Pelourinho de Esposende

IPA.00000208
Portugal, Braga, Esposende, União das freguesias de Esposende, Marinhas e Gandra
 
Arquitectura político-administrativa e judicial, seiscentista. Pelourinho de bloco prismático, com soco quadrangular de dois degraus, onde assenta a coluna de fuste octogonal, marcado por anel, assente em plinto paralelepipédico. Remata em bloco paralelepipédico, de faces decoradas com elementos heráldicos, coroado por esfera armilar. Pelourinho bastante elaborado, com base almofadada e emoldurada e remate com a cruz de Cristo. Conserva ainda a demarcação em ferro e a argola onde estariam colocados os ferros de sujeição.
Número IPA Antigo: PT010306050001
 
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Registo

 
Edifício e estrutura  Estrutura  Judicial  Pelourinho  Jurisdição senhorial  Tipo bloco

Descrição

Estrutura em cantaria de granito, composta por soco quadrangular, de dois degraus, com o rebordo saliente, onde assenta a base da coluna, de plinto paralelepipédico almofadado e emoldurado, rematado por escalonamento rectilíneo. Coluna de fuste de secção octogonal, dividido a meio por anel de ferro com argola para os ferros de sujeição. Capitel com friso e moldura octogonal, terminando em ábaco. Remate paralelepipédico, moldurado inferior e superiormente, possuindo nas faces florões e a cruz de Cristo, coroado por esfera armilar.

Acessos

Largo Marquês de Pombal. WGS84 (graus decimais) lat.: 41,529564; long.: -8,779641

Protecção

Categoria: IIP - Imóvel de Interesse Público, Decreto nº 23 122, DG, 1ª Série, nº 231 de 11 outubro 1933

Enquadramento

Urbano. Situa-se no centro de um largo, colocado em canteiro quadrangular ajardinado.

Descrição Complementar

Utilização Inicial

Judicial: pelourinho

Utilização Actual

Cultural e recreativa: marco histórico-cultural

Propriedade

Pública: estatal

Afectação

Autarquia local, Artº 3º, Dec. nº 23 122, 11 Outubro 1933

Época Construção

Séc. 16 / 17 (conjectural) / 20

Arquitecto / Construtor / Autor

Desconhecido.

Cronologia

Séc. 16 - fundação da vila por povoação de São Miguel das Marinhas; 1572, 15 Agosto - o rei D. Sebastião concede foral a Esposende, sendo logo de seguida erguidos os Paços do Concelho e provávelmente o pelourinho; 1706 - povoação com 300 vizinhos, pertença dos Duques de Bragança, da Comarca de Barcelos; tem juiz, 3 vereadores, procurador, de eleição trienal, 2 tabeliães, escrivão dos órfãos, escrivão da câmara e almotaçaria; juiz de alfândega e escrivão das sizas, nomeado pelo rei;1758, 23 Maio - nas Memórias Paroquiais, assinadas pelo pároco Manuel Velho da Costa, é referido que a povoação, com 183 vizinhos, pertence à Casa de Bragança; tem juiz de fora de vara branca com dois escrivães e um juiz dos órfãos; a Câmara tem 3 vereadores, um escrivão, 2 almotacés, 6 e um tesoureiro da alfândega; pertence à correição do ouvidor de Barcelos; 1867 - o primitivo pelourinho é demolido para dar ser construída no seu local uma estrada; 1907 - reconstrução do pelourinho, aproveitando alguns fragmentos do primitivo.

Dados Técnicos

Sistema estrutural autónomo.

Materiais

Estrutura em cantaria de granito.

Bibliografia

COSTA, António Carvalho da (Padre), Corografia Portugueza…, vol. I, Lisboa, Valentim da Costa Deslandes, 1706; DIONÍSIO, Santana, Guia de Portugal, 4º Vol. I. II, Coimbra, 1986; IPPAR, Património Arquitectónico e Arqueológico classificado, distrito de Braga, Lisboa, 1993; MALAFAIA, E.B. de Ataíde, Pelourinhos Portugueses - tentâmen de inventário geral, Lisboa, Imprensa Nacional - Casa da Moeda, 1997; SOUSA, Júlio Rocha e, Pelourinhos do Distrito de Braga, Viseu, 2000.

Documentação Gráfica

Documentação Fotográfica

IHRU: DGEMN/DSID

Documentação Administrativa

DGARQ/TT: Memórias Paroquiais (vol. 14, n.º 81, fl. 543-552)

Intervenção Realizada

PROPRIETÁRIO: séc. 20 - arranjo da zona envolvente.

Observações

Autor e Data

Isabel Sereno e Miguel Leão 1994

Actualização

 
 
 
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