Pelourinho de Vimioso

IPA.00000188
Portugal, Bragança, Vimioso, Vimioso
 
Pelourinho de construção quinhentista, de tipo pinha cónica, com soco quadrangular de três degraus, fuste octogonal ostentando elemento heráldico, e remate com quatro braços crucíferos e pináculo piramidal. Inscrito num conjunto de pelourinhos semelhantes como sejam Vila Franca de Lampaças, Sanceriz, Gostei ou Nozelos. O fuste apresenta restos do que terá sido um brasão. Remate com decoração diferenciada, tendo semi-esferas inferiormente e espécies de H superiormente.
Número IPA Antigo: PT010411140002
 
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Registo

 
Edifício e estrutura  Estrutura  Judicial  Pelourinho  Jurisdição senhorial  Tipo pinha

Descrição

Estrutura em cantaria de granito, composta por soco quadrangular de três degraus, onde assenta coluna, com fuste inferiormente quadrangular e depois oitavado, composto por quatro blocos apresentando o terceiro restos do que terá sido um brasão. Capitel em cruz de braços iguais, curtos e com semi-esferas nos topos. Remate em forma tronco-cónica decorado inferiormente por semi-esferas muito apagadas e superiormente por elementos longitudinais salientes, em H.

Acessos

Vimioso, Largo Mendo Rufino; Largo do Pelourinho. WGS84 (graus decimais) lat.: 41,583187; long.: -6,529339

Protecção

Categoria: IIP - Imóvel de Interesse Público, Decreto nº 23 122, DG, 1.ª série, n.º 231 de 11 outubro 1933

Enquadramento

Urbano, isolado, num largo rodeado de habitações de um a três registos. Ao lado existe uma casa solarenga antiga.

Descrição Complementar

Utilização Inicial

Judicial: pelourinho

Utilização Actual

Cultural e recreativa: marco histórico-cultural

Propriedade

Pública: estatal

Afectação

Autarquia local, Artº 3º, Dec. nº 23 122, 11 Outubro 1933

Época Construção

Séc. 16 (conjetural)

Arquitecto / Construtor / Autor

Desconhecido.

Cronologia

Séc. 16 - provável construção; concessão do título de Conde de Vimioso a D. Francisco de Portugal, por D. Manuel I; 1516, 05 Março - concessão de foral por D. Manuel I; 1706 - povoação da Comarca de Miranda, com 300 vizinhos; é do senhorio do Conde de Vimioso, D. Francisco de Portugal; 1758, 17 Abril - segundo o encomendado Baltazar Choa nas Memórias Paroquiais, a freguesia era da Casa do Infantado e sempre o fora e pertencia à comarca de Miranda; tinha 241 moradores, 1000 pessoas de sacramento e mais de 200 sem sacramento; tinha juiz ordinário e câmara por si, sujeita ao ouvidor de Vila Real; 1958 - mudança de lugar sem autorização e posterior derrube durante festa.

Dados Técnicos

Sistema estrutural autónomo.

Materiais

Estrutura em cantaria de granito.

Bibliografia

ALMEIDA, José António Ferreira de, Tesouros Artísticos de Portugal, Lisboa, 1986; CAPELA, José Viriato, BORRALHEIRO, Rogério, MATOS, Henrique, As Freguesias do Distrito de Bragança nas Memórias Paroquiais de 1758. Memórias, História e Património, Braga, 2007; CHAVES, Luís, Os Pelourinhos Portugueses, Gaia, 1930; COSTA, António Carvalho da (Padre), Corografia Portugueza..., vol. I, Lisboa, Valentim da Costa Deslandes, 1706; Pelourinhos, Lisboa, 1935; MAGALHÃES, F. Perfeito de, Pelourinhos Portugueses, Lisboa, 1991; MALAFAIA, E.B. de Ataíde, Pelourinhos Portugueses - tentâmen de inventário geral, Lisboa, Imprensa Nacional - Casa da Moeda, 1997; Pelourinhos do Distrito de Bragança, Bragança, 1982.

Documentação Gráfica

DGPC: DGEMN:DSID

Documentação Fotográfica

DGPC: DGEMN:DSID

Documentação Administrativa

DGPC: DGEMN:DSID

Intervenção Realizada

1958 - Mudança do pelourinho e conservação após o seu derrube.

Observações

*1 - A actual Casa da Cultura foi adquirida há poucos anos pelo Municipio e destinada a pólo cultural, com projecto aprovado e inserido no programa FEDER.

Autor e Data

Ernesto Jana 1993

Actualização

Gabriel Andrade 2004
 
 
 
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