Pelourinho de Ruivães

IPA.00000211
Portugal, Braga, Vieira do Minho, União das freguesias de Ruivães e Campos
 
Arquitectura político-administrativa e judicial, quinhentista. Pelourinho de bloco prismático, com soco quadrangular de três degraus, coluna de fuste cilíndrico e capitel simples, de onde evoluem os ferros de sujeição, encimado por cubo com elementos heráldicos delidos, com pequeno pináculo no remate. Pelourinho com bloco ornado por armas, talvez as da Casa de Bragança, a que pertencia, destacando-se a manutenção dos ferros de sujeição, sem ornamentação.
Número IPA Antigo: PT010311140005
 
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Registo

 
Edifício e estrutura  Estrutura  Judicial  Pelourinho  Jurisdição senhorial  Tipo bloco

Descrição

Estrutura em cantaria de granito, composta por soco quadrangular de três degraus, onde assenta base quadrangular. Coluna com base quadrangular, fina, com fuste liso de secção circular. Capitel circular com moldura lisa, com inscrições, possuindo superiormente quatro pequenos elementos salientes, semi-esféricos encimados por ferros de sujeição com argolas. Remate prismático com inscrições e armas de difícil leitura, encimado por cone de pequena estatura.

Acessos

Ruivães, Lugar da Vila, EN 103. WGS84 (graus décimais) lat.: 41,679253; long.: -8,048617

Protecção

Categoria: IIP - Imóvel de Interesse Público, Decreto nº 23 122, DG 231 de 11 Outubro 1933

Enquadramento

Rural, isolado, em terreno desnivelado, integrado em largo calcetado.

Descrição Complementar

Utilização Inicial

Judicial: pelourinho

Utilização Actual

Cultural e recreativa: marco histórico-cultural

Propriedade

Pública: estatal

Afectação

Autarquia local, Artº 3º, Dec. nº 23 122, 11 Outubro 1933

Época Construção

Séc. 16 (conjectural)

Arquitecto / Construtor / Autor

Desconhecido.

Cronologia

Séc. 16 - provável construção do pelourinho; a povoação é da casa de Bragança e sede de julgado; 1706 - segundo Carvalho da Costa, a povoação dos Duques de Bragança, da comarca de Bragança e com 70 vizinhos; 1758, 22 Maio - nas Memórias Paroquiais, assinadas pelo pároco Bento Lopes de Carvalho, é referidoq ue a povoação com 108 vizinhos, é da Casa de Bragança; não tem juiz nem câmara, estando sujeita à Ouvidoria de Barcelos.

Dados Técnicos

Sistema estrutural autónomo.

Materiais

Estrutura em cantaria de granito.

Bibliografia

COSTA, António Carvalho da (Padre), Corografia Portugueza, vol. I, Lisboa, Valentim da Costa Deslandes, 1706; LOPES, Flávio (coord.), Património Arquitectónico e Arqueológico Classificado (IPPAR), Lisboa, 1993; MALAFAIA, E.B. de Ataíde, Pelourinhos Portugueses - tentâmen de inventário geral, Lisboa, Imprensa Nacional - Casa da Moeda, 1997; SOUSA, Júlio Rocha e, Pelourinhos do Distrito de Braga, Viseu, 2000.

Documentação Gráfica

Documentação Fotográfica

DGPC: DGEMN:DSID

Documentação Administrativa

Intervenção Realizada

Nada a assinalar.

Observações

Autor e Data

Isabel Sereno e Miguel Leão 1994

Actualização

 
 
 
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