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Edifício e estrutura Edifício Político e administrativo regional e local Câmara municipal Casa da câmara, tribunal e cadeia
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Descrição
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Construção levantada somente até três quartos do primeiro piso, de planta em L, em aparelho de fiadas horizontais. No alçado voltado a nascente abrem-se três vãos rectangulares, correspondendo a prováveis janelas. O lado S., que sugere ser a entrada principal para o edifício, apresenta duas portas rectangulares fazendo ângulo para o outro corpo do edifício com porta rectangular. No alçado poente abrem-se duas portas e três janelas rectangulares. |
Acessos
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Lugar do Paço |
Protecção
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Inexistente |
Enquadramento
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Rural, rodeado de casas e campos de cultivo, à face do caminho principal da povoação. |
Descrição Complementar
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Utilização Inicial
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Política e administrativa: câmara municipal |
Utilização Actual
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Cultural e recreativa: marco histórico-cultural |
Propriedade
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Pública: Municipal |
Afectação
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Época Construção
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Séc. 17 (conjectural) |
Arquitecto / Construtor / Autor
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Cronologia
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1515 - D. Manuel I concede foral a Ribeira de Soaz; 1672 - edificação do pelourinho; séc. 17 - provável construção do edifício; 1726 - referência à Casa da Câmara *1; 1834 - extinção do Município de Ribeira de Soaz *2; 1985, 21 Maio - proposta do Serviço Regional de Arqueologia da Zona Norte para a classificação; 1986, 3 Novembro - proposta do IPPC (Norte) para a classificação do conjunto constituído pelo Pelourinho (já classificado), Edifício e Pedra de Armas; 1987, 20 Janeiro - parecer do Conselho Consultivo do IPPC a solicitar a rigorosa delimitação do conjunto; 9 Fevereiro - despacho de concordância do Presidente do IPPC ; 1988 - demolição do edifício e início das obras de reconstrução; 2009, 23 Outubro - procedimento caducado nos termos do artigo 78.º do Decreto-Lei n.º 309/2009, DR, 1.ª série, N.º 206. |
Dados Técnicos
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Paredes autoportantes. |
Materiais
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Granito. |
Bibliografia
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CRAESBEECK, Francisco Xavier da Serra, Memórias Ressuscitadas da Província de Entre Douro e Minho no ano de 1726, vol. 2, Ponte de Lima, 1992, pp. 138 - 139; VIEIRA, Pe. José Alves, Vieira do Minho, nota Histórica e Descriptiva, Braga, 1925. |
Documentação Gráfica
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IHRU: DGEMN/DSID |
Documentação Fotográfica
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IHRU: DGEMN/DSID |
Documentação Administrativa
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Intervenção Realizada
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Junta de Freguesia: 1988 - Demolição do antigo edifício e início das obras de reconstrução. |
Observações
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Os alçados levantados na tentativa de reconstrução parecem não possuir a solidez estrutural que os edifícios coevos apresentam, nomeadamente fiada dupla de pedras nas paredes e encontram-se em total estado de abandono. O mesmo se passa com o pelourinho, classificado como IIP, isolado num espaço pouco cuidado a cerca de 300 m desta construção, do qual só resta a coluna faltando o remate, que segundo informações colhidas no local se encontra a adornar uma casa particular do sítio com conhecimento da Junta de Freguesia. Também o arco que rematava o caminho que levava ao paço, foi desmantelado e se encontra num quintal particular; *1 - Refere-se que no lugar da Caniçada, junto da Casa da Câmara tem nobre casa o Doutor Francisco Pereira da Cruz, antiga e a melhor que há neste concelho, com uma grande quinta (CRAESBEECK p. 139); *2 - A Câmara de Ribeira do Soaz, possuiu Juiz Ordinário pelo menos entre 1806 e 1827. |
Autor e Data
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João Santos / António Dinis 1998 |
Actualização
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