Pelourinho de Maçãs de Dona Maria

IPA.00001793
Portugal, Leiria, Alvaiázere, Maçãs de Dona Maria
 
Pelourinho seiscentista transformado em cruzeiro, bastante simples, mas protegido por alpendre com colunas toscanas e remate em cúpula, talvez da mesma época da estrutura, o que implica que a mesma nunca tenha sido um pelourinho, mas um cruzeiro alpendrado de origem. Assenta em soco quadragular de quatro degraus, plinto paralelepipédico bastante alto e coluna toscana, de onde evolui uma cruz latina.
Número IPA Antigo: PT021002040002
 
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Registo

 
Edifício e estrutura  Estrutura  Judicial  Pelourinho  Jurisdição senhorial  Sem remate

Descrição

Estrutura em cantaria de calcário, composta por um alpendre sustentado por quatro colunas toscanas e remate em cúpula falsa, onde se insere um cruzeiro sustentado por soco quadrangular de quatro degraus, sobre o qual assenta uma coluna de base prismática quadrangular, bastante elevada, com fuste cilíndrico e capitel toscano, rematado por cruz latina simples.

Acessos

Largo formado pela junção da Rua Principal de Maçãs de Dona Maria com a Rua Comandante Isidoro Marques Rosa.

Protecção

Categoria: IIP - Imóvel de Interesse Público, Decreto n.º 23 122, DG, 1.ª série, n.º 231 de 11 outubro 1933

Enquadramento

Urbano. Rodeado por construções de épocas diferentes, como o edifício onde em tempos funcionou o tribunal da vila e o edifício recente da Casa do Povo.

Descrição Complementar

Utilização Inicial

Judicial: pelourinho

Utilização Actual

Religiosa: cruzeiro

Propriedade

Pública: estatal

Afectação

Autarquia local, Artº 3º, Dec. nº 23 122, 11 Outubro 1933

Época Construção

Séc. 17 (conjectural) / 19 (conjectural)

Arquitecto / Construtor / Autor

Desconhecido.

Cronologia

1257 - doação da povoação de Pereiro em testamento a D.Maria Pais Ribeiro, a Ribeirinha, por D. Sancho I; passa a denominar-se Maçãs de D. Maria; séc. 16 - a vila pertence aos Marqueses de Vila Real; 1514, 12 Novembro - concessão de foral por D. Manuel I; séc. 17 - data provável de construção do cruzeiro ou pelourinho; 1641 - confiscação dos bens dos Marqueses de Vila Real, por D. João IV e integração dos mesmos na Casa do Infantado; 1712 - é da Comarca de Ourém; tem 40 vizinhos; 1758, 25 Abril - nas Memórias Paroquiais, assinadas pelo pároco António José Álvares Pimentel Teixeira, é referido que a povoação, com 415 vizinhos, pertence à Casa do Infantado; é concelho autónomo e tem 2 juízes ordinários, oficiais e escrivão da câmara; séc. 19 / 20 - data provável de transformação em cruzeiro.

Dados Técnicos

Sistema estrutural autónomo.

Materiais

Estrutura em cantaria de calcário.

Bibliografia

COSTA, António Carvalho da (Padre), Corografia Portugueza, vol. III, Lisboa, Officina Real Deslandesiana, 1712; MALAFAIA, E.B. de Ataíde, Pelourinhos Portugueses - tentâmen de inventário geral, Lisboa, Imprensa Nacional - Casa da Moeda, 1997; http://www.patrimoniocultural.pt/pt/patrimonio/patrimonio-imovel/pesquisa-do-patrimonio/classificado-ou-em-vias-de-classificacao/geral/view/73713 [consultado em 2 janeiro 2017].

Documentação Gráfica

Documentação Fotográfica

Documentação Administrativa

DGARQ/TT: Memórias Paroquiais (vol. 22, n.º 6, fl. 25-30)

Intervenção Realizada

Nada a assinalar.

Observações

Autor e Data

Isabel Mendonça 1991

Actualização

 
 
 
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