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Edifício e estrutura Estrutura Judicial Pelourinho Jurisdição senhorial Tipo bloco
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Descrição
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Estrutura em cantaria de granito, composta por soco quadrangular, de dois degraus, com o rebordo saliente, onde assenta a base da coluna, de plinto paralelepipédico almofadado e emoldurado, rematado por escalonamento rectilíneo. Coluna de fuste de secção octogonal, dividido a meio por anel de ferro com argola para os ferros de sujeição. Capitel com friso e moldura octogonal, terminando em ábaco. Remate paralelepipédico, moldurado inferior e superiormente, possuindo nas faces florões e a cruz de Cristo, coroado por esfera armilar. |
Acessos
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Largo Marquês de Pombal. WGS84 (graus decimais) lat.: 41,529564; long.: -8,779641 |
Protecção
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Categoria: IIP - Imóvel de Interesse Público, Decreto nº 23 122, DG, 1ª Série, nº 231 de 11 outubro 1933 |
Enquadramento
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Urbano. Situa-se no centro de um largo, colocado em canteiro quadrangular ajardinado. |
Descrição Complementar
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Utilização Inicial
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Judicial: pelourinho |
Utilização Actual
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Cultural e recreativa: marco histórico-cultural |
Propriedade
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Pública: estatal |
Afectação
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Autarquia local, Artº 3º, Dec. nº 23 122, 11 Outubro 1933 |
Época Construção
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Séc. 16 / 17 (conjectural) / 20 |
Arquitecto / Construtor / Autor
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Desconhecido. |
Cronologia
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Séc. 16 - fundação da vila por povoação de São Miguel das Marinhas; 1572, 15 Agosto - o rei D. Sebastião concede foral a Esposende, sendo logo de seguida erguidos os Paços do Concelho e provávelmente o pelourinho; 1706 - povoação com 300 vizinhos, pertença dos Duques de Bragança, da Comarca de Barcelos; tem juiz, 3 vereadores, procurador, de eleição trienal, 2 tabeliães, escrivão dos órfãos, escrivão da câmara e almotaçaria; juiz de alfândega e escrivão das sizas, nomeado pelo rei;1758, 23 Maio - nas Memórias Paroquiais, assinadas pelo pároco Manuel Velho da Costa, é referido que a povoação, com 183 vizinhos, pertence à Casa de Bragança; tem juiz de fora de vara branca com dois escrivães e um juiz dos órfãos; a Câmara tem 3 vereadores, um escrivão, 2 almotacés, 6 e um tesoureiro da alfândega; pertence à correição do ouvidor de Barcelos; 1867 - o primitivo pelourinho é demolido para dar ser construída no seu local uma estrada; 1907 - reconstrução do pelourinho, aproveitando alguns fragmentos do primitivo. |
Dados Técnicos
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Sistema estrutural autónomo. |
Materiais
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Estrutura em cantaria de granito. |
Bibliografia
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COSTA, António Carvalho da (Padre), Corografia Portugueza…, vol. I, Lisboa, Valentim da Costa Deslandes, 1706; DIONÍSIO, Santana, Guia de Portugal, 4º Vol. I. II, Coimbra, 1986; IPPAR, Património Arquitectónico e Arqueológico classificado, distrito de Braga, Lisboa, 1993; MALAFAIA, E.B. de Ataíde, Pelourinhos Portugueses - tentâmen de inventário geral, Lisboa, Imprensa Nacional - Casa da Moeda, 1997; SOUSA, Júlio Rocha e, Pelourinhos do Distrito de Braga, Viseu, 2000. |
Documentação Gráfica
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Documentação Fotográfica
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IHRU: DGEMN/DSID |
Documentação Administrativa
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DGARQ/TT: Memórias Paroquiais (vol. 14, n.º 81, fl. 543-552) |
Intervenção Realizada
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PROPRIETÁRIO: séc. 20 - arranjo da zona envolvente. |
Observações
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Autor e Data
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Isabel Sereno e Miguel Leão 1994 |
Actualização
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