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Edifício e estrutura Edifício Religioso Templo Capela / Ermida
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Descrição
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Planta longitudinal composta pela justaposição de 2 rectângulos (nave e capela-mor), volumetria paralelepipédica e cobertura efectuada por telhado a 2 águas. Alçado principal a E., composto por pano de muro em reboco pintado e no extremo S., por portal de verga recta em cantaria - sobrepujado por frontão interrompido definido por volutas afrontadas delimitadas colateralmente por pináculos - ladeado por janela de peito rectangular com emolduramento simples de cantaria e malheiro de ferro. O alçado apresenta remate superior desnivelado, podendo reconhecer-se parte animada por duplo beirado e outra parte por merlões em chanfro. INTERIOR: do templ nave e capela-mor sobrelevada, ambas de planta rectangular, cobertura em abóbada de berço e articuladas entre si por meio de arco triunfal de volta perfeita em cantaria sobrepujado por verga recta destacada. Com acesso pelo lado da Epístola, a nave, única, exibe panos de muro animados por lambril azulejar monócromo de tapete (datável do final do século 17), podendo observar-se, do lado do Evangelho, base de púlpito em cantaria convertido em patamar intermédio do lanço de escadas de madeira conducente ao coro-alto e ao alçado posterior da ermida. A capela-mor, de grande profundidade, sobrelevada relativamente à nave, sem vestígios decorativos. |
Acessos
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Travessa do Marta Pinto, n.º 21 |
Protecção
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Incluído na Zona Especial de Proteção do Mosteiro de Santa Maria de Belém (v. IPA.00006543) |
Enquadramento
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Urbano. Integrado na malha irregular do núcleo antigo de Belém, na proximidade do Palácio Nacional de Belém (v. PT031106320075). |
Descrição Complementar
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Utilização Inicial
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Religiosa: ermida |
Utilização Actual
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Cultural e recreativa: galeria de exposições |
Propriedade
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Privada: pessoa singular |
Afectação
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Sem afectação |
Época Construção
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Séc. 18 |
Arquitecto / Construtor / Autor
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Cronologia
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1710 - fundação da ermida, por iniciativa do Padre José da Silva Carvalho, pelo que a artéria onde a edificação se ergueu passou a ser conhecida e referenciada como Travessa da Ermida; 1910 - no seguimento da proclamação da República a ermida é profanada; 1940 - 1952 - é proprietária Luísa Adelaide Barreto Pinto; até 1997 foi propriedade de Madalena Fortes; décadas de 1970 - 1990 - funciona na antiga ermida uma oficina de colchoaria; 1997 - o edifício passa para a propriedade de Alcino Fernandes das Neves Ferreira (foi inquilino desde 1950), que a adquire pela quantia de 10.000.000$00; 1999 - passa a funcionar no imóvel uma galeria de arte. |
Dados Técnicos
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Paredes autoportantes |
Materiais
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Alvenaria mista, reboco pintado, cantaria de calcário, estuque, ferro forjado, madeira, azulejos |
Bibliografia
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CASTRO, João Bautista de, Mappa de Portugal, Lisboa, 1762 - 1763 ; ATAÍDE, Manuel Maia, (dir. de), Monumentos e Edifícios Notáveis do Distrito de Lisboa, Vol. V, Tomo 3, Lisboa, 1988 ; SANTANA, Francisco, SUCENA, Eduardo, (dir. de), Dicionário da História de Lisboa, Lisboa, 1994. |
Documentação Gráfica
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CML |
Documentação Fotográfica
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IHRU: DGEMN/DSID |
Documentação Administrativa
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CML: Arquivo de Obras, Procº nº 12136 |
Intervenção Realizada
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PROPRIETÁRIO: 1940, Maio - limpezas, pinturas e reparações interiores; 1952, Maio - limpezas interiores e exteriores; 1998 / 1999 - campanha de obras de restauro e total recuperação do imóvel. |
Observações
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*1- relativamente ao espaço contíguo ao alçado posterior. |
Autor e Data
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Teresa Vale, Maria Ferreira e Sandra Costa 2001 |
Actualização
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