Pelourinho de Elvas

IPA.00001813
Portugal, Portalegre, Elvas, Caia, São Pedro e Alcáçova
 
Arquitectura político-administrativa e judicial, manuelina. Pelourinho de pinha piramidal, com octogonal de cinco degraus, de onde evolui fuste torso com faixas ornadas por esferas, cortado a meio por amplo anel, com pequeno capitel, de onde evoluem os ferros de sujeição. Remate em pináculo piramidal. Pelourinho bastante elaborado, com o fuste, anel, capitel e remate ornado por elementos esféricos. Só um exame detalhado permitirá diferenciar os elementos originais manuelinos dos acrescentos neo-manuelinos realizados no séc. 20. Os ferros segundo Keil são quinhentistas.
Número IPA Antigo: PT041207020010
 
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Registo

 
Edifício e estrutura  Estrutura  Judicial  Pelourinho  Jurisdição régia  Tipo pinha

Descrição

Estrutura em cantaria de mármore, composta por soco de cinco degraus de planta octogonal, onde assenta a coluna, de base oitavada constituída por plinto, toro, escócia decorada em cada face por bilhetas, e bocel. Fuste oitavado espiralado e decorado de bolas, apresentando ao centro grosso anel moldurado e corrido de bolas e uma corda. Capitel com colarinho em corda, coxim decorado de quatro bolas e ábaco esculpido rematado por corda. Remate em pirâmide facetada decorada de bolas nos vértices e de cuja base arrancam os quatro ferros de sujeição.

Acessos

Largo do Dr. Santa Clara. WGS84 (graus decimais) lat.: 38,881827; long.: -7,164193

Protecção

Categoria: IIP - Imóvel de Interesse Público, Decreto n.º 23 122, DG, 1.ª série, n.º 231 de 11 outubro 1933

Enquadramento

Urbano. Implantação harmónica, isolado. Ao centro da Praça rodeado por casario dos séc. 18 / 19, diante da Igreja de Nossa Senhora da Consolação (v. PT041207010004) e perto da antiga Sé (v. PT0412030001)

Descrição Complementar

Utilização Inicial

Judicial: pelourinho

Utilização Actual

Cultural e recreativa: marco histórico-cultural

Propriedade

Pública: municipal

Afectação

Sem afectação

Época Construção

Séc. 16

Arquitecto / Construtor / Autor

Desconhecido.

Cronologia

1229, Maio - concessão de foral por D. Sancho; 1507, 03 Março - confirmação do foral por D. Manuel; 1512, 01 Janeiro - concessão de novo foral por D. Manuel em que elevou a vila à categoria de cidade; 1872, 02 Outubro - apeamento do pelourinho *1 e guarda dos elementos no Museu Arqueológico; 1942, c. de - reconstruído e erguido no local onde hoje se encontra, aproveitando elementos da primitiva estrutura, seguindo uma gravura publicada no Panorama, em 1839.

Dados Técnicos

Sistema estrutural autónomo.

Materiais

Estrutura em cantaria de mármore; ferros de sujeição em ferro.

Bibliografia

ALMADA, Vitorino, Elementos para um Dicionário de Geographia e História Portuguesa - Concelho d'Elvas, 1888; KEIL, Luís, Inventário Artístico de Portugal - Distrito de Portalegre, vol. I, Lisboa 1940; MALAFAIA, E.B. de Ataíde, Pelourinhos Portugueses - tentâmen de inventário geral, Lisboa, Imprensa Nacional - Casa da Moeda, 1997; PROENÇA, Raul, Elvas in Guia de Portugal, Lisboa, 1927.

Documentação Gráfica

Documentação Fotográfica

IHRU: DGEMN/DSID, SIPA

Documentação Administrativa

DGARQ/TT: Memórias Paroquiais (vol. 13, n.º 14, fl. 143-146)

Intervenção Realizada

Nada a assinalar.

Observações

*1 - o pelourinho é quinhentista e provém de Ouguela concelho de Campo Maior.

Autor e Data

Rosário Gordalina 1991 / 2008

Actualização

 
 
 
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