Pelourinho de Águas Belas

IPA.00001968
Portugal, Santarém, Ferreira do Zêzere, Águas Belas
 
Pelourinho de bola, com soco de três degraus circulares, onde assenta coluna de fuste liso, com marca heráldica, rematado por tabuleiro e bola. O terço superior do fuste apresenta as armas dos Pereira, formando uma cruz de Avis, encimada por coroa.
Número IPA Antigo: PT031411060001
 
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Registo

 
Edifício e estrutura  Estrutura  Judicial  Pelourinho  Jurisdição senhorial  Tipo bola

Descrição

Estrutura em cantaria de calcário, composta por soco de três degraus circulares, onde assenta a coluna de fuste liso, ostentando a cerca de 3/4 da sua altura, as armas dos Pereira, formando uma cruz de Avis, encimado por coroa aberta. Remate em ábaco e tabuleiro, onde assenta um tronco cilíndrico, encimado por uma esfera.

Acessos

Junto à EM 601. WGS84 (graus decimais) lat.: 39,711997, long.: -8,302376 (à freguesia)

Protecção

Categoria: IIP - Imóvel de Interesse Público, Decreto n.º 23 122, DG, 1.ª série, n.º 231 de 11 outubro 1933

Enquadramento

Urbano. Envolvido por casario característico da zona com os muros em xisto, e por um fontanário.

Descrição Complementar

Utilização Inicial

Judicial: pelourinho

Utilização Actual

Cultural e recreativa: marco histórico-cultural

Propriedade

Pública: estatal

Afectação

Autarquia local, Artº 3º, Dec. nº 23 122, 11 Outubro 1933

Época Construção

Séc. 16

Arquitecto / Construtor / Autor

Desconhecido.

Cronologia

1190 - D. Sancho I faz a doação da antiga povoação a Pedro Ferreira, fundador da vila de Ferreira do Zêzere; foi "Couto" e "Honra" desde o início da Monarquia; 1356, 06 Setembro - foi instituído em Morgadio na pessoa de D. Rodrigo Álvares Pereira, irmão de D. Nuno Álvares Pereira, por D. Pedro I, sendo o primeiro Senhor de Águas Belas; 1413 - D. Fernando confirma-lhe a doação de Águas Belas, Sousel, Vila Nova e Vila Ruiva; 1513, 03 Março - D. Manuel concedeu-lhe foral novo; tinha administração e justiças próprias; séc. 16, meados - por incapacidade de João Pereira, a Coroa pretendeu tomar o senhorio, mas D. Violante Pereira interpôs recurso, tendo ganho o seu filho, Duarte Sodré Pereira, considerando-se nulo o foral dado por D. Manuel I; 1712 - é da Comarca de Tomar; tem 180 vizinhos e 2 juízes ordinários, vereadores, procurador do concelho, escrivão da câmara; 1758, 15 Abril - nas Memórias Paroquiais, assinadas pelo prior, José da Mota Ribeiro, é referido que a povoação era do rei, pois já fora extinto o senhorio, apesar do último donatário, Duarte Sodré Pereira, viver ainda no local; a povoação tem 3 vizinhos, mas teve, anteriormente, cerca de 30.

Dados Técnicos

Sistema estrutural autónomo.

Materiais

Estrutura em cantaria de calcário.

Bibliografia

BAIÃO, António, A Vila e o Concelho de Ferreira do Zezere, O Archeologo Português vol. XVI, 1911 pp 51 - 94; CÂNCIO, Francisco, Ribatejo Histórico e Monumental, 1938; COSTA, António Carvalho da (Padre), Corografia Portugueza…, vol. III, Lisboa, Officina Real Deslandesiana, 1712; MALAFAIA, E.B. de Ataíde, Pelourinhos Portugueses - tentâmen de inventário geral, Lisboa, Imprensa Nacional - Casa da Moeda, 1997; SEQUEIRA Gustavo de Matos, Inventário Artístico de Portugal, Distrito de Santarém, vol III, Lisboa, 1949; http://www.patrimoniocultural.pt/pt/patrimonio/patrimonio-imovel/pesquisa-do-patrimonio/classificado-ou-em-vias-de-classificacao/geral/view/74259 [consultado em 21 dezembro 2016].

Documentação Gráfica

Documentação Fotográfica

IHRU: DGEMN/DSID

Documentação Administrativa

DGARQ/TT: Memórias Paroquiais (vol. 1, n.º 49, fl. 355-358

Intervenção Realizada

PROPRIETÁRIO: séc. 20, 2.ª metade - arranjo da zona envolvente, com construção de um muro na zona posterior.

Observações

Autor e Data

Rosário Gordalina 1990 / Cecília Matias 2008

Actualização

 
 
 
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