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Edifício e estrutura Edifício Residencial multifamiliar Edifício Edifício residencial e comercial
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Descrição
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Planta rectangular, de volumetria paralelepipédica com cobertura homogénea em telhado de duas águas. Fachada principal a NE., organizada em seis pisos com cinco módulos cada. Primeiro piso revestido parcialmente a painéis de azulejo com acesso ao interior através do vão central. As molduras dos vãos da esquerda são recortadas irregularmente de forma a encaixarem no painel de azulejo que ladeia as portas da LEITARIA A CAMPONESA. Este representa uma figura de uma camponesa ao centro entre as duas portas e lateralmente ramos de flores ao estilo "Arte Nova". À direira, molduras com arco ligeiramente abatido. Os pisos imediatos têm janelas de sacada rectangulares com guardas de ferro e, ao nível do quarto piso, janelas de peito com molduras simples que encaixam na cimalha que suporta a varanda contínua do piso superior. No quinto piso, varanda corrida que percorre a fachada e, na base do sexto piso, beirado destacado que repete a varanda corrida. A rematar o edifício, platibanda simples. LEITARIA A CAMPONESA de planta rectangular com separação da área de serviço da pública. Este é conseguido através de um armário ao estilo "Arte Nova" com portas para a zona de serviço ao centro. A revestir as paredes do estabelecimento, painéis de azulejos com temas campestres da década de 20. A rematar superiormente as paredes, friso de azulejo com motivos florais da época da construção do estabelecimento. Tectos com estuques de temas florais. A decorar, painéis de azulejos colocados nas paredes laterais, colocados na década de 60. |
Acessos
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Rua dos Sapateiros, n.º 155 a 163 |
Protecção
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Incluído na classificação da Lisboa Pombalina (v. IPA.00005966) |
Enquadramento
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Urbano, adossado. Integra uma frente de quarteirão que se estende do nº 155 ao nº 157. Integrado na malha edificada da Baixa Pombalina. |
Descrição Complementar
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Utilização Inicial
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Residencial: edifício residencial e comercial |
Utilização Actual
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Residencial: edifício residencial e comercial |
Propriedade
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Privada |
Afectação
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Sem afectação |
Época Construção
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Séc. 18 / 19 / 20 |
Arquitecto / Construtor / Autor
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CONSTRUTOR: Domingos Pinto (1907). PINTOR DE AZULEJO: José António Jorge Pinto (1907-1908). |
Cronologia
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1907, 27 Outubro - o pedido de alteração de fachadas para a Leitaria A Camponeza dá entrada na Câmara Municipal de Lisboa, no nome de João Baptista de Macedo, sendo o autor do projecto o construtor Domingos Pinto, cujo desenho técnico se encontra assinado e datado de Outubro; 1907 - 1908 - o pintor José António Jorge Pinto executa os painéis Arte Nova exteriores (1908) e dois interiores (1907 e 1908), onde foram retratadas cenas campestres. |
Dados Técnicos
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Paredes autoportantes |
Materiais
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Alvenaria mista, azulejo, telha lusa, madeira, vidro e ferro forjado |
Bibliografia
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PDM - Plano Director Municipal, CMLisboa, 1994 |
Documentação Gráfica
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Documentação Fotográfica
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IHRU: DGEMN/DSID |
Documentação Administrativa
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CMLisboa: Processo de obra do edifício, situado na Rua dos Sapateiros nº 155 a 163 |
Intervenção Realizada
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Observações
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EM ESTUDO |
Autor e Data
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Luísa Castro-Caldas 2004 |
Actualização
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António Cota 2011 |
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