Pelourinho de Alhos Vedros

IPA.00002004
Portugal, Setúbal, Moita, Alhos Vedros
 
Arquitectura político-administrativa e judicial, manuelina. Pelourinho de pinha piramidal embolada, com soco circular de três degraus, de onde arranca coluna com base dupla e fuste octogonal, com capitel simples e remate em pináculo piramidal, encimado por esfera armilar metálica, de colocação recente. Pelourinho muito simples, com base de três degraus, o inferior quadrangular, e os demais circulares, o superior percorrido por moldura torsa. No topo, surge uma esfera armilar em ferro forjado, suporte de catavento.
Número IPA Antigo: PT031506010001
 
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Registo

 
Edifício e estrutura  Estrutura  Judicial  Pelourinho  Jurisdição de ordem militar  Tipo pinha

Descrição

Estrutura em cantaria de calcário liós, sobre um soco de três degraus, o primeiro de planta quadrada, os seguintes de planta circular, o último rodeado por torsal. Neste assenta a coluna, de base quadrangular seguida de uma peça octogonal com duas molduras, de faces reentrantes até ao fuste de secção oitavada, interrompido, no topo, por um anel, que antecede o capitel, liso. Sobre este assenta pináculo piramidal, rematada por esfera armilar em ferro forjado, com catavento.

Acessos

Largo da Misericórdia. WGS84 (graus decimais) lat.: 38,654638, long.: -9,027894

Protecção

Categoria: IIP - Imóvel de Interesse Público, Decreto nº 23 122, DG, 1.ª série, n.º 231 de 11 outubro 1933

Enquadramento

Urbano. Insere-se no conjunto arquitectónico da Capela da Santa Casa da Misericórdia (v. PT031506010002), junto à EN Barreiro / Montijo.

Descrição Complementar

Utilização Inicial

Judicial: pelourinho

Utilização Actual

Cultural e recreativa: marco histórico-cultural

Propriedade

Pública: estatal

Afectação

Autarquia local, Artº 3º, Dec. nº 23 122, 11 Outubro 1933

Época Construção

Séc. 16

Arquitecto / Construtor / Autor

Desconhecido.

Cronologia

1514, 15 Dezembro - D. Manuel concedeu-lhe foral, sendo o pelourinho contemporâneo dessa data; a Vila é comenda da Ordem de Santiago; 1712 - é da Comarca de Setúbal, tem 200 vizinhos, tendo sido termo da vila de Palmela; tem 2 juízes ordinários, vereadores, procurador do concelho, escrivão da câmara, juiz dos órfãos com o respectivo escrivão e 2 tabeliães; 1758 - nas Memórias Paroquiais, assinadas pelo pároco Cláudio José da Silva Nogueira, é referido que a povoação, com 122 vizinhos, pertence a uma comenda da Ordem de Santiago; tem um juiz de fora, que também servia na vila de Palmela; na Câmara tem 3 vereadores e um escrivão; 1855 - extinção do concelho; 1980 - valorização do pelourinho, com arranjo da zona envolvente.

Dados Técnicos

Sistema estrutural autónomo.

Materiais

Estrutura em cantaria de calcário, liós.

Bibliografia

ALVES, Padre Carlos Póvoa, Subsídios para a História de Alhos Vedros, s.l., 1992; BONIFÁCIO, Luís, Pelourinhos do Distrito de Setúbal, in A Província, Montijo, 12 Maio 1955; COSTA, António Carvalho da (Padre), Corografia Portugueza…, vol. III, Lisboa, Officina Real Deslandesiana, 1712; MALAFAIA, E.B. de Ataíde, Pelourinhos Portugueses - tentâmen de inventário geral, Lisboa, Imprensa Nacional - Casa da Moeda, 1997.

Documentação Gráfica

Documentação Fotográfica

IHRU: DGEMN/DSID

Documentação Administrativa

DGARQ/TT: Memórias Paroquiais (vol. 2, n.º 72, fl. 559-588)

Intervenção Realizada

Nada a assinalar.

Observações

Autor e Data

Isabel Mendonça 1993

Actualização

Cecília Matias 2002
 
 
 
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