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Edifício e estrutura Estrutura Judicial Pelourinho Jurisdição senhorial Tipo bola
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Descrição
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Estrutura em cantaria de granito, composta por soco quadrangular com três degraus, onde assenta base quadrangular, com as arestas superiores chanfradas. Fuste inferiormente quadrangular e depois octogonal com cerca de 5 m. Capitel de volutas bastante relevadas e um brasão encimado por flor-de-lis e coroa. O conjunto é rematado por pináculo em forma de ceptro ornado de motivos vegetalistas. |
Acessos
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Largo Padre António José de Morais. WGS84 (graus decimais) lat.: 41,306954; long.: -7,152584 |
Protecção
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Categoria: IIP - Imóvel de Interesse Público, Decreto nº 23 122, DG, 1.ª série, n.º 231 de 11 outubro 1933 |
Enquadramento
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Urbano, isolado, num largo rodeado de casas de um e dois registos que mostram alguns elementos perturbadores. |
Descrição Complementar
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Utilização Inicial
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Judicial: pelourinho |
Utilização Actual
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Cultural e recreativa: marco histórico-cultural |
Propriedade
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Pública: estatal |
Afectação
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Autarquia local, Artº 3º, Dec. nº 23 122, 11 Outubro 1933 |
Época Construção
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Séc. 17 / 18 |
Arquitecto / Construtor / Autor
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Desconhecido. |
Cronologia
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1286, 24 Maio - foral de D. Dinis, confirmando um outro anterior; D. Dinis mandou cercar a povoação de muros e mudou-lhe o nome de Póvoa d'Além do Sabor, para o actual; séc. 14 - criação do senhorio de Vila Flor, doado a Vasco Peres de Sampaio; 1512, 04 Maio - D. Manuel concedeu-lhe foral novo; séc. 17 / 18 - época provável da construção do pelourinho; 1706 - a povoação tem 300 vizinhos e é do senhorio dos Condes de Vila Flor, na pessoa de Manuel de Sampaio de Melo e Castro, que apresenta tabeliães e alcaide e só no campo da correição entra o corregedor de Torre de Moncorvo; o senhor recebe 200$000 anuais; tem um Ouvidor, que assiste a todas as povoações da Casa de Vila Flor, 2 juízes ordinários, vereadores, juiz dos órfãos com os seus oficiais; 1758 - segundo as Memórias Paroquiais, a freguesia era cabeça do senhorio de Vila Flor, representado por António de São Paio Melo e Castro Moniz e Torres, e pertencia à comarca de Torre de Moncorvo; tinha 274 fogos e 781 pessoas maiores e 31 menores; tinha dois juízes ordinários, com eleição pelo povo e confirmação do donatário "quando está de posse, alliás o corregedor da comarca"; tinha câmara que constava dos ditos juízes, três vereadores e um procurador, tinha também capitão-mor e sargento-mor das ordenanças; 1834, até - teve para além de justiças próprias, um ouvidor apresentado pelos Condes de Sampaio, senhores da Vila; o pelourinho deve ter sido destruído depois desta data; 1935 - Nuno Cardoso classifica-o como estando demolido; 1936 - Necessita de pedestal e degraus pelo que é pedido o seu restauro; 1937 / 1957 - o aguarelista F. Perfeito de Magalhães pinta-o embora este seja referenciado como existindo fragmentos em poder de um particular; 1969 - feito novo pedido de restauro. |
Dados Técnicos
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Sistema estrutural autónomo. |
Materiais
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Estrutura em cantaria de granito. |
Bibliografia
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ALMEIDA, José António Ferreira de, Tesouros Artísticos de Portugal, Lisboa, 1986; CAPELA, José Viriato, BORRALHEIRO, Rogério, MATOS, Henrique, As Freguesias do Distrito de Bragança nas Memórias Paroquiais de 1758. Memórias, História e Património, Braga, 2007; CARDOSO, Nuno, Pelourinhos Demolidos, Lisboa, 1935; COSTA, António Carvalho da (Padre), Corografia Portugueza…, vol. I, Lisboa, Valentim da Costa Deslandes, 1706; MAGALHÃES, F. Perfeito de, Pelourinhos Portugueses, Lisboa, 1991; MALAFAIA, E.B. de Ataíde, Pelourinhos Portugueses - tentâmen de inventário geral, Lisboa, Imprensa Nacional - Casa da Moeda, 1997; Pelourinhos, Lisboa, 1935; Pelourinhos do Distrito de Bragança, Bragança, 1982. |
Documentação Gráfica
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Documentação Fotográfica
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IHRU: DGEMN/DSID |
Documentação Administrativa
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IHRU: DGEMN/DSID |
Intervenção Realizada
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DGEMN: 1937 - restauro do pesdestal e degraus. |
Observações
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Autor e Data
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Ernesto Jana 1993 |
Actualização
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