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Conjunto urbano Aglomerado urbano Povoado Povoado proto-histórico Povoado fortificado
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Descrição
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Povoado fortificado com uma linha de muralha circundando a plataforma superior, sendo esta defesa complementada a E. por mais duas muralhas. O facto do seu interior estar densamente coberto por vegetação, assim como a destruição provocada pela extracção de pedra, não permite distinguir qualquer tipo de construção habitacional. Neste local terá existido um castelo medieval, e embora tenha aqui sido registado espólio cerâmico coevo não se tenha detectou qualquer estrutura ou vestígio com ele relacionado. |
Acessos
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Calendário, Lugar de São Miguel-o-Anjo, estrada de acesso à urbanização de S. Miguel a partir do km 26 da EN 14 |
Protecção
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Categoria: IIP - Imóvel de Interesse Público, Decreto nº 29/90, DR, 1ª Série, nº 163 de 17 julho 1990 |
Enquadramento
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Rural, na periferia de V. N. de Famalicão, outeiro coberto com pinhal, sobranceiro ao vale do Rio Pelhe. |
Descrição Complementar
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Utilização Inicial
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Não aplicável |
Utilização Actual
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Não aplicável |
Propriedade
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Privada: pessoa singular |
Afectação
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Época Construção
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Proto-história |
Arquitecto / Construtor / Autor
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Não aplicável |
Cronologia
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Proto-história - construção e ocupação do povoado; Antiguidade / Idade Média - continuação da ocupação humana; 2021, fevereiro - dezembro - escavações arqueológicas no castro, com apoio logístico do Gabinete de Arqueologia da Câmara Municipal de Vila Nova de Famalicão e participação de voluntários do Banco Municipal de Voluntariado; as escavações concentraram-se na zona mais elevada do povoado, em três setores selecionados, permitindo identificar várias estruturas medievais, nomeadamente sepulturas e alguns muros que poderão ter pertencido ao edifício fortificado, estruturas circulares relacionadas com a Idade do Ferro e materiais cerâmicos e pétreos da Idade do Bronze. |
Dados Técnicos
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Muralhas construídas com silhares assentes em seco. |
Materiais
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Muralhas em granito; cobertura de construções com tegula e imbrex. |
Bibliografia
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BRANDÃO, Abílio de Magalhães, Apontamentos Folklóricos Famalicenses, Revista de Guimarães, 9, Guimarães, 1891, p. 227, LIMA, A. P., A correspondência Martins Sarmento - P. Joaquim Pedrosa, Revista de Guimarães, 50, Guimarães, 1940, p. 211 - 212; COSTA, Avelino Jesus da, O Bispo D. Pedro e a organização da diocese de Braga, 2, Coimbra, 1959, p. 44; ALMEIDA, Carlos Alberto F. de, Castelogia Medieval de Entre-Douro-e-Minho. Desde as origens a 1220, dissert. complem. de doutoramento, policopiado, Porto, 1978, p. 36; QUEIROGA, Francisco, Património Histórico de Vila Nova de Famalicão, Boletim Cultural da Câmara Municipal de Vila Nova de Famalicão, 4, Vila Nova de Famalicão, 1983, p. 49; CENTENO, Rui M. S., Circulação Monetária no Noroeste de Hispânia até 192, Porto, 1987, p. 112; DINIS, António Pereira, Ordenamento do território do Baixo Ave no 1º milénio a.C, dissert. de Mestrado em Arqueologia, Porto, 1993, p. 55 - 57. |
Documentação Gráfica
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Documentação Fotográfica
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DGEMN: DSID |
Documentação Administrativa
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Intervenção Realizada
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Observações
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Este local parece identificar-se com o mons Costoias referido na documentação do séc. XI e XII. Na proximidade do povoado apareceu uma ara votiva à divindade indígena Bandua Bricus. Os terrenos na base do castro encontram-se fortemente urbanizados. O povoado está particularmente afectado pelo intenso trabalho de extracção de pedra. O seu espólio é constituído por fragmentos de cerâmica comum da Idade do Ferro, cerâmica comum romana, tegula, imbrex, ânfora, pesos de tear, contas de pasta vítrea, numismas, machado em bronze, chapa em bronze, alongada e furada nos extremos. |
Autor e Data
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Isabel Sereno e Paulo Amaral 1994 |
Actualização
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