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Edifício e estrutura Edifício Residencial unifamiliar Casa Palacete
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Descrição
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Compõe-se por três edificios, o correspondente à habitação (principal), as cocheiras e o miradouro. |
Acessos
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Avenida da Liberdade, Rua Alexandre Herculano, Rua São João de Deus |
Protecção
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Inexistente |
Enquadramento
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Descrição Complementar
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Utilização Inicial
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Residencial: casa |
Utilização Actual
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Comercial: espaço de eventos |
Propriedade
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Privada: Pessoa colectiva |
Afectação
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Sem afectação |
Época Construção
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Séc. 20 |
Arquitecto / Construtor / Autor
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ARQUITECTO: Gaston Landeck; CANTEIRO: Proas, de Tavarede; ESCULTOR: Júlio Vaz Júnior |
Cronologia
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1845, 11 de Março - data de nascimento de Joaquim Felisberto da Cunha Sotto Maior (primeiro proprietário do Palácio), entre o 12 / 13 anos emigrou para o Brasil, vindo a ser um dos fundadores da Casa Sotto Maior, sendo o Sócio comandatário da casa comercial Sotto Maior & Companhia; estava também ligado à firma Costa Pacheco & Companhia do Rio e à empresa Araújo Costa & Companhia de São Paulo; era accionista das indústrias de Fiação e Tecidos Aliança, de Fiação e Tecidos Corcovado e de várias casas bancárias, possuidor de vários prédios no Rio, de muitos títulos da dívida pública, etc. (AZEVEDO, José); 1900 - Joaquim Sotto Maior adquiriu o terreno para construção do palácio, com cerca de 2 hectares (área que foi acrescentada com o decorrer do tempo), a propriedade era terra de pinhal, e cultivo; a obra de construção do palácio começou passado pouco tempo com a previsão do gasto de 20 contos, mas a obra arrastou-se por cerca de vinte anos devido a vários factores de cariz interno e externo (mudança da monarquia para a república, 1908-1910 e 1ª grande guerra 1914 -1918, etc.), que escassearam a mão encarecendo-a também; 1909 - Joaquim Sotto Maior adquiriu mais terrenos, com uma área de 1408 metros quadrados, onde está inserido a ruína do Fortim de Palheiros (v. PT020605040011); 1920 - data em que pode começar a utilizar-se a residência, nesta altura já se tinham gasto 1 200 contos; 1933 - falecimento de Joaquim F. C. Sotto Maior, passando o palácio e a vasta propriedade por testamento para a sua filha, Maria Madalena da Cunha Sotto Maior Pinto Basto. O imóvel começou a entrar em decadência passado algum tempo; 1967 - o palácio foi vendido pelos herdeiros de Maria Madalena à Sociedade Figueira-Praia, que posteriormente mandou fazer reparações e transformações profundas no piso inferior e nos dois seguintes mandando ainda fazer algumas obras de restauro; 1980 - A Sociedade Figueira-Praia, converte o imóvel em museu e abre-o ao público; 2001 - remodelação do interior das cavalariças para adaptação a um espaço polivalente, para realização de congressos, seminários, etc. |
Dados Técnicos
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Paredes autoportantes |
Materiais
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Bibliografia
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AZEVEDO, José Pires Lopes, Palácio Sotto Maior, Extratos da História, Coimbra, 2004; |
Documentação Gráfica
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Documentação Fotográfica
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IHRU: DGMN/DSID |
Documentação Administrativa
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Intervenção Realizada
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Sociedade Figueira Praia: 2001 - Obras de remodelação interior das cavalariças, para adaptação a um espaço polivalente. |
Observações
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EM ESTUDO. |
Autor e Data
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Margarida Silva 2004 |
Actualização
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