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Edifício e estrutura Edifício
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Descrição
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Acessos
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Rua de Olivença, junto à praia do Tamariz |
Protecção
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Categoria: MIP - Monumento de Interesse Público, Portaria n.º 251/2023, DR, 2.ª série, n.º 107 de 02 junho 2023 / Parcialmento incluído na Zona de Proteção das Cocheiras de Santos Jorge (v. IPA.00003047) |
Enquadramento
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Urbano, isolado. Construído sobre as ruínas do antigo Forte de Santo António da Assubida ou Forte da Cruz de Santo António da Subida. |
Descrição Complementar
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Utilização Inicial
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Residencial: palacete |
Utilização Actual
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Residencial: palacete |
Propriedade
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Afectação
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Época Construção
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Séc. 19 |
Arquitecto / Construtor / Autor
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ARQUITECTO: Cezane Ianz (1896). |
Cronologia
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1642 / 1646, entre - provável construção do forte de Santo António da Assubida sobre uma pequena elevação rochosa situada no extremo E. da praia do Estoril; 1675 - data do primeiro documento conhecido que refere o forte, afirmando encontrar-se artilhado e operacional; 1693 - data da primeira planta do forte levantada por Mateus do Couto, mas que não se encontra correctamente identificada, tendo a legenda trocada entre os fortes de São Teodósio e o da Cruz de Santo António; o forte possuía ampla bateria virada a O., quase quadrangular, e na retaguarda quatro compartimentos, oblongos, que excediam a largura da primeira; o segundo compartimento disposto a N. funcionava como espaço de serventia aos laterais, de acesso à bateria e de passagem para o exterior, através de portal rasgado sensivelmente a meio; o compartimento a S. era o de maiores dimensões, tendo cerca do dobro da área dos outros, encontrava-se descoberto, e tendo num dos cantos uma escada de acesso a um terraço sobre os alojamentos, protegido por parapeito; o forte era cercado por cortina a N. e a E. formando dois redentes, com o fosso interrompido apenas na zona S., onde os compartimentos se adossavam à cortina; 1720 - encontrava-se devoluto e sem portas; as cortinas precisavam de novo reboco e encasque e as guaritas de reparação; o fosso precisava de aprofundamento para evitar a escalada e o muro da estrada coberta, que o confrontava, necessitava de ser reconstruído em alguns segmentos; as obras orçavam em cerca de 130$000; da artilharia, apenas 2 das 4 peças de ferro estavam em boas condições; 1753 - precisava de restauro geral das estruturas e assinala-se 3 peças de ferro incapazes de servir; 1758 - arruinamento de diversas partes da estrada coberta e degradação dos parapeitos; 1762 / 1763 - provável execução de trabalhos de reparação no forte, integradas na campanha de obras de grande parte das fortificações da costa oriental e ocidental de Cascais; 1793 - trabalhos de consolidação e reedificação de panos das cortinas e introdução de algumas modificação na estrutura do forte, nomeadamente na redução de dimensões da dependência intermédia dos aquartelamentos, transformando-o num simples corredor de serventia; alteração do acesso ao exterior, rasgando-se na cortina que envolvia o forte, no enfiamento do portal, uma abertura flanqueada; como consequência, redesenhou-se a configuração da cortina, desfazendo-se o redente e construiu-se um duplo redente para defesa do ângulo S. do forte; 1805 - só nesta altura foi guarnecido por um cabo de esquadra e 8 soldados, mas não recebeu nenhuma peça de artilharia; 1831, Fevereiro - inspecção ao forte, dando-o como bem conservado e sem guarnição, não possuindo casa de palementa, paiol, munições e bocas de fogo; os oficiais miguelistas determinaram que o forte fosse dotado, com celeridade, com 2 peças, 1 de calibre 12 e outra de calibre 18 ou 24; Maio - informação de que já se podia prover o forte de artilharia, dado as obras já terem terminado; 1834 - a partir desta data o forte passa a ter apenas valor simbólico; 1854, Março - nova inspecção do forte referindo que estava em estado "sofrível"e a necessitar de várias reparações; 1866 / 1894, entre - nomeação de um governador para o seu comando, tendo o último residido no forte; 1867 - obras de consolidação; talvez tenha sido por esta altura que se procedeu à transferência do paiol para o recinto abobadado; 1894 - arrendamento de parte da sua esplanada e terrenos envolventes e desclassificação como imóvel militar, sendo incorporado no Ministério da Fazenda Pública com o objectivo de ser levado a hasta pública; 1894, 18 Abril - arrematação do forte por João Martins de Barros, por 4001$00; 1896 - demolição do forte e construção de chalet com projecto do arquitecto Cezane Ianz. |
Dados Técnicos
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Materiais
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Bibliografia
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BOIÇA, Joaquim Manuel Ferreira, BARROS, Maria de Fátima Bambouts de, RAMALHO, Margarida de Magalhães, As fortificações marítimas da costa de Cascais, Lisboa, Livros Quetzal, S.A., 2001; SILVA, Raquel Henriques da, Arquitectura de veraneio: alguns tópicos sobre o que é e algumas pistas para o que falta saber, in Monumentos, n.º 31, Lisboa, Instituto da Habitação e da Reabilitação Urbana, 2011, pp. 84-91. |
Documentação Gráfica
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Documentação Fotográfica
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IHRU: DGEMN/DSID |
Documentação Administrativa
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Intervenção Realizada
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Observações
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EM ESTUDO. *1 - O antigo Forte de Santo António da Assubida defendia a enseada arenosa do Estoril, em conjunto com os fortes de São Roque e de Santo António do Estoril, cruzando ainda fogo com os fortes situados na baía de Cascais. |
Autor e Data
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Curso Inventariação KIT01 (2.ª ed.) 2009 |
Actualização
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