Estação Agronómica Nacional de Oeiras

IPA.00021356
Portugal, Lisboa, Oeiras, União das freguesias de Oeiras e São Julião da Barra, Paço de Arcos e Caxias
 
Arquitectura científica.
Número IPA Antigo: PT031110040059
 
Registo visualizado 142 vezes desde 27 Julho de 2011
 
   
   

Registo

 
Conjunto arquitetónico  Edifício e estrutura  Científico  Estação agrária    

Descrição

Constituida por diversos edifícios, dispersos pela propriedade.

Acessos

Quinta do Marquês

Protecção

Enquadramento

Implanta-se em terrenos da antiga propriedade do Marquês de Pombal, Conde de Oeiras, em suave encosta com franca exposição longitudinal S..

Descrição Complementar

Utilização Inicial

Agrícola e florestal: quinta

Utilização Actual

Científica: estação agrária

Propriedade

Pública: estatal

Afectação

Época Construção

Séc. 20

Arquitecto / Construtor / Autor

Arquitecto: Jorge Segurado (projecto arquitectura), José Luís Amorim (projecto mobiliário); Empreiteiros: António Dantas Afonso Coelho, Diamantino Tojal, José Luís da Fonseca & Filhos Lda., Silva & Lima Lda., Cubo-Empresa de Construções Lda., Sociedade de Construções Gerais Cruz & Pereira Lda. (construção civil); Sitel-Sociedade de InstaladoresTérmicos Reunidos Lda., Fonseca & Seabra Lda., Comportel-Companhia Portuguesa de Elevadores, Luís Bandeira Lda., Knapen Ibérica de Arejamento e Dessecamento, J. Nunes Correia, Eng.º Antunes Ferreira, J. Emílio Mateu, Auxiliar de Alilentação Portuguesa Lda., Fábrica de Loiça de Sacavém, Lourenço Brás de Figueiredo Lda., Sonorte-Sociedade de Estruturas Metálicas do Norte SARL (instalações especiais); Empresa de Construções Eléctricas Lda., Justo Meneses, Projel-Projectos de Electricidade Lda., João Jacinto Tomé (instalações eléctricas); João Domingos Duarte (arruamentos); Móveis Serrano, José Olaio & C.ª, Fábrica Portugal SARL, Sano-Técnica Lda., Centro Técnico Hospitalar SARL (mobiliário); Engenheiros: Francisco Anjos Diniz, Manuel Camacho Simões, Luís Pereira Nunes, Fernando da Costa Pacheco, Francisco Estevam Torcato, José dos Ramos Lopes, Francisco Maria Rocha Simões (projecto estruturas), Saraiva Máximo (projecto mecânica), Queirós de Sousa (projecto electricidade), António Manuel Bernardo Pereira (projecto arranjos exteriores), Vaz de Morais de Abreu e Sarmento (projecto arranjos exteriores), Manuel Luís Canas de Sousa Calé (projecto arranjos exteriores); Escultores: Inácio Vitorino Perdigão, Stela Nunes de Albuquerque Reis, Euclides da Silva Vaz; Fiscais da obra: Eurico da Fonseca Garcia, Alfredo Ferreira Marques da Cunha, Joaquim Dias dos Santos; Pintor: Joaquim da Costa Rebocho; Arquitecto Paisagista Francisco Caldeira Cabral (Plano Geral de Ordenamento dos Terrenos) .

Cronologia

1936, Novembro - Decreto-Lei n.º 27207 de criação da Estação Agronómica Nacional *1; 1937, Março - inicio da actividade da Estação Agronómica Nacional em instalações anexas ao Mosteiro dos Jerónimos (v. PT031106320005); 1941 - transferência da Estação para Sacavém, onde, além de instalações próprias disponha também de terras para os seus campos de ensaios; 1955 - criação do Centro de Investigação das Ferrugens do Cafeeiro (CIFC), incluído na Junta de Investigação do Ultramar, depois denominado Instituto de Investigação Científica Tropical (IICT), apoiado pelos governos de Portual e dos Estados Unidos da América; teve como fundador do CIFC o Prf. Branquinho de Oliveira; 1966, Novembro - inauguração das novas instalações da Estação Agronómica, em Oeiras *2, obra da Delegação das Novas Instalações para os Serviços Públicos (DNISP), obedecendo a programações específicas eleboradas pela Direcção da Estação Agronómica Nacional; 1989, Fevereiro - Plano Geral de Ordenamento, pelo Arquitecto Paisagista Francisco Caldeira Cabral; 1989, Abril - Elaboração do estudo "Fundamentos dos critérios para o estabelecimento da área de protecção", onde assume que a Estação Agronómica Nacional como organismo responsável pela investigação agrícola, deve cumprir o objectivo da mantenção da estabilidade dos padrões de qualidade do meio ambiente em que opera, afirmando "A evolução do tecido urbano pode pôr em risco estas características ambientais", assumindo-se assim que "A criação de uma área de protecção aos terrenos da E.A.N. é uma necessidade, deve-se estabelecer um protocolo de ocupação urbanística, definindo critérios de actuação/ocupação para as diferentes áreas da envolvente".

Dados Técnicos

Materiais

Bibliografia

Ministério das Obras Públicas, Relatório da Actividade do Ministério no Ano de 1961, 1º Vol., Lisboa, 1962; www.iict.pt, 20 Abril 2009.

Documentação Gráfica

IHRU: DGEMN/DREL/DRC, DGEMN/DSEP/DNISP, DGEMN/DREL/DEM, DGEMN/DREL/DP, DGEMN/DREL/DRC, DGEMN/DREL/DIE, DGEMN/DREMS/DE; DGEMN: Arquivo Pessoal de Francisco Caldeira Cabral

Documentação Fotográfica

IHRU: DGEMN/DSID, DGEMN/DSEP/DNISP, DGEMN/DESA

Documentação Administrativa

IHRU: DGEMN/Arquivo Pessoal de Francisco Caldeira Cabral

Intervenção Realizada

DGEMN: 1961 - Conclusão das obras dos pavilhões do insectário e insectário de campo, da quarentena e estufas, de mesologia e química; 1ª fase da execução geral dos arruamentos da rede de esgotos residuais e pluviais, e do fornecimento de mobiliário de madeira e metálico para o pavilhão de genética; Continuação das obras relativas às instalações electromecânicas dos pavilhões do insectário e quarentena e as do posto de transformação, central de aquecimento e arruamento de acesso e estruturas do pavilhão de fitofarmácia, pela Delegação das Novas Instalações para Serviços Públicos.

Observações

EM ESTUDO *1 - Pretendia-se que, como organismo de investigação científica, de orientação e cooperação técnica, fosse o centro de orientação de toda a investigação científica ligada à agricultura; *2 - A transferência da Estação Agronómica para Oeiras deveu-se à impossibilidade de expansão territorial na zona, causada pela ampliação do caminho de ferro e da implantação de várias industrias.

Autor e Data

Patrícia Costa 2004

Actualização

 
 
 
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