Pelourinho de Mogadouro

IPA.00000196
Portugal, Bragança, Mogadouro, União das freguesias de Mogadouro, Valverde, Vale de Porco e Vilar de Rei
 
Arquitectura político-administrativa e judicial, quinhentista. Pelourinho de "tipo bragançano", segundo Luis Chaves ( 1930 ). No entanto tem mais afinidades com os pelourinhos de Vila Franca de Lampaças, Sanceriz, Nozelos ou Gostei.
Número IPA Antigo: PT010408100004
 
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Registo

 
Edifício e estrutura  Estrutura  Judicial  Pelourinho  Jurisdição senhorial  Tipo pinha

Descrição

Sobre soco quadrangular de três degraus, assenta base também quadrangular, muito rústica, coluna de fuste oitavado formado por quatro blocos, mostrando sensivelmente a meio sinais de ter posssuido uma argola. O capitel é constituído por disco achatado donde sai cruz grega. Remate piramidal de formato cónico, ornado em cada face por duas fiadas de semi-esferas.

Acessos

Largo da Misericórdia. VWGS84 (graus decimais) lat.: 41.337905; long.: -6.720213

Protecção

Categoria: IIP - Imóvel de Interesse Público, Decreto nº 23 122, DG, 1.ª série, n.º 231 de 11 outubro 1933 / ZEP, Portaria, DG, 2.ª série, n.º 29 de 04 fevereiro 1966

Enquadramento

Urbano, isolado. Ergue-se num largo, tendo atrás as ruínas do Palácio dos Pegados e, à sua frente o castelo de Mogadouro onde se inclui a chamada Torre do Relógio.

Descrição Complementar

Utilização Inicial

Judicial: pelourinho

Utilização Actual

Cultural e recreativa: marco histórico-cultural

Propriedade

Pública: estatal

Afectação

Autarquia local, Artº 3º, Dec. nº 23 122, 11 Outubro 1933

Época Construção

Séc. 16 (conjectural)

Arquitecto / Construtor / Autor

Desconhecido.

Cronologia

1512, 04 Maio - concessão de foral por D. Manuel I; provável construção; 1706 - povoação dos Marqueses de Távora, pelo que o Corregedor de Miranda não entra a justiças no local; tem 200 vizinhos; 1758, 8 Abril - segundo o padre Luís Rodrigues de Carvalho nas Memórias Paroquiais, a freguesia era donatária dos Marqueses de Távora, à data D. Francisco de Assis, e, pelo secular, pertencia à comarca de Miranda do Douro; tinha 160 vizinhos e 507 pessoas; tinha juízes ordinários, dos quais um deles é da dita vila e outro por privilégio é sempredo lugar de Castelo Branco; tinha seus oficiais da Câmara, dos quais uns eram da vila e outros dos lugares do concelho; nela não entrava corregedor por especial privilégio doado à Casa de Távora, que compreendia todas as terras de que eles eram donatários.

Dados Técnicos

Estrutura autoportante.

Materiais

Granito.

Bibliografia

ALMEIDA, José António Ferreira de, Tesouros Artísticos de Portugal, Lisboa, 1986; CAPELA, José Viriato, BORRALHEIRO, Rogério, MATOS, Henrique, As Freguesias do Distrito de Bragança nas Memórias Paroquiais de 1758. Memórias, História e Património, Braga, 2007; CHAVES, Luís, Os Pelourinhos Portugueses, Gaia, 1930; COSTA, António Carvalho da (Padre), Corografia Portugueza…, vol. I, Lisboa, Valentim da Costa Deslandes, 1706; Guia de Portugal - Trás -os-Montes e Alto Douro II, Lisboa, 1988; MAGALHÃES, F. Perfeito de, Pelourinhos Portugueses, Lisboa, 1991; MALAFAIA, E.B. de Ataíde, Pelourinhos Portugueses - tentâmen de inventário geral, Lisboa, Imprensa Nacional - Casa da Moeda, 1997; Pelourinhos, Lisboa, 1935; Pelourinhos do Distrito de Bragança, Bragança, 1982.

Documentação Gráfica

Documentação Fotográfica

IHRU: DGEMN/DSID

Documentação Administrativa

Intervenção Realizada

Observações

Segundo Malafaia, este não é o pelourinho primitivo, "de gaiola", desenhado por Duarte de Armas no Livro das Fortalezas.

Autor e Data

Ernesto Jana 1993

Actualização

 
 
 
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