Cividade de Belinho / Estação Arqueológica Cidade de Belinho

IPA.00001893
Portugal, Braga, Esposende, Antas
 
Aglomerado proto-urbano. Povoado proto-histórico com ocupação romana. Povoado fortificado / castro. O povoado fortificado insere-se num conjunto arqueológico proto-histórico romanizado que inclui vestígios de um povoado aberto de época romana no sopé O. do monte, onde também passaria a via romana do litoral.
Número IPA Antigo: PT010306030006
 
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Registo

 
Conjunto urbano  Aglomerado urbano  Povoado  Povoado proto-histórico  Povoado fortificado  

Descrição

Povoado fortificado, de reduzidas dimensões, com um sistema defensivo constituído por três linhas de muralhas dos lados a norte e nascente, enquanto dos lados sul e poente, com declives mais pronunciados, tem apenas uma linha de muralha, a mais interior. As duas exteriores têm uma técnica de construção bastante simples e igual. Com uma largura que ronda os 3,5 m, são formadas, exteriormente, por grandes blocos de pedra mal desbastados e o interior cheio à base de pedra miúda e terra. A mais interior, que envolve na totalidade a coroa do monte, tem uma configuração oval e um aparelho de mamposteria. As escavações de 1924 puseram aqui a descoberto, a norte, um bairro habitacional, com casas ovais e sub-rectangulares, um troço de muralha com 2m de largura e, do lado exterior, um muro que terá funcionado como reforço daquela. A sudeste, num ponto onde o terreno é menos acidentado e permite uma aproximação à coroa sem dificuldade de maior, é viível uma das entradas tendo o sistema defensivo sido reforçado na muralha interior com pequenas asas.

Acessos

Belinho, EN 13 (Esposende - Viana do Castelo); EM 1003 para o lugar de Belinho

Protecção

Categoria: IIP - Imóvel de Interesse Público, Decreto nº 1/86, DR, 1ª Série, nº 2 de 03 janeiro 1986

Enquadramento

Rural. O povoado fortificado situa-se no alto de um pequeno cabeço (137 m), conhecido localmente por Subidade de Belinho, localizado a nascente da quinta de Belinho, ampla propriedade murada que foi vínculo da família Cunha de Sottomayor desde finais do séc. 16. Confinante com esta propriedade localiza-se a velha estrada real que decalca, mais ou menos, a antiga via romana que, atravessando o Cávado na Barca do Lago, servia, desde o Porto a Caminha, o litoral nortenho. No interior desta propriedade, no sopé do monte da Subidade estende-se uma área de dispersão (2 ha) de materiais cerâmicos de época romana (tégula, imbrex e cerâmica comum).

Descrição Complementar

Utilização Inicial

Não aplicável

Utilização Actual

Não aplicável

Propriedade

Privada: pessoa singular

Afectação

Época Construção

Proto-história

Arquitecto / Construtor / Autor

Não aplicável

Cronologia

Proto-história - estruturação do povoado; época romana - continuação da ocupação.

Dados Técnicos

Sistema estrutural de paredes portantes

Materiais

Estruturas em granito.

Bibliografia

Património Arquitectónico e Arqueológico Classificado, Inventário, Lisboa, 1993, vol. II, Distrito de Braga, p. 39; VITORINO, P., Notas artísticas e arqueológicas - exploração arqueológica, Lusa, 1, 1917 - 18, p. 156; VASCONCELLOS, J. L., Castros lusitanos I. Cividade de Paderne, II. Castro de Belinho, O Archeologo Portugês, 29, 1934, p. 45 - 49; FONSECA, Teotónio da, Espozende e o seu Concelho, Esposende 1936, p. 201 - 202; ARAÚJO I., Castros, outeiros e crastos na paisagem de Entre-Douro-e-Minho, Minia, 2ª Série, 3(4), 1980, p. 105; ALMEIDA, Carlos Alberto Brachado de, Carta Arqueológica do concelho de Esposende, Boletim Cultural de Esposende, 9 - 10, 1986, p. 53 - 55, nº 32.

Documentação Gráfica

Documentação Fotográfica

DGPC: DGEMN:DSID

Documentação Administrativa

Intervenção Realizada

1924 - intervenção arqueológica realizada por A. Correia de Oliveira.

Observações

Autor e Data

Isabel Sereno e Paulo Dordio 1994

Actualização

 
 
 
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