Pelourinho de Maiorga

IPA.00001789
Portugal, Leiria, Alcobaça, Maiorga
 
Pelourinho quinhentista, de pinha piramidal torsa, com soco centralizado de quatro degraus, onde assenta base elaborada e fuste torso com faixas ornadas por esferas, encimada por capitel cilíndrico e pinha. É bastante adornado, com a base ornada por flores-de-lis estilizadas, encimadas por fuste torso com anel central e capitel ornado por elementos fitomórficos.
Número IPA Antigo: PT031001090007
 
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Registo

 
Edifício e estrutura  Estrutura  Judicial  Pelourinho  Jurisdição monástica  Tipo pinha

Descrição

Estrutura em cantaria de calcário, composta por soco de quatro degraus, alternadamente circulares e hexagonais, sobre o qual assenta coluna de base oitavada com elementos decorativos sugerindo flores-de-lis, fuste cilíndrico com faixas helicoidais ornados com boleados, aneletes em torsal nas duas extremidades e na parte central, capitel com cesto ornado com elementos vegetalistas, ábaco octogonal de lados côncavos, remate em forma de pinha piramidal, truncada no vértice.

Acessos

Largo do Pelourinho. WGS84 (graus decimais) lat.: 39.578655; long.: -8.980420

Protecção

Categoria: IIP - Imóvel de Interesse Público, Decreto n.º 23 122, DG, 1.ª série, n.º 231 de 11 outubro 1933

Enquadramento

Urbano. Ao centro de um pequeno largo, em frente à igreja matriz e à antiga igreja da Misericórdia, Capela do Espírito Santo (v. PT031001090032).

Descrição Complementar

Utilização Inicial

Judicial: pelourinho

Utilização Actual

Cultural e recreativa: marco histórico-cultural

Propriedade

Pública: estatal

Afectação

Autarquia local, Artº 3º, Dec. nº 23 122, 11 Outubro 1933

Época Construção

Séc. 16

Arquitecto / Construtor / Autor

Desconhecido.

Cronologia

1313 - a povoação integra os coutos de Alcobaça, tendo foral concedido pelo abade; 1454 - concessão de foral pelo abade de Alcobaça, D. Frei Gonçalo Ferreira; 1514, 23 Agosto - concessão de foral novo por D. Manuel I; provável construção do pelourinho; 1712 - é da Comarca de Leiria e couto do Mosteiro de Alcobaça, cujo ouvidor assiste ao governo da vila; tem 140 vizinhos, governada por 2 juízes ordinários, 2 vereadores, procurador do concelho, escrivão da câmara, escrivão judicial e escrivão dos órfãos; 1758, 10 Abril - nas Memórias Paroquiais, assinadas pelo pároco Manuel de Sousa Lima, é referido que a povoação, com 107 vizinhos, constitui um couto da Abadia de Alcobaça; tem juiz ordinário, vereadores, procurador do concelho e escrivães.

Dados Técnicos

Sistema estrutural autónomo.

Materiais

Estrutura em cantaria de calcário.

Bibliografia

ALMEIDA, José António Ferreira de, Tesouros Artísticos de Portugal, Lisboa, 1988; COSTA, António Carvalho da (Padre), Corografia Portugueza, vol. III, Lisboa, Officina Real Deslandesiana, 1712; GARCIA, Eduíno Borges, Ácerca dos Pelourinhos dos Coutos de Alcobaça, Alcobaça, 1975; MALAFAIA, E.B. de Ataíde, Pelourinhos Portugueses - tentâmen de inventário geral, Lisboa, Imprensa Nacional - Casa da Moeda, 1997; SOUSA, Júlio Rocha e, Pelourinhos do Distrito de Leiria, Viseu, 2000; http://www.patrimoniocultural.pt/pt/patrimonio/patrimonio-imovel/pesquisa-do-patrimonio/classificado-ou-em-vias-de-classificacao/geral/view/72360 [consultado em 5 agosto 2016].

Documentação Gráfica

Documentação Fotográfica

IHRU: DGEMN/DSID

Documentação Administrativa

DGARQ/TT: Memórias Paroquiais (vol. 22, n.º 34, fl. 225-230)

Intervenção Realizada

Nada a assinalar.

Observações

Autor e Data

Isabel Mendonça 1991

Actualização

 
 
 
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