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Edifício e estrutura Estrutura Judicial Pelourinho Jurisdição senhorial Tipo bloco
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Descrição
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Estrutura em cantaria de granito, composta por soco quadrangular de quatro degraus que compensam o desnível do terreno, onde assenta coluna, tendo marcada base quadrangular com os cantos chanfrados e tendo, junto à base, elementos decorativos. O fuste, de 6,42 m, é hexagonal e tem no seu topo as arestas decoradas com florões de modo a transformar o hexágono em quadrado. Capitel paralelepipédico com duas molduras inferiores, com os cantos chanfrados e as faces parcialmente côncavas, decoradas com florões e outros motivos. Remate paralelepipédico, ostentando numa face as armas nacionais e nas outras símbolos heráldicos, hoje pouco perceptíveis; é encimado por pequena pirâmide. |
Acessos
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Rua do Pelourinho. WGS84 (graus decimais) lat.: 41,316009; long.: -7,247700 |
Protecção
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Categoria: IIP - Imóvel de Interesse Público, Decreto nº 23 122, DG, 1.ª série, n.º 231 de 11 outubro 1933 |
Enquadramento
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Urbano, isolado num largo desnivelado, resultante da confluência de três ruas e do declive do terreno, com habitações de um e dois registos. Houve demolição de construção situada na envolvente, permanecendo o espaço sem solução. |
Descrição Complementar
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Utilização Inicial
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Judicial: pelourinho |
Utilização Actual
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Cultural e recreativa: marco histórico-cultural |
Propriedade
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Pública: estatal |
Afectação
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Autarquia local, Artº 3º, Dec. nº 23 122, 11 Outubro 1933 |
Época Construção
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Séc. 16 |
Arquitecto / Construtor / Autor
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Desconhecido. |
Cronologia
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1112 - foral dado pelo Prior da Ordem do Hospital; 1514 - época provável de construção; 1515, 19 Julho - foral novo dado por D. Manuel; 1641 - eram donatários da vila os Marqueses de Vila Real, tendo passado, nesta data, para a Casa do Infantado; 1706 - a povoação com 135 vizinhos e pertence aos Marqueses de Vila Real; tem 2 juízes ordinários, vereadores e demais oficiais subordinados ao Ouvidor de Vila Real; tem juiz dos órfãos, que também o é de Abreiro e seu termo; 1758, 17 Abril - segundo o vigário João Luís Machado nas Memórias Paroquiais, a freguesia era da Ordem de São João de Jerusalém - Malta, comarca e comenda de Torre de Moncorvo, sendo donatário o Infante D. Pedro; tinha 37 vizinhos, 280 pessoas confissão e comunhão e 37 menores; tinha juiz ordinário e câmara com ouvidor sujeito ao ouvidor de Vila Real; 1836 - extinção do concelho; 1967 - o peso do fuste e o seu desaprumo danificam os degraus. |
Dados Técnicos
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Estrutura autoportante. |
Materiais
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Granito. |
Bibliografia
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ALVES, Francisco Manuel, Memórias Arqueológico-Históricas do Distrito de Bragança, tomo IX, Bragança, 1990; ALMEIDA, José António Ferreira de, Tesouros Artísticos de Portugal, Lisboa, 1988; CAPELA, José Viriato, BORRALHEIRO, Rogério, MATOS, Henrique, As Freguesias do Distrito de Bragança nas Memórias Paroquiais de 1758. Memórias, História e Património, Braga, 2007; CHAVES, Luís, Os Pelourinhos Portugueses, Gaia, 1930; COSTA, António Carvalho da (Padre), Corografia Portugueza…, vol. I, Lisboa, Valentim da Costa Deslandes, 1706; Pelourinhos, Lisboa, 1935; Guia de Portugal-Trás-os-Montes e Alto Douro II, Lisboa, 1988; MAGALHÃES, F. Perfeito de, Pelourinhos Portugueses, Lisboa, 1991; MALAFAIA, E.B. de Ataíde, Pelourinhos Portugueses - tentâmen de inventário geral, Lisboa, Imprensa Nacional - Casa da Moeda, 1997; Pelourinhos do Distrito de Bragança, Bragança, 1982. |
Documentação Gráfica
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Documentação Fotográfica
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IHRU: DGEMN/DSID |
Documentação Administrativa
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IHRU: DGEMN/DSID |
Intervenção Realizada
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Nada a assinalar. |
Observações
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Autor e Data
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Ernesto Jana 1993 |
Actualização
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