Solar dos Coelhos, Farias, Amorins e Silvas
| IPA.00022228 |
Portugal, Coimbra, Montemor-o-Velho, Tentúgal |
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Arquitectura civil, residencial, barroca. Planta rectangular, desenvolvida em dois pisos, de volumetria horizontal. Fachada principal de pano único, extensa, de composição simétrica, ritmada pela abertura regular de vãos. |
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Número IPA Antigo: PT020610110045 |
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Registo visualizado 75 vezes desde 27 Julho de 2011 |
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Edifício e estrutura Edifício Residencial unifamiliar Casa
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Descrição
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Planta, rectangular, regular de massa simples, disposta horizontalmente, cobertura homogénea em telhado de três águas. Construção de dois pisos, sendo o andar nobre no superior, fachadas com a modinatura dos vãos em cantaria e remate em cornija, com beiral saliente. Fachada principal voltada a N., com embasamento saliente pintado de azul, de pano único, ladeado pelos cunhais apilastrados de silhares aparelhados em cantaria, sendo aberto no piso térreo por cinco portas e duas janelas rectilíneas; no piso superior, é rasgado por 8 vãos, sendo três em janelas de sacada, uma de verga recta*1 e as outras duas de verga curva, todas com guarda em ferro forjado, tem ainda 4 janelas de avental e mais uma rectilínea *2. Fachada lateral esquerda, voltada a E., de pano único limitado pelos cunhais apilastrados em cantaria, centralizado por chaminé saliente assente sobre mísulas, ladeada por duas janelas rectilíneas em guilhotina. INTERIOR, (o arrendatário não permitiu fotografar o interior)*3. |
Acessos
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Rua do Mourão |
Protecção
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Inexistente |
Enquadramento
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Urbano, isolado do casario, situado na rua que atravessa Tentúgal no sentido E-O., faz ainda fronteira com duas ruelas de acesso secundário. |
Descrição Complementar
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Utilização Inicial
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Residencial: casa |
Utilização Actual
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Residencial: casa / Comercial: estabelecimento de restauração |
Propriedade
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Privada: pessoa singular |
Afectação
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Sem afectação |
Época Construção
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Séc. 18 |
Arquitecto / Construtor / Autor
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Desconhecido |
Cronologia
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Séc. 16, meados - Luiz Pires Coelho foi o primeiro membro desta família a viver em Tentúgal, era natural de Olivença, fidalgo da casa do Marquês de Ferreira e seu vedor, casou com D. Catarina de Amorim, instituindo ambos uma capela em 1572; séc. 17 - os seus proprietários administravam vínculos em Tentúgal; Séc. 18 - reconstrução do solar. A actual fachada deve ter sido mandada fazer por Manuel dos Reis da Silva, capitão das ordenanças da Póvoa e Almoxarife em Tentúgal, casado com D. Angélica de Faria Amorim, senhora de vários vínculos de capela em Tentúgal; 1738 - instituição de um novo morgadio por D. Angélica de Faria Amorim e seu marido Manuel dos Reis Silva, almoxarife em Tentúgal; 1840 - a herdeira da casa, D. Tereza Amália de Faria Coelho e Silva, casou com Manuel de Castanheira Cabral de Moura e Horta, senhor do morgado e casa de S. Silvestre, passando assim o solar para a posse dos Cabrais de S. Silvestre. Passou depois para as mãos da D. Maria Alexandra Cabral de Moura Coutinho de Vilhena, mantendo-se até à actualidade; 1980 - instalação de um restaurante no piso térreo ("Casa Arménio"). |
Dados Técnicos
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Sistema estrutural de paredes portantes. |
Materiais
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Estrutura de alvenaria de pedra; no interior cobertura e vigamento de madeira, tabique; cobertura exterior de telha. |
Bibliografia
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CONCEIÇÃO, A. Santos, Terras de Montemor-o-Velho, Montemor-o-Velho, Câmara Municipal, 1992 (re-ed.); GÓIS, A. Correia, Concelho de Montemor-o-Velho. A terra e a gente, Montemor-o-Velho, 1995; GÓIS, A. Correia, A Vila de Tentúgal. Memórias Históricas, Coimbra, 2001. |
Documentação Gráfica
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Documentação Fotográfica
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IHRU: DGEMN/DSID. |
Documentação Administrativa
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Intervenção Realizada
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Observações
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*1 Esta janela de sacada tem a verga recta porque sobre ela existiu um frontão com uma pedra de armas, encimada por uma coroa de nobreza, com o brasão dos Coelhos no 1º quartel, Farias no 2º, Amorins no 3º e Silvas no 4º, (foi levada para S. Silvestre); *2 anteriormente, tinha decerto mais duas janelas nesta fachada, porque num muro a seguir à casa, para O., ainda se vê o cunhal da antiga edificação e pela distância a que se encontra da actual fachada, permitia o enquadramento de mais duas janelas; *3 o solar apresentava tectos de castanho apainelado. |
Autor e Data
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Sandra Lopes 2003 / Margarida Silva 2004 |
Actualização
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