e outras "fontinhas" à roda da praça, pelo exterior, mas que davam água apenas no Inverno e durante pouco tempo do ano; 1817 - documentos referem a existência de três fontes nos fossos: a das Tripas, hoje na vertente do talude sobre a Av. de Espanha, a de Cristelo e a Fonte da Vila, e uma outra na explanada de Faro, designada Fonte das Barracas; séc. 20 - provável transferência da fonte para o local onde hoje se implanta e respetiva reforma. |
Dados Técnicos
|
Estrutura autoportante. |
Materiais
|
Estrutura em cantaria de granito. |
Bibliografia
|
CAPELA, José Viriato - Valença nas Memórias Paroquiais de 1758. Valença: 2003; NEVES, Manuel Augusto Pinto - Valença entre a História e o Sonho. Valença: 2003. |
Documentação Gráfica
|
|
Documentação Fotográfica
|
DGPC: DGEMN:DSID |
Documentação Administrativa
|
|
Intervenção Realizada
|
CMValença: 2005 - requalificação da Avenida dos Bombeiros, com criação de uma faixa verde ligando a fortaleza à nova faixa urbana de Valença. |
Observações
|
|
Autor e Data
|
Paula Noé 2006 |
Actualização
|
|
|
|