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Edifício e estrutura Edifício Residencial unifamiliar Casa
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Descrição
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Planta irregular, composta por vários módulos acrescentados em épocas diferentes, volumes irregulares de tendência horizontalizante, cobertura por telhado diferenciado de uma, duas e três águas. O acesso é feito através de um pátio, com bancos e vegetação e um poço no centro. Fachada principal permite ver duas construções adjacentes, uma de apenas um piso e a outra com dois. Os panos são lisos e irregularmente rasgados por janelas com moldura em cantaria. O acesso ao interior é feito através de uma porta com um pequeno alpendre coberto por telha. INTERIOR: não observado* |
Acessos
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Calçada da Rinchôa, Rinchôa |
Protecção
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Inexistente |
Enquadramento
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Urbano, em terreno com declive, flanqueado de um dos lados por habitações unifamiliares de dois pisos, sendo o restante perímetro é preenchido por zonas ajardinadas e anexos. Toda a propriedade é delimitada por muro onde existem vários e diferentes pontos de acesso. |
Descrição Complementar
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Utilização Inicial
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Residencial: casa |
Utilização Actual
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Cultural e recreativa: casa-museu |
Propriedade
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Pública: municipal |
Afectação
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Sem afectacção |
Época Construção
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Séc. 18 / 20 |
Arquitecto / Construtor / Autor
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Leal da Câmara (decoração) / Francisco Castro Rodrigues (arq. interiores) / José Cornélio da Silva (arq.) / José Maria Saldanha da Gama (design e exposição) |
Cronologia
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Séc. 17, 2ª metade - construção da habitação inicial; séc. 18, 1ª metade - remodelação parcial; séc. 18, 2ª metade - a propriedade servia como estábulo e entreposto de muda de cavalos de Sebastião de Carvalho e Melo, Marquês de Pombal, durante as suas viagens entre o Palácio do Marquês de Pombal / Palácio dos Condes de Oeiras (v. PT031110040002) e a sua Granja Rural em Montelavar; séc. 19, 1ª metade - a habitação terá servido de hospital militar durante as Invasões Francesas; 1923 - é adquirida em hasta pública por Tomás Júlio Leal da Câmara (caricaturista), tendo início obras de adaptação do imóvel; 1930 - Leal da Câmara e sua esposa D. Júlia de Azevede instalam-se, na residência remodelada; 1944/ 1945 - obras de ampliação do imóvel; Leal da Câmara, é agraciado com o titúlo de Membro Honorário da Academia Espanhola de Belas Artes; 1945 - franqueamento ao público do espaço; 1948, 21 Julho - morre Leal da Câmara; 1956, 17 de Março - data da escritura lavrada entre D. Júlia de Azevedo e a Câmara Municipal de Sintra em que se firma a doação da propriedade e das colecções de arte à autarquia; 1957, 2 de Junho - inauguração da Casa-Museu após trabalhos de organização e programação museológica; 1965 - morre D. Júlia de Azevedo; 1976 - é eleita uma comissão de sete elementos para estudar a reorganização museológica do espaço a propósito das Comemorações do Iº Centenário do nascimento de Leal da Câmara; 1987 - a Casa-Museu encerra por se encontrar em avançado estado de degradação; 1992 - são adjudicadas novas obras de restauro e recuperação integral do edifício; 1993, 5 de Outubro - reabertura do museu após obras de beneficiação e de reprogramação museológica. |
Dados Técnicos
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Estrutura autoportante |
Materiais
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Tijolo, pedra, telha cerâmica, madeira, vidro, ferro fundido. |
Bibliografia
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RIBEIRO, Aquilino, Leal da Câmara, Vida e Obra, Sintra, 1951; Casa Museu Leal da Câmara, Sintra, 1957; AZEVEDO, José, Obras de José Alfredo da Costa Azevedo, Postais da Vila Velha e de Gigarós... e Coisas de Sintra, Vol. VI, Sintra, 1997; SOUSA, Élvio Melim de, De Residência Privada a Casa-Museu de Leal da Câmara: um percurso singular, Sintra, 2005 |
Documentação Gráfica
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CMS: Gabinete de Estudos Históricos e Documentais |
Documentação Fotográfica
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IHRU: DGEMN/DSID, CMS: Casa-Museu Leal da Câmara |
Documentação Administrativa
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CMS: Casa-Museu Leal da Câmara |
Intervenção Realizada
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1923/ 1924/ 1925/ 1926/ 1927/ 1928/ 1929/ 1930 - obras estruturais de adaptação do imóvel a residência; 1944/ 1945 - construção de uma área anexa à habitação com dois pisos, o superior destinado a espaço expositivo e o inferior a atelier; 1965 - grandes obras de beneficiação; 1976 - obras de restauro; 1992 - obras de restauro e recuperação integral do edifício. |
Observações
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* A aguardar autorização por parte do Vereador da Cultura da Câmara Municipal de Sintra. |
Autor e Data
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Susana Rodrigues 2005 |
Actualização
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