Instituto de Medicina Legal do Porto

IPA.00021385
Portugal, Porto, Porto, União das freguesias de Cedofeita, Santo Ildefonso, Sé, Miragaia, São Nicolau e Vitória
 
Arquitetura judicial, do séc. 20. Conjunto formado por três corpos de planta retangular, irregular, de diferente volumetria, sendo o edifício principal de construção mais antiga, a capela e um pavilhão.
Número IPA Antigo: PT011312080316
 
Registo visualizado 137 vezes desde 27 Julho de 2011
 
   
   

Registo

 
Edifício e estrutura  Edifício  Judicial  Edifício de medicina legal    

Descrição

Acessos

Miragaia, Rua Professor Vicente José de Carvalho; Travessa do Carregal; Rua Clemente Meneres; Rua Dr. Tiago de Almeida

Protecção

Incluído na Zona Especial de Protecção do Hospital de Santo António (v. IPA.00005417)

Enquadramento

Urbano, isolado, ergue-se fronteiro à face E. do designado Jardim do Carregal, próximo do Hospital de Santo António (v. IPA.00005417), que se localiza a SO. e junto da antiga Escola Médico-Cirúrgica do Porto (v. IPA.00020014) e do Antigo Convento dos Carmelitas Descalços (v. IPA.00005497), que se desenvolvem a S. e SE..

Descrição Complementar

Utilização Inicial

Judicial: edifício de medicina legal

Utilização Actual

Judicial: edifício de medicina legal

Propriedade

Pública: Estatal

Afectação

Sem afetação

Época Construção

Séc. 20

Arquitecto / Construtor / Autor

ARQUITETURA: Direcção das Obras Públicas do Distrito do Porto, Francisco Pessegueiro Miranda (ampliação); EMPREITEIRO: Artur Lopes, José Frederico Ulrich, Manuel Moutinho da Silva (1915) *1; PEDREIRO: José Domingues de Almeida

Cronologia

1913 - A guarda Republicana cede uma parcela da antiga cerca do antigo Convento dos Carmelitas Descalços, para construção de um edifício para a instação do Instituto de Medicina Legal do Porto; 9 abril - elaboração do projeto pela antiga Direção das Obras Públicas do Distrito do Porto, sob um programa especial indicado pela Faculdade de Medicina; 14 outubro - aprovação do projeto através de portaria pelo Conselho Superior, achando "a sua feição arquitetónica adequadamente singela e bem apropriada ao fim a que se destinava"; o orçamento importava em 21.800$00; 1914 - início das obras de pedreiro; 1915 - colocação do gradeamento de vedação do terreno e portão; 1916 - escavações, remoção de terras e regularização do terreno, conclusão das obras de pedreiro; 1917 - neste ano não foram executadas obras por falta de verba, apenas se gastaram 8$50 para pagamento do guarda de obras; 1918 - colocação de um lanternim de ferro e de claraboia; 1922 - colocação de 13.400 azulejos brancos, de primeira qualidade, da fábrica de Sacavém, pelo valor de vinte e sete centavos, cada um; 1924 - terraplanagens, preparação do terreno para construção de um segundo pavilhão; 1925, junho - data do auto de entrega definitiva do primeiro pavilhão e da Repartição Autónoma de Antropologia Criminal e Identificação; instalação dos serviços médico-forenses que se encontravam instalados no Edifício da antiga Faculdade de Medicina, à espera de se mudar desde desde o início da construção do edifício; 1928 - apresentação do projeto do segundo pavilhão, galeria de ligação ao pavimento existente e à casa mortuária, sendo o projeto idêntico ao do pavilhão já construído, com cerca de 474, 86 m2; 1929 - o projeto não obteve dotação orçamental.

Dados Técnicos

Sistema estrutural de paredes portantes.

Materiais

Estrutura em alvenaria com cinquenta centímetros de espessura, rebocadas e pintadas de branco; ombreiras, padieiras, molduras de portas e janelas, soleiras, degraus das escadas exteriores, cornijas, platibandas e frontão em cantaria de granito; escadas interiores, corrimão, balaustrada, soalhos, guarnições de portas e janelas, travejamento e armação do telhado, em madeira de pinho nacional; caixilharias e portas exteriores em madeira de castanho; vidro simples nas janelas e colorido na claraboia; vestíbulos, retretes e corredores com mosaico cerâmico no chão e azulejo nas paredes; tetos em estuque; grades e portão de ferro; cobertura em telha Marselha.

Bibliografia

Documentação Gráfica

DGPC: DGEMN:DREMN-0084/01, 0090/01, 1104/01, 1162/02, 1421/05, DGEMN:DSARH-005/209 - 3520/33, DGEMN:DSC-020/059

Documentação Fotográfica

DGPC: DGEMN:DREMN, SIPA

Documentação Administrativa

DGPC: DGEMN:DREMN-0043/05/1, 0084/01, 0090/01, 0110/14, 0118/19, 0797/02, 0797/01, 0797/03, 1104/01, 1104/02, 1104/03, 1104/04, 1104/05; 1162/01, 1162/02, 1162/03, 1162/04, 1162/05, 1162/06, 1162/07, 1162/08, 1162/09, 1162/10, 1162/11, 1162/12, 1162/13, 1162/14, 1162/15, 1162/16, 1162/17, 1162/18, 1162/19, 1162/20/1, 1162/20/2, 1162/21, 1197/3, 1421/05, 1422/02, 1422/04, 1422/05, 1422/06, 1422/07, 1422/03/1, 1422/03/2, 1422/03/3, 1422/03/4, 1423/01, 1423/03/1, 1423/03/2, 1423/03/3, 1479/07, 1851/05/8, 1851/05/9, 1852/01/16, 1852/01/18, 1852/01/7, 1852/01/05; DGEMN/DSARH - 005/209 - 1384/01, 005/209 - 352/07; 005/209-3520/06, 005/209-3520/07, 005/209-3520/08, 005/209-3520/09, 005/209-3520/10, 005/209-3520/11, 005/209-3520/12, 005/209-3520/13, 005/209-3520/14, 005/209-3520/15, 005/209-3520/16, 005/209-3520/17, 005/209-3520/18, 005/209-3520/19, 005/209-3520/20, 005/209-3520/21, 005/209-3520/22, 005/209-3520/23, 005/209-3520/24, 005/209-3520/25, 005/209-3520/26, 005/209-3520/27, 005/209-3520/29, 005/209-3520/31, 005/209-3520/33, 005/209-3520/34, 005/209-3520/35, 005/209-3520/36, 005/209-3520/37, DGEMN:CAM-0085/09, DGEMN:DSC-020/059

Intervenção Realizada

DGEMN: 1942 - conclusão das obras de reparação, remodelação e ampliação do edifício, adjudicada a Serafim da Silva Lopes; 1945 - obras de reparação e conservação das fachadas exteriores; 1952 - obras de pavimentação do terreno que circunda o edifício, alargamento do portão de acesso e pavimentação a paralelos do percurso até à capela; 1955 - obras gerais de conservação e manutenção; 1961 - remodelação do sistema de aquecimento e instalação elétrica; 1962 -, reparação e pintura com tinta plástica de paredes interiores, reparação do teto de madeira, incluindo pintura a tinta de óleo e esmalte, tratamento e pintura de portas, caixilharias e grades, reparação de pavimento, afagamento e enceramento; 1966 - revisão dos telhados e substituição de materiais deteriorados, reparação e caiação de rebocos, reparação e caiação da cornija e platibanda, reparação e pintura das caixilharias, portas e gradeamentos de ferro, reparação de dois portões de ferro, reparação do reboco do muro de suporte.

Observações

EM ESTUDO. *1 - Com a morte deste empreiteiro a obra continuou a cargo do herdeiro Manuel Martinho da Silva Júnior.

Autor e Data

Ana Filipe 2014

Actualização

 
 
 
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