|
Edifício e estrutura Estrutura Religioso Santuário rupestre
|
Descrição
|
Santuário calcolítico implantado numa pequena elevação aparentemente delimitada por um anel lítico dentro do qual se encontra um alinhamento de estelas, predominantemente em granito embora algumas sejam em xisto, predominantemente retangulares, com um elevado número de exemplares decorados, as quais deveriam circundar o cabeço. As estelas, de diferentes tamanhos, apresentam marcas correspondentes a elementos faciais como olhos e nariz, bem como decoração que incluía a definição de colares, cinturas e motivos geométricos, destinados a representar divindades, entidades tutelares de territórios e personagens heroicos, como chefes e guerreiros. |
Acessos
|
Assares, estradão a partir do Km 39 da EN 102 |
Protecção
|
Categoria: SIP - Sítio de Interesse Público, Portaria n.º 110/2014, DR, 2.ª série, n.º 30, de 12 fevereiro 2014 |
Enquadramento
|
Rural, isolado, num pequeno cabeço no Vale da Vilariça cultivado com cereais, sobranceiro à Ribeira da Vilariça. |
Descrição Complementar
|
|
Utilização Inicial
|
Religiosa: santuário rupestre |
Utilização Actual
|
Cultural e recreativa: marco histórico-cultural |
Propriedade
|
Privada: pessoa singular |
Afectação
|
|
Época Construção
|
Pré-história |
Arquitecto / Construtor / Autor
|
Não aplicável |
Cronologia
|
2000 a.C. - 1800 a.C. - provável construção do santuário; 1980, década - proprietário dos terrenos descobre a primeira estela menir, na sequência da qual se procedem a duas escavações arqueológicas; 1987, 28 fevereiro - despacho de abertura do processo de classificação da DRPorto; 1997, 03 março - despacho de abertura do processo de classificação do Vice-Presidente do IPPAR; 2002, 23 setembro - proposta de classificação como Monumento Nacional pela DRPorto; 2004, 09 junho - parecer do Conselho Consultivo do IPPAR a propor a classificação como Imóvel de Interesse Público; 2005, 03 fevereiro - Despacho da Ministra da Cultura de homologação do sítio arqueológico como Imóvel de Interesse Público; 2010, 10 setembro - proposta de estabelecimento da Zona Especial de Proteção pela DRPorto; 03 novembro - parecer favorável à proposta de estabelecimento da Zona Especial de Proteção da SPAA do Conselho Nacional de Cultura; 2017, agosto - abertura ao público do Centro Interpretativo do Cabeço da Mina, obra abrangida pelas medidas compensatórias do plano de aproveitamento hidroelétrico de Foz Côa com a coordenação da DRCNorte. |
Dados Técnicos
|
|
Materiais
|
Anel lítico em blocos de xisto; estelas em granito e xisto. |
Bibliografia
|
SOUSA, Orlando e REBANDA, Nelson - Estelas menires do Cabeço da Mina, Vila Flor, Trás-os-Montes, Portugal, 3th Deia Conference of Prehistory. Ritual rites and religion in Prehistory. Conference resumes, Deia, 1993; http://www.patrimoniocultural.pt/pt/patrimonio/patrimonio-imovel/pesquisa-do-patrimonio/classificado-ou-em-vias-de-classificacao/geral/view/71383 [consultado em 11 janeiro 2017]. |
Documentação Gráfica
|
|
Documentação Fotográfica
|
DGPC: DGEMN:DSID |
Documentação Administrativa
|
|
Intervenção Realizada
|
1985 - Escavação arqueológica de responsabilidade de Francisco Sande Lemos e Orlando de Sousa; 1986 - escavação arqueológica de responsabilidade de Orlando de Sousa; 1991 - escavação arqueológica de responsabilidade de Orlando de Sousa. |
Observações
|
As estelas estão depositadas na residência do proprietário do terreno, em Vila Flor, num armazém em Assares e no Museu Abade de Baçal, em Bragança. |
Autor e Data
|
Paulo Amaral 1995 |
Actualização
|
|
|
|