|
Edifício e estrutura Estrutura Comemorativo Memória de pelourinho
|
Descrição
|
Estrutura em cantaria de calcário, composta por soco octogonal de quatro degraus, onde assenta directamente o fuste de forma poligonal interrompido a cerca de 1/4 da sua altura por um anel em cordão, sobre o qual se eleva o restante fuste de igual forma rematado por astrágalo de moldura quadrada e decorada, onde assenta o capitel liso prismático, tendo inscrito numa das faces a data da reconstrução e noutra o brasão da vila rematado por moldura lisa, também rectangular, sobre a qual se destacam quatro ferros cruzados, recurvos nas extremidades. Sobre o ábaco, coroando-o, um alto pináculo piramidal, octogonal, interrompido por anéis em corda e abrindo-se no topo em flor estilizada formando florão, suportando a grimpa metálica que tem como catavento um sardão estilizado e uma cruz no topo.. |
Acessos
|
Praça da República (antiga Praça Conselheiro João Franco, Praça do Comércio e Praça Nova). WGS84 (graus decimais) lat.: 39.534540; long.: -8.161190 |
Protecção
|
Categoria: IIP - Imóvel de Interesse Público, Decreto n.º 23 122, DG, 1.ª série, n.º 231 de 11 outubro 1933 |
Enquadramento
|
Urbano, destacado. Integrado no Centro Histórico do Sardoal (v. PT031417030030), ergue-se isolado no do largo principal da vila, com pavimento em seixo rolado e enquadrado ao centro num pavimento em forma octogonal, em calçada à portuguesa, formando desenhos geométricos a branco e preto; situa-se fronteiro à Câmara Municipal do Sardoal (v. PT031417030010) e à Capela do Espírito Santo (v. PT031417030011) e rodeado por elementos patrimoniais de grande valor arquitectónico. |
Descrição Complementar
|
INSCRIÇÃO: numa das faces do capitel ostenta o brasão da vila e a data de "1531"; na face oposta lê-se: "RECONSTRUÍDO EM 1931". |
Utilização Inicial
|
Comemorativa: memória de pelourinho |
Utilização Actual
|
Comemorativa: memória de pelourinho |
Propriedade
|
Pública: estatal |
Afectação
|
Autarquia local, Artº 3º, Dec. nº 23 122, 11 Outubro 1933 |
Época Construção
|
Séc. 16 / 20 |
Arquitecto / Construtor / Autor
|
ARQUITECTO: Raul Lino (colaboração na reconstrução) |
Cronologia
|
1313 - a Rainha Santa Isabel concedeu-lhe foral; 1531, 10 Agosto foi elevada à categoria de vila por carta de mercê de D. João III, em Évora; séc. 16, meados - data provável do pelourinho original; 1712 - é da Comarca de Tomar e comenda da Ordem de Cristo, sendo comendador o Duque de Cadaval; tem 600 vizinhos governados por 2 juízes ordinários, 3 vereadores, procurador do concelho, escrivão da câmara, juiz dos órfãos com o seu respectivo escrivão; nela não entra o corregedor de Tomar, excepto o Provedor para exercitar o seu ofício; 1758, 04 Maio - nas Memórias Paroquiais, é referido que a povoação, pertencente ao Duque de Abrantes, tem 300 vizinhos; tem juiz ordinário e câmara; 1931 - início da reconstituição do pelourinho com colaboração do arquitecto Raul Lino; 1934 - inauguração do pelourinho, juntamente com o Fontanário da Praça e o painel azulejar alusivo a Gil Vicente, na parede da Capela do Espírito Santo. |
Dados Técnicos
|
Sistema estrutural autónomo. |
Materiais
|
Estrutura em cantaria de calcário; ferros de sujeição em ferro. |
Bibliografia
|
COSTA, António Carvalho da (Padre), Corografia Portugueza, vol. III, Lisboa, Officina Real Deslandesiana, 1712; MALAFAIA, E.B. de Ataíde, Pelourinhos Portugueses - tentâmen de inventário geral, Lisboa, Imprensa Nacional - Casa da Moeda, 1997; O Sardoal, Boletim de Informação e Cultura da Câmara Municipal do Sardoal, nº 45, Ano 8, Março / Abril 2007; SEQUEIRA, Gustavo de Matos, Inventário Artístico de Portugal, Distrito de Santarém, vol. III, Lisboa, ANBA, 1949; http://www.patrimoniocultural.pt/pt/patrimonio/patrimonio-imovel/pesquisa-do-patrimonio/classificado-ou-em-vias-de-classificacao/geral/view/74824 [consultado em 28 dezembro 2016]. |
Documentação Gráfica
|
CMS |
Documentação Fotográfica
|
IHRU: DGEMN/DSID |
Documentação Administrativa
|
DGARQ/TT: Memórias Paroquiais (vol. 34, n.º 81, fl. 665-672) |
Intervenção Realizada
|
Nada a assinalar. |
Observações
|
|
Autor e Data
|
Rosário Gordalina 1990 / Cecília Matias 2009 |
Actualização
|
|
|
|