|
Edifício e estrutura Edifício Religioso Templo Igreja paroquial
|
Descrição
|
|
Acessos
|
Castelo Branco, EN 221 |
Protecção
|
|
Enquadramento
|
|
Descrição Complementar
|
|
Utilização Inicial
|
Religiosa: igreja paroquial |
Utilização Actual
|
Religiosa: igreja paroquial |
Propriedade
|
Privada: Igreja Católica (Diocese de Bragança - Miranda) |
Afectação
|
Sem afectação |
Época Construção
|
|
Arquitecto / Construtor / Autor
|
|
Cronologia
|
1297 - constituição da Comenda de São Mamede de Mogadouro que é doada à Ordem do Templo; 1312, 22 março - extinção da Ordem do Templo, decidida no Concílio de Viena, convocado pelo Papa Clemente V; 1319 - criação da Ordem de Cristo, que passa a assumir a posse de todos os bens anteriormente detidos pela Ordem do Templo; 1321 - a Comenda de São Mamede de Mogadouro e Santa Maria de Castelo Branco, bem como o padroado das Igrejas de São Mamede e Santa Maria de Penas Róias passam para a Ordem de Cristo; 1357, 26 novembro - carta régia manda entregar a D. Gil Martins, o primeiro Mestre da Ordem de Cristo, todos os bens, rendas e direitos que foram dos Templários; 1507, 23 novembro - visitação à Comenda de Mogadouro por Fr. D. João Pereira e Fr. Diogo do Rego, da Ordem de Cristo, constatando que a igreja tinha o orago de Santa Maria, sendo vigário Pedro Fernandes, nomeado pelo comendador do Mogadouro, com sede nesta povoação, e confirmado pelo arcebispo de Braga; ordem para que se fizesse um cálice de prata, um retábulo com a imagem da Virgem e as que ele desejasse pintadas, e uma imagem de vulto do orago; mandará rebaixar o pavimento da capela-mor para fazer um degrau de pedra e lajear ou ladrilhar aquele espaço; manda que se execute paramentaria e uma caixa para os corporais; mandou aos fregueses que entulhassem a nave e que a fizessem o mais chã possível; na visitação, consta uma descrição da igreja *1. |
Dados Técnicos
|
|
Materiais
|
|
Bibliografia
|
CONDE, Manuel Sílvio Alves, VIEIRA, Mariana Afonso - «A Comenda da Ordem de Cristo do Mogadouro, nos alvores de Quinhentos. Subsídios para o estudo da paisagem e do povoamento do Leste de Trás-os-Montes, entre a Idade Média e os Tempos Modernos». In As Ordens Militares e as Ordens de Cavalaria na Construção do Mundo Ocidental. Lisboa: Edições Colibri; Câmara Municipal de Palmela, 2005, pp. 555-588; DIAS, Pedro, Visitações da Ordem de Cristo de 1507 a 1510 - aspectos artísticos, Coimbra, 1979. |
Documentação Gráfica
|
|
Documentação Fotográfica
|
|
Documentação Administrativa
|
|
Intervenção Realizada
|
|
Observações
|
EM ESTUDO. *1 - tem capela-mor com paredes de pedra e barro, caiadas por fora e mal arranjadas interiormente, com cobertura de madeira de pinho, com um altar com a imagem de Nossa Senhora, muito velha e mal pintada, e uma pequena casa de tesouro; tem um arco triunfal de pedra, exteriormente com um Calvário pintado, ladeado por dois altares mal arranjados; a nave tem as paredes de pedra e barro e com cobertura de madeira, tendo, num canto e sobre um degrau, a pia baptismal; tem 3 portais alpendrados; afastado, um campanário de pedra com 2 sinos; refere a paramentaria e a existência de uma cruz da Flandres e um cálice de prata velho e pequeno (DIAS, pp. 25-26). As casas do comendador na vila de Castelo Branco, ainda que arruinadas, mantêm de pé quase todas as paredes da sua grande sala (88 m2, correspondentes a 14,5 x 5 varas), partindo com outra casa (de 53 m2, correspondentes a 14,5 x 3 varas), coberta de colmo. Perto desta, ficavam umas casas térreas, destinadas pelos visitadores a aposentamento dos vigários. De dimensão mediana (44 m2, correspondendo a 8 x 4,5 varas), tinham paredes de pedra e barro e um compartimento interior de taipa, madeiramentos e cobertura de telha vã, ligando-se ao exterior pelas suas portas novas. |
Autor e Data
|
Paula Figueiredo 2003 |
Actualização
|
|
|
|